Postagem em destaque

Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

Mostrando postagens com marcador prisão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador prisão. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de janeiro de 2012

Rita Lee entra em surto, é detida e liberada. Chamem a Maria do Rosário, o Gilberto Carvalho, a Dilma Rousseff, o Paulo Teixeira…

Rita Lee entra em surto, é detida e liberada. Chamem a Maria do Rosário, o Gilberto Carvalho, a Dilma Rousseff, o Paulo Teixeira…


Leiam o que informa Marcus Preto, na Folha Online. Volto depois:

A cantora Rita Lee, 67, foi liberada após prestar depoimento e assinar um boletim de ocorrência numa delegacia de Aracaju (SE). Ela foi detida por policiais ao fim do último show de sua carreira, no Festival Verão Sergipe. Ao avistar policiais na plateia, a cantora declarou que não os queria em sua apresentação. “Vocês são legais, vão lá fumar um baseadinho.” O imbróglio começou no meio do show, quando a cantora afirmou ter visto membros de seu fã clube, que viaja trás dela pelo Brasil, sendo agredidos pelos policiais. Tendo se aproximado do palco, os policiais foram xingados pela cantora de “cavalo”, “cachorro”e “filho da puta”. “Sobe aqui”, dizia Rita a eles, desafiando-os. Ela fez o show até o final, quando foi levada à delegacia.
O boletim de ocorrência foi tipificado como “desacato e apologia ao crime ou ao criminoso (art. 287 do Código Penal)”. “A sensatez falou mais alto no momento, por isso a polícia não parou o show”, disse o tenente-coronel Adolfo Menezes, responsável pelo policiamento do show. A ex-senadora e hoje vereadora de Alagoas Heloisa Helena (PSOL) chegou à delegacia antes de Rita e para assinar o B.O. como testemunha a favor do caso. No mesmo boletim Rita disse que” não tem nata a relatar a cerca dos fatos no noticiário, justificando apenas que todo o ocorrido se deu como uma reação emocional, provocada pela ação truculenta desnecessária”.
O governador Marcelo Déda (PT), que assistiu à apresentação, disse ter testemunhado “um espetáculo deprimente” por parte de Rita. “A polícia não tinha feito nenhum tipo de ação que justificasse [a atitude da cantora]“, declarou Déda. Para o governador, a cantora tentou colocar o público, estimado em 20 mil pessoas pela organização, contra os policiais, o que poderia levar a uma “confusão generalizada”, segundo ele.
No Twitter, Beto Lee, filho de Rita, protestou: “A policia de Aracaju levou minha velha para a delegacia. Bando de frouxo”. A própria cantora tuitava ao lado dos policiais: “Tô indo p/ a delegacia…a polícia d Aju ñ gosta d mim mas Sergipe gosta, estou dentro do carro, eles estaaoentravv [sic]“. Pelo microblog, o cantor Lobão também se manifestou: “Mas era soh o que faltava…prender a Ritinha eh de última!”.
VolteiO que eu tenho a dizer? Ou o remédio da Rita Lee acabou ou que ela precisa trocar de substância. Tem todo jeito de ser um surto. Imaginem se milhares de, sei lá, 5% de uma platéia estimada em 20 mil pessoas decidissem partir pra cima de policiais, pais de família que estão lá fazendo o seu trabalho. Poderia acontecer uma tragédia.>>>http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/rita-lee-entra-em-surto-e-detida-e-liberada-chamem-a-maria-do-rosario-o-gilberto-carvalho-a-dilma-rousseff-o-paulo-teixeira/

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Polícia continua fazendo um trabalho elogiável...

mas, a parte intelectual e literária da Justiça não acompanha o esforço da Polícia e nem consegue melhorar seu desempenho de aplicar sentenças. Só aplica 'penas'. Penas é eufemismo para condenações...

O traficante "Nem" em um momento de azar...

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/traficante-nem-da-rocinha-e-preso-nesta-madrugada

"Bandido que controlava favela com crueldade e desafiava o estado foi preso quando tentava fugir, escondido no porta-malas do carro de um de seus advogados, que tentou corromper PMs com 30 mil reais..."


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A criançada invade a reitoria da USP...

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/usp-divulga-videos-da-invasao-da-reitoria/n1597352227173.html

A criançada é bem nutrida, se veste bem, parece sem futuro (?), organiza-se como bandidos que assaltam e não querem mostrar os rostos, a expressão corporal é desleixada, todavia, parecem ter boas camas para dormir em casa, boa alimentação em casa, boa educação em casa, bons recursos para gastar no que desejam, e uma autoestima, infelizmente,pelas ações, baixa.
Uma pergunta a respeito da baderna na USP: quem vai pagar os prejuízos da destruição de equipamentos, de material escolar e etc? Afinal, a criançada não paga mensalidade, tem recursos, não tem doença que impeça de forçar portas, subir pelas paredes, tem "saúde de vaca premiada" como diria Nelson Rodrigues. Os pais da meninada não conseguiriam reconhecer seus 'adorados baderneiros' nos vídeos?
Vamos pensar: os meninos estavam fumando maconha e deu essa confusão. Se fosse na casa deles estaria tudo bem! Então eles consideram a USP a casa deles, possivelmente. Concluímos que se estavam na sua casa poderiam fumar a maconha... Agora, uma dúvida: eles destruiriam móveis, equipamentos de suas casas???
Tentei colocar os vídeos no post, mas, não consegui. Melhor seria ver a reportagem do Ig!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Anistia Internacional pede prisão para Bush

http://www.tvi24.iol.pt/internacional/amnistia-internacional-bush-tortura-cia-eua-canada/1288690-4073.html
"O pedido consta em um memorando enviado pela organização humanitária internacional às autoridades canadianas em 21 de Setembro, informou a AI em comunicado citado pela agência «France Press».

«O Canadá é obrigado, devido às suas obrigações internacionais, a prender e processar o ex-presidente Bush pela sua responsabilidade em crimes contra o direito internacional, entre eles a tortura», declarou Susan Lee, directora da organização para a América..."

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O caso de Breno ou o ocaso de Breno...


A reportagem conta a História de breno no futebol alemão


O desenvolvimento da narrativa é um texto com conteúdo emocional - New Journalism - uma técnica européia de mostrar a notícia 

FUTEBOL | 27.09.2011

O caso Breno e os antecedentes de um incêndio

O que começou como uma crise esportiva logo se transformou num caso jurídico. As grandes expectativas, as lesões e as dificuldades de integração são o pano de fundo do caso Breno.

Quando se buscam momentos que ilustrem a carreira de Breno na Alemanha, as primeiras cenas que vêm à memória são da sua chegada ao aeroporto de Munique, acompanhado do pai, em 2008.
O jovem, então com 18 anos, observava com timidez o que acontecia ao seu redor, bombardeado por perguntas da imprensa feitas num idioma que ele sequer entendia, na dúvida se parava para atender aos repórteres ou se seguia caminhando sem saber ao certo para qual direção.

Mais tarde, o jogador reconheceria que, já naquele primeiro momento na Alemanha, havia ficado claro para ele quão grande era a mudança que teria que enfrentar em sua vida.
Durante os primeiros meses ele esteve o tempo todo acompanhado por membros da sua família e cercado pelos seus compatriotas no Bayern, Zé Roberto e Lúcio. No entanto, os jogadores não podiam se ocupar o tempo todo do colega recém-chegado, entre outros motivos porque, apesar da nacionalidade que os unia, também os separava a rivalidade esportiva, especialmente no caso de Lúcio, capitão da seleção brasileira e zagueiro titular da equipe alemã.

Isolamento involuntário

Breno aprendeu que no mundo do futebol, e em especial num grande clube como o de Munique, a solidão é quase um pré-requisito para exercer a profissão. Não surpreende que, em vez de fazer amizade com os colegas do Bayern, seus dois melhores amigos na Alemanha sejam os jogadores Alexander Baumjohann, meio-campista do Schalke, e Dante, zagueiro do Möchengladbach.
Hoeness (e) e van Gall: grandes expectativas sobre o brasileiroHoeness (e) e van Gall: grandes expectativas sobre o brasileiroBreno conheceu Baumjohann durante a breve – e fracassada – passagem do alemão pelo Bayern. Por ter uma esposa brasileira, ele fala bem português. Talento jovem, assim como Breno, Baumjohann compartilha com este a sina de ter um destino promissor que custa a se concretizar por culpa das lesões ou da falta de confiança dos técnicos.

Após uma longa pausa de oito meses, Breno voltou aos estádios em janeiro deste ano. Um tempo longo, durante o qual ele acabou perdendo contato com os integrantes do Bayern de Munique – os quais via apenas rapidamente, ao entrar e sair da sala de recuperação física. Quando retornou aos treinos, foi tratado como um novo jogador, apesar de já estar na terceira temporada vestindo o uniforme do time da Baviera.

Durante o tempo de recuperação, confessou o zagueiro, ele esteve absolutamente sozinho e isolado do clube. "Foram longos meses quase que exclusivamente recolhido em casa. Graças a Deus minha mulher me deu forças e esperanças, porque na verdade eu me senti derrotado, inútil e deprimido", contou.

O jogador procurou, sem muito sucesso, tirar proveito da sua pausa obrigatória e se propôs a aprender melhor o idioma alemão. Para se obrigar a falar e a entender o idioma do país em que mora, Breno passou a recusar a ajuda de amigos e conhecidos nas traduções: ia sozinho a consultas médicas e ao supermercado, onde contava com a paciência de vendedores e caixas para fazer as compras. Apesar do esforço, quando voltava para casa – onde passava a maior parte do tempo –, estava de novo num ambiente em que só se falava português.

Sucessivas lesões
Para procuradores, Breno teria causado incêndio em sua casaPara procuradores, Breno teria causado incêndio em sua casaDe uma forma ou de outra, o brasileiro superou o longo período sem jogar e, quando finalmente voltou aos gramados, surpreendentemente conquistou uma vaga na formação titular do Bayern, com a ajuda do treinador Louis van Gaal. Mas ele novamente seria traído pela sorte: um erro dele no estádio Allianz Arena, na partida de oitavas de final da Liga dos Campeões contra a Inter de Milão, selou a eliminação do Bayern e a saída de Breno do grupo de titulares.

Breno passou a jogar esporadicamente – sua última partida foi em abril – e as lesões não pararam de aparecer. Primeiramente veio a ruptura de ligamentos, da qual nem bem tinha se recuperado e que o obrigou a novamente operar o joelho. Depois vieram problemas com o peso e uma nova intervenção cirúrgica no tornozelo.

Assim, o jogador no qual o Bayern investia para o futuro, sobre o qual o presidente do clube, Uli Hoeness, afirmava que seria um dos melhores zagueiros do mundo em pouco tempo, chegava à metade de seu contrato na Alemanha praticamente ocupado apenas com terapias de recuperação física. Na semana passada, pouco antes do incêndio em sua casa, os médicos decidiram pela necessidade de uma terceira cirurgia em seu joelho.

Futuro incerto

Uma nova passagem pela sala de operações significaria uma nova longa pausa do futebol. Por conta de suas lesões, Breno já não recebia há alguns meses o valor integral do seu salário. Seu contrato vence no meio do ano que vem e, em casos normais, um jogador com problemas físicos e poucas oportunidades de demonstrar seu talento em campo tem grandes dificuldades de renovação. Problema ainda maior considerando que ele não fala bem alemão.
Sucessivas lesões obrigaram o jogador a longas pausas em campoSucessivas lesões obrigaram o jogador a longas pausas em campo
Por conta do incêndio em sua residência, que promotores de Munique o acusam de ter provocado, a situação é ainda mais complicada. "Não vamos abrir mão do Breno", afirmou o Bayern por meio de declaração do presidente do clube. Por outro lado, esta é a primeira vez na história do time que um jogador em atividade é detido, e assim permanecerá por algum tempo, até que se esclareça se realmente não existe risco de fuga.

O futuro de Breno é incerto. No aspecto esportivo, ele ainda vai precisar passar por uma cirurgia e, na melhor das hipóteses, só poderá voltar a jogar em 2012. No aspecto jurídico, terá que enfrentar um processo para determinar sua responsabilidade no incêndio em sua casa. Seu estado de saúde psicológico ainda é desconhecido.

O diretor do Instituto Max Plank de Munique, Florian Holsboer, que prestou assistência psicológica a Breno depois do incêndio, fez o melhor resumo sobre a situação do jogador brasileiro: "É preciso ver o caso da seguinte forma: um jovem e talentoso jogador de futebol chega a um país estrangeiro abaixo de muitas expectativas, espera-se dele que renda o mais rapidamente possível. Mas o jovem se lesiona e já não tem oportunidade de se integrar a esse novo mundo, perde suas raízes, é isolado e, no final, coloca-se ele na prisão".

Autor: Daniel Martinez (ms)
Revisão: Alexandre Schossler www.dw-world.de/brazil