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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

quarta-feira, 7 de março de 2012

O mais novo hit da BBC - Ricardo Noblat: O Globo


Por Mariana Caminha

CARTAS DE LONDRES

O mais novo hit da BBC

A inglesa Jennifer Worth, falecida no ano passado aos 75 anos, devido a um câncer, sempre foi conhecida pelo espírito altivo e pelo gênio forte.
Worth foi uma midwife de respeito. Lembram-se delas, as midwives? Para quem já se esqueceu, trata-se daquelas mulheres que auxiliam as mães na hora do parto. Uma parteira, por assim dizer.
Depois de acumular muita experiência no assunto, Worth decidiu largar o ofício para se dedicar à música. Não satisfeita, depois de alguns anos resolveu consagrar-se às letras.
E foi como autora que conheceu o sucesso, com o lançamento da trilogia Call the Midwife, baseada em suas experiências como parteira na Londres dos anos 1950.
Muito provavelmente, ela escreveu seus livros com o intuito de manter viva a memória daquilo que viu, e daqueles com quem dividiu seus medos e anseios quando jovem. Mal sabia que suas lembranças fariam história em uma das emissoras de televisão mais famosas do mundo.
Infelizmente, Worth não viveu até o dia do lançamento da série Call the Midwife, pela BBC 1. O drama, que se passa na área do East End londrino durante os anos 50, caiu no gosto popular e foi a produção com lançamento de maior audiência da história da BBC.
Ontem assisti ao primeiro episódio da série, após semanas de resistência. Depois de uma overdose de midwife na vida real (durante a minha gravidez e parto em Londres), tinha praticamente certeza de que nada daquela “novela” me interessaria. Ah, como estava enganada…
Mais uma vez, a BBC acertou em cheio: não dá para parar de assistir àquilo. Pode até ser reflexo dos tempos de crise, como muitos afirmam, mas o telespectador (e aí me incluo) vê naquele cenário, e naquelas meninas vestidas de enfermeira, a receita exata para o escapismo.
Por tudo isso, Call the Midwife é o que há demais meloso na televisão inglesa. E todo mundo adora.
Mas o melhor da série é que, em meio ao melodramático, pode-se aprender muito sobre a história da Inglaterra, especialmente no que se refere à saúde daqueles que viveram na capital inglesa há mais de meio século.
As condições nas quais as mulheres tinham seus filhos eram as mais precárias, como mostram alguns episódios, isso sem falar nas condições gerais de moradia da população.
De fato, é uma grande pena Jennifer Worth não poder assistir a tudo isso. Adoraria saber a sua crítica sobre a produção da BBC.
Diante do que nunca saberemos, fica para nós o deleite ao assistir às memórias de uma midwife, profissão que ainda hoje é de grande importância para as mulheres inglesas e para pessoas que, como eu, elegeram a Inglaterra como lugar para conhecer aquilo que se chama maternidade.

Mariana Caminha é formada em Letras pela UnB e em jornalismo pelo UniCEUB. Fez mestrado em Televisão na Nottingham Trent University, Inglaterra. Casada, mora em Londres, de onde passa a escrever para o Blog do Noblat sempre às segundas-feiras. Publicou, em 2007, o livro Mari na Inglaterra - Como estudar na ilha...e se divertir

terça-feira, 6 de março de 2012

Escrever, falar, comunicar, relatar são atividades perigosas hoje em dia...




06/03/2012 | 18:16

Blogueiro descumpre decisão judicial

FotoHERALDO PEREIRA É UM DOS MAIS QUERIDOS E ADMIRADOS JORNALISTAS BRASILEIROS
O blogueiro Paulo Henrique Amorim descumpriu três vezes a decisão judicial que o obrigava a se retratar com o jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo. “O problema do senhor Amorim agora deixa de ser com o Heraldo. Passa a ser com a Justiça”, afirmou o advogado do jornalista, Paulo Roque Khouri. A informação é do jornalista Marcio Chaer, do site Consultor Jurídico (Conjur), que acrescenta: "Venceu nesta terça-feira (6/3) o prazo para que Amorim publicasse a retratação na Folha de S.Paulo e no Correio Braziliense. O pedido de desculpas saiu apenas no Correio, mas fora dos termos estabelecidos — ele acrescentou trechos não previstos, como uma ameaça à imprensa, caso alguém noticie a sua capitulação como uma condenação." Clique aqui para a íntegra do texto do Conjur...

Michel Teló foi furtado na Espanha onde está em excursão... e canta para o ladrão: "Ai se eu te pego..."



Michel Teló, conhecido pelo seu grande sucesso «Ai Se Eu Te Pego», foi vítima de furto num hotel em Múrcia, Espanha, no domingo. Não há informação sobre os objetos que foram levados, mas a polícia já está informada do sucedido, noticia o site do jornal «La Verdad».

Um homem ter-se-á feito passar pelo representante do cantor e conseguido aceder ao seu quarto de hotel, de acordo com o LaVerdad.es. A direção do hotel Conde de Floridablanca não prestou declarações, mas confirmou a presença do cantor nas instalações.

Michel Teló iniciou a sua digressão europeia há duas semanas em Lisboa e atuou em Múrcia no domingo.


Google abandona Android Market e reúne apps e filmes no Play

Nova loja online reúne aplicativos, filmes, livros e músicas. Foto: Reprodução
Nova loja online reúne aplicativos, filmes, livros e músicasFoto: Reprodução
O Google anunciou nesta terça-feira o lançamento de um portal de entretenimento que reúne aplicativos para celulares e tablets, músicas, filmes e livros. O objetivo da companhia com o Google Play, que substitui a loja de aplicativos do Android, é reunir na nuvem todos os arquivos de entretenimento digital e sincronizá-los entre todos os dispositivos do usuário.
A loja tem no catálogo 20 mil músicas gratuitas, além de outras milhões de faixas pagas, 450 mil aplicativos e games para Android, e-books e milhares de filmes. O Google afirma que está atualizando os aplicativos do Android Market nos celulares para o Google Play, e que todos os conteúdos comprados anteriormente continuarão disponíveis no novo sistema.
Para comemorar a inauguração da nova loja, o Google vai disponibilizar alguns conteúdos a preços promocionais por uma semana. Por enquanto, a loja estará disponível nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Japão. Nos demais países, como o Brasil, por enquanto, o Google Play só disponibiliza aplicativos.
Terra oferece serviços de música e filmes
Terra TV Video Store atua no mercado desde 2010, e tem mais de 200 mil usuários cadastradosA locadora online oferece séries e filmes com qualidade standard ou em alta definição (HD), simultaneamente à chegada dos filmes às locadoras físicas.
Já o Sonora, serviço online que permite ouvir milhares de músicas, atua há cinco anos. O serviço é o mais completo canal de música da América Latina, e traz canções 100% legalizadas, lançamentos nacionais e internacionais exclusivos e a possibilidade de compartilhar os títulos por email, Facebook, Twitter e Orkut. No Sonora o usuários pode ouvir música ilimitada pela web ou baixar títulos em MP3 para ouvir no PC, celular e tablet.

Erupção solar classificada como poderosa deve chegar à Terra e mostrar beleza e preocupação dizem cientistas do SWPC....


Quantos episódios naturais acontecem sem nossa percepção...?!

Una erupción solar envía plasma y partículas radiactivas a la Tierra
6 marzo 2012
07:47 AM ET

Una erupción solar envía plasma y partículas radiactivas a la Tierra

Una poderosa erupción solar se registró el lunes y se espera que la onda expansiva de plasma y partículas solares alcancen la Tierra en dos o tres días, lo que probablemente incremente las auroras boreales, informó el Centro de Predicciones Climatológicas Espaciales (SWPC, por sus siglas en inglés).
El poderoso destello se produjo las primeras horas del lunes en la superficie del Sol, agitada por su periódica temporada de tormentas.
La erupción solar fue clasificada en un nivel X1.1, el más poderoso de la escala, de acuerdo con el SWPC

São Paulo, a última fronteira | Instituto Millenium

São Paulo, a última fronteira

5 de março de 2012 
Autor: Guilherme Fiuza
pequeno normal grande
Guilherme Fiuza
A capital paulista é o último reduto que falta para os companheiros. Desta vez, Lula resolveu não brincar
As eleições na capital paulista não serão municipais. A política nacional está se mudando de malas e bagagens para a cidade de São Paulo. O debate dos problemas locais será o pretexto para o próximo capítulo da disputa pelo poder no Brasil – se é que ainda se pode chamá-la de disputa, com o arrastão dos oprimidos profissionais aproximando-se da hegemonia.
São Paulo é o último reduto a ser conquistado pelos companheiros. Minas Gerais ainda está sob governo inimigo, mas não chega a ser um problema tático: Belo Horizonte já é dos amigos do consultor Fernando Pimentel, que mata o tempo no ministério de sua comadre enquanto näo vira governador. O Rio de Janeiro já estava anexado, o Rio Grande do Sul com Tarso Genro é praticamente a nossa Cuba e o Nordeste é todo do filho do Brasil. Falta São Paulo.
E, desta vez, Lula resolveu não brincar. Pediu licença a Martas e Mercadantes, consultou o oráculo (Dirceu) e preparou a bomba: Dilma. Não aquela que está no Palácio do Planalto, claro. O ex-presidente arranjou outra Dilma. Esta se chama Fernando Haddad, mas o nome não importa. Ou melhor, importa: tem de ser inexpressivo. Assim, o padrinho poderá dar vida a seu Pinóquio, embalá-lo para presente, e os súditos acreditarão no que vier escrito na caixa.
Se a alquimia funcionou com Dilma, não pode ter erro. Na semana passada mesmo o país assistiu a mais um showroom do produto. Após o incêndio na base brasileira da Antártica, a presidente saiu de trás dos discursos escritos e dos teleprompters e alçou voo com suas próprias palavras. Foi comovente. Dilma tentava completar cada frase com bravura, fazia pausas olhando para o nada, persistia em sua obsessão de fazer sentido e, mesmo não tendo completado um raciocínio, embaralhada em sua própria mensagem sobre prejuízos materiais e humanos, mostrou que é brasileira e não desiste nunca.
As pesquisas não mentem (ou não mentem muito): essa brasileira tenaz, que ainda há de brindar o país com uma ideia própria, tem índice recorde de aprovação como estadista. E quem tira uma presidente da cartola haverá de tirar um prefeito.
Na largada de sua campanha, Fernando Haddad já mostrou que também é bom de improviso. Com a debandada do prefeito Gilberto Kassab – o curinga de aluguel da política brasileira – para a candidatura recém-anunciada de José Serra, o ex-ministro da Educação disse o seguinte: “Fico mais tranquilo, porque vou representar melhor as ideias em que acredito. Está mais adequado o candidato ao discurso”. Tradução: eu ia fazer um discurso favorável à situação, mas, como o atual prefeito deixou de ser meu aliado eleitoral, vou poder fazer um discurso de mudança.
Depois dessa declaração, podem acusar Haddad de qualquer coisa, menos de inibição. Nunca se viu um político assumir com tanta franqueza: eu quero o poder, o discurso eu vejo na hora.
Desinibido e coerente. Da mesma maneira que é secundário o que Haddad pretende fazer em São Paulo, também era secundário o que ele fazia no MEC. Todos viram o Enem infernizando os estudantes brasileiros com vazamentos e erros primários de impressão, enquanto o ministro Haddad pulava de palanque em palanque para eleger Dilma Rousseff. Um missionário.
Depois sobreveio o tricampeonato do caos no Enem, refletindo a profunda dedicação do ministro Haddad a seu trabalho: montar a candidatura a prefeito de São Paulo. Cuidar direito do Enem não dá notoriedade a ninguém. Haddad foi à luta do eleitorado gay, lançando uma cartilha escolar sobre homossexualismo. Infelizmente, essa revolução pedagógica não resistiu à patrulha evangélica, que também é filha de Deus (e como adversária eleitoral é o diabo).
Se educar não dá ibope, Haddad teve uma sacada genial no MEC: deseducar. Foi a público defender livros didáticos com erros de português, dizendo ao povo que não aceitasse a discriminação linguística. Viva a revolução.
Mas tudo isso é detalhe diante de um momento verdadeiramente histórico. Na despedida de Haddad do ministério, Lula aparece de chapéu, para tirá-lo em seguida, exibindo o visual transformado pela quimioterapia. Abraça seu candidato, enquanto Dilma chora. É a perfeição.
Que outro candidato terá uma plataforma dessas para administrar São Paulo?
Fonte: revista Época

Dez ovos que geram vida e beleza e reflexão .... / Hypescience

http://hypescience.com/os-10-ovos-mais-fascinantes-do-mundo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
O modo como os peixes botam ovos varia de espécie para espécie, mas há um ponto em comum: nenhuma mãe realmente fica para ver seus filhos nascerem. A maioria dos peixes não pratica a cópula: a mãe escolhe um local, bota os ovos, e então o macho os injeta com esperma. Em alguns casos a relação é ainda mais “impessoal”: a fêmea os deixa à mercê sem saber quem irá fecundá-lo. Apesar disso, as espécies têm ótimo senso de encontrar lugares seguros para a desova. O aspecto visual de centenas de ovos juntos lembra uma multidão de pequenos olhinhos.
Veja os outros nove>>>>

Cuidado, por favor: viver, escrever e falar é muito perigoso....


02/03/2012
 às 11:25
Pelo mundoVida literária

Houaiss, Shakespeare e outros crimes

Envergonhado com a ação do procurador de Uberlândia contra o dicionário Houaiss, por suposto crime de racismo numa das acepções do verbete “cigano” (verbete que, por via das dúvidas, já foi tirado do ar na versão online do dicionário, tornando o caso ainda mais deprimente)? Console-se pensando no estado americano do Arizona, onde uma campanha de extremistas de direita do Tea Party contra os “estudos étnicos” na rede educacional acaba de botar na lista negra, entre outros autores, um tal de William Shakespeare.
*
O escritor Michel Laub esqueceu a reverência no banco do táxi, pegou a crônica A um jovem, de Carlos Drummond de Andrade – publicada no livro “A bolsa & a vida”, de 1962 – e editou os 31 conselhos literários que o poeta dá a um certo Alípio para transformá-los num decalogozinho mais ao gosto da era digital. O resultado contém alguns toques de atualidade perfurocortante:
Se sentir propensão para o ‘gang’ literário, instale-se no seio de uma geração e ataque. Não há polícia para esse gênero de atividade. O castigo são os companheiros e depois o tédio.
*
Jonathan Franzen está sendo – de novo – bombardeado por acusações
de misoginia, desta vez devido às observações no mínimo deselegantes que enfiou num ensaiosobre Edith Wharton para a “New Yorker”.
*
Quem a esta altura ainda não viu a surpreendente aula-espetáculo (abaixo) dada por Rubem Fonseca – escritor famoso por ser um recluso, mas só para consumo doméstico – no evento literário português Correntes d’Escritas, em Póvoa de Varzim? O vídeo divide opiniões. Há quem torça para o autor de “Feliz ano novo” estender ao território nacional aquele humor performático de professor de cursinho, em consideração aos nativos que o consagraram. Outros adorariam vê-lo de volta à velha reclusão, desta vez para não sair mais.

A saúde do governo - Ricardo Noblat: O Globo

A saúde do governo

Mary Zaidan

Com média de 5,47 no IDSUS, novo índice criado pelo governo para avaliar o Sistema Único de Saúde, o atendimento público à saúde dos brasileiros agoniza. Menos de 2% da população têm serviços avaliados acima de 7. Mais de 20% amargam o descaso absoluto. E não passam de razoável os cuidados com os 73% restantes. Bom mesmo, estamos em falta. Ótimo, nem sonhar.
Se a campeã Vitória e as cidades de Curitiba, Ribeirão Preto, Florianópolis e São José do Rio Preto são mostras de que é possível gerenciar bem os recursos do SUS, alguns resultados são de arrepiar. A cidade do Rio ostenta a lanterninha, com nota 4,33. Algo que provocou a ira ao prefeito Eduardo Paes, mas que pacientes cariocas dificilmente contestarão.
Não menos vexamosa é Brasília. Debaixo do nariz do poder, daqueles que podem se tratar em hospitais nobres paulistanos, a capital do país aparece com o quarto pior índice. Um resultado que materializa o fama de que “o melhor hospital de Brasília é ponte-aérea para São Paulo”.
No SUS, São Paulo também está bem no filme: 10º lugar, com nota 6,21.
Há de se elogiar o ministro Alexandre Padilha por expor as chagas do SUS. Um passo gigantesco para definir políticas e melhorar o atendimento. Mas isso não perdoa o governo que ele integra: os resultados danosos são fruto da absoluta inoperância e de promessas feitas e não cumpridas pela presidente Dilma Rousseff e seu ex.
Lula adora botar a culpa de tudo no fim da CPMF, única grande derrota que sofreu no Senado. Mas ao prometer construir 500 UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) já sabia da rejeição popular ao imposto do cheque. Mais ainda: no palanque de Dilma, quando a CPMF já tinha caído, prometeu outras 500. No total, mil promessas, e apenas 131 UPAs estão funcionando.
O SUS é um sistema avançado. Sua concepção, que valoriza a gestão municipal e a saúde preventiva, é invejável. Mas ainda está longe da excelência proclamada por Lula em janeiro de 2010, quando, ao inaugurar uma UPA em Recife, boquirrotou: “dá até vontade de a gente ficar doente para ser atendido aqui.” Uma insanidade.
Queimou a língua. E muito.
Dilma manteve o mesmo diapasão. A Saúde teve o maior corte no orçamento de 2012. Os R$ 77, 582 bilhões previstos caíram R$ 72, 110 bilhões. Já gastos com pessoal continuaram crescendo. Neste ano batem R$ 203 bilhões, 80% do total dos recursos que o país prevê arrecadar. Na última década, aumentaram mais de 200%, parte nos bolsos de companheiros.
Pelas lágrimas derramadas ao se despedir do ex-ministro Luiz Sérgio, nas contas da presidente, importa mais manter a saúde da coalizão de seu governo.

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan


A Herança Cultural da Inquisição Portuguesa

06/22/2011