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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mensalão chega ao fim de julgamento com uma pitada de indulgência padrão do Brasil



17/12/2012
 às 18:50 \ Direto ao Ponto

O MAIS IMPORTANTE JULGAMENTO DA HISTÓRIA CHEGOU AO FIM COM O TRIUNFO DOS BRASILEIROS DECENTES

Talvez por terem sofrido derrotas demais, os brasileiros decentes parecem incapazes de enxergar uma vitória. E que vitória: nesta segunda-feira, o desfecho do mais importante julgamento da história do Supremo Tribunal Federal oficializou o triunfo do país que presta sobre a corrupção em geral e, em particular, a quadrilha que tentou tomar de assalto as instituições democráticas e ferir de morte o Estado de Direito. Os vilões estão atarantados com o fracasso retumbante. Os vencedores não estão comemorando como deveriam o final feliz do filme que começou há sete anos.
Se entendessem claramente o que acabou de acontecer, incontáveis homens de bem estariam nas ruas, decidindo com a torcida do Corinthians o campeonato das multidões. A temporada na cadeia imposta a figurões do governo Lula vale mais que o gol de Paolo Guerrero. As multas impostas a banqueiros larápios são mais relevantes que as defesas de  Cássio. Em contraste com a justa euforia dos corintianos, a inibição dos democratas atesta que o ceticismo epidêmico deixou sequelas. A maioria parece ainda duvidar da vitória sobre os fora-da-lei.
O mensalão não será julgado, acreditaram até julho deste ano milhões de brasileiros minados pela desesperança. Ninguém será condenado, imaginaram quando foi afinal marcada a data para o início do julgamento. Os ministros punirão os alevinos para poupar peixes graúdos, insistiram depois de confrontados com a discurseira dos advogados de defesa. Só depois das primeiras condenações a imensidão de descrentes admitiu que ainda existem juízes no Brasil.
Existem e, ao menos por enquanto, são majoritários no STF. O acórdão que resume o julgamento estará pronto até março. Assim que for publicado, Altos Companheiros contemplados pelo chefe com a licença para roubar vão saber como é a vida na cadeia. E terão como vizinhos de cela banqueiros, empresários e outros meliantes da primeira classe. Parece mentira. Mas a verdade é que, a partir desta segunda-feira, nada será como antes.
Deixaram de existir os condenados à perpétua impunidade. A contratação de advogados que cobram em dólares por hora já não garante a absolvição de delinquentes juramentados. Expirou o prazo de validade dos salvo-condutos expedidos por Lula e Dilma Rousseff para proteger pecadores. Todos agora sabem que pesquisas de popularidade não conferem a nenhum governante o poder de revogar o Código Penal. A lei finalmente vale para todos.
Os quadrilheiros teriam chegado lá se não tropeçassem na resistência de jornalistas que não estão à venda, na altivez do Ministério Público, na independência do Supremo e, sobretudo, na indignação dos pagadores de impostos que sustentam a farra criminosa. A reação das vítimas implodiu a falácia segundo a qual os habitantes da terra de Macunaíma não dão maior importância a roubalheiras ─ e engolem sem engasgos quaisquer afrontas produzidas por corruptos.
Os fatos fulminaram a fantasia. Joaquim Barbosa virou herói nacional. Ricardo Lewandowski é hostilizado em restaurantes. Ayres Britto é aplaudido nas ruas. Dias Toffoli prefere entrar no cinema com a sala já escura. A manchete do site de VEJA é um perfeito resumo da ópera: “Termina o julgamento do século. A corrupção perdeu”.
Nenhum país muda drasticamente da noite para o dia. Mas o Brasil dormirá nesta noite diferente do que era quando acordou. A cara ficou melhor.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Helio Bicudo fala de suas desilusões: Lula e o PT!


16/12/2012
 às 15:00 \ Política & Cia

VÍDEO HISTÓRICO, a pedidos: Homem de vida impecável, ex-amigo de Lula, Hélio Bicudo, 90 anos, explica por que se afastou do PT, critica Lula por ambição de poder e pergunta como é que o ex-presidente ficou tão ricoO vídeo tem 35 minutos e 29 segundos

Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, detonando o mito Lula (Foto: DEDOC)
Hélio Bicudo, o corajoso homem da lei que enfrentou o Esquadrão da Morte durante a ditadura: vida pessoal impecável, longa militância no PT e desilusão com o partido e com Lula (Foto: Dedoc/Editora Abril)
Hélio Bicudo, 90 anos, advogado e procurador de Justiça aposentado de São Paulo, é o que se costumava chamar de homem de bem. Católico, vida pessoal impecável, foi ele quem teve a coragem de enfrentar o esquema macabro do Esquadrão da Morte em plena vigência da ditadura, pondo a nu seus crimes e levando integrantes à cadeia.
Ligado originalmente à democracia cristã e ao falecido governador Carvalho Pinto, o editorialista do Estadão que eu, então jovem redator do Jornal da Tarde, cumprimentava no elevador da velha sede dos dois jornais na Rua Major Quedinho — olhos muito azuis, físico diminuto e sempre ereto, levando uma invariável pastinha de couro repleta de papéis –, para surpresa de muitos filiou-se ao PT em seus primórdios.
Chegou a ser candidato a vice-governador de São Paulo na chapa de Lula, em 1982, e sua ligação com o ex-presidente era tão profunda que após a derrota abrigou o abatido companheiro em sua própria casa durante um mês. Foi secretário da prefeita Luiza Erundina, candidato ao Senado pelo PT, vice-prefeito de Marta Suplicy.
Mas se desiludiu com o PT e com Lula. Desligado há anos do partido, hoje acha que Lula só queria o poder para se locupletar, considera que os apregoados ideais do começo do PT não eram verdadeiros, que Lula nunca quis ser “Pai dos Pobres”, mas, sim, tutelar os pobres em seu próprio benefício.
Critica o aparelhamento do Estado promovido pelo ex-presidente, sua sede de poder e põe em questão até a riqueza pessoal que Lula teria acumulado.
Um espanto.
O vídeo foi gravado pelo blog Revoltados On Line, e tem 35 minutos e 29 segundos. Quem não tiver paciência para assisti-lo todo pode ficar sossegado que já nos primeiros 2 ou 3 minutos há material suficiente para meditar muito sobre o “fenômeno Lula”.
Mas no vídeo inteiro não há 30 segundos que possam ser considerados irrelevantes. Vale a pela conferir.
Há versões mais curtas, de 2 minutos e pouco, de 7 minutos e outras extensões. Muitos leitores, porém, vêm solicitando a postagem desse vídeo histórico. Então, aqui está ele:

Mais do mesmo .... // Claudio Humberto


17/12/2012 | 00:00

Bom de missa

O atual presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, conseguiu manter o emprego, depois que foi a Paris pedir socorro ao ex-presidente Lula. Ficará no cargo mais alguns meses. Paris vale mesmo uma missa.

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17/12/2012 | 00:00

Respeito à fila

Parte do PDT-RS resiste à refiliação de Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, “sentando-se na janela da frente”. Um deputado federal, velho companheiro de Araújo, anda repetindo uma conhecida atitude de Leonel Brizola, que nessas ocasiões mostrava “o final da fila”.

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17/12/2012 | 00:00

Biquíni cavadão

Lula estragou os finais de semana da ex-assessora Rosemary Noronha com a filha e o genro no apartamento 94 em Ponta da Praia, em Santos (SP). Está fechado desde o escândalo, diz um morador do prédio.

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17/12/2012 | 00:00

Ex é para sempre

O ex-marido de Rosemary Noronha continua discretamente “encostado” e pouco visível na assessoria da presidência da estatal aeroportuária Infraero, em Guarulhos.

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17/12/2012 | 00:00

Põe na conta

A Viúva é cega, rica e surda: Dilma vai enviar assessores à China, África do Sul e Japão para tentar reverter o embargo à carne brasileira. O Itamaraty tem diplomatas melhores e mais baratos nesses países.

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17/12/2012 | 00:00

Acordo possível

Relator de projeto que redistribui royalties do petróleo, Carlos Zarattini (PT-SP) acredita que ainda é possível acordo entre estados produtores e não-produtores: “Os ajustes podem ser feitos por Medida Provisória”.

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17/12/2012 | 00:00

Mandou bem

A agência de publicidade Fischer, considerada uma das melhores do País, contratou em Brasília um craque em atendimento: o bom baiano José Badaró assumiu a vice-presidência da empresa.

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17/12/2012 | 00:00

Apagão de gestão

Alguém na CEB, estatal de energia do governo do DF, não gosta do chefe da Casa Civil, Swedenberg Barbosa. O bairro onde ele mora, o Lago Norte, é dos que mais sofrem constantes e demorados apagões.

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17/12/2012 | 00:00

Romaria

Decorado com uma Rosa, o mensalão virou penitência: começou em São Bernando, passou por Santo André e termina com “Santo Inácio”.

Venezuela tenta preencher vazio de um líder político e fica convulsionada pela cobiça humana



QUANDO OS CAUDILHOS DESAPARECEM: 

VENEZUELA FERVE NO CALDEIRÃO 

DO CHAVISMO DIVIDIDO.

O jornalista e escritor cubano Carlos Alberto Montaner, há vários anos exilado, vivendo em Miami e Madrid alternadamente, escreveu um ótimo artigo que está publicado no site do jornal El Nuevo Herald, analisando a latente crise política na Venezuela, insuflada pelo agravamento do estado de saúde do caudilho Hugo Chávez. O título original do artigo é sugestivo: "Quando os caudilhos desaparecem".

Montaner recorre aos três tipos puros de dominação política que estão no coração da teoria política de Max Weber: a dominação tradicional (me obedece porque sempre foi assim), a racional legal  que é típica do Estado moderno (me obedece porque está disposto na lei) e, finalmente, a dominação carismática (me obecece porque eu posso te salvar). Grosso modo é mais ou menos isso que encerram os conceitos operacionais dessas três categorias da filosofia política weberiana. 

Todavia, Weber era um epistemólogo par excellence suficientemente meticuloso e, sobretudo honesto, para não chutar os cânones da ciência. Tanto é que Weber fala em tipos puros ou "tipos ideais" para operar sua análise. Essa tipologia, portanto, não sofre qualquer viés de delírio, porquanto não é substancializada e não servirá jamais como "palavra de ordem" de qualquer líder messiânico. Os tipos são conceitos e não a realidade, porque a realidade não é passível de ser abrangida por um conceito. Este é apenas um facho de luz que clareia um tico da realidade do universo e comprova a limitação do cérebro humano. 

Em rápidas palavras está aí a razão da perenidade da obra weberiana e a sua originalidade e, por isso mesmo, infelizmente, Max Weber continua sendo proscrito da sociologia e da filosofia política ensinadas nas universidades brasileiras pela escumalha marxista.

Voltando ao artigo de Montaner, o escritor recorre aos tipos ideais de Weber para analisar o que começa a acontecer na Venezuela, onde Chávez, um líder carismático se vê castigado por uma doença incurável que irremediavelmente o afastará do poder. E esse tipo de dominação política é o mais instável dos três tipos concebidos por Weber, porque não tem sucessor, ainda que o líder carismático se esforce em nomear herdeiros. Desaparecendo o caudilho - conforme anota Montaner - sobrevem o dilúvio.

Transcrevo no original em espanhol e recomendo a leitura:

EN ESPAÑOL - Chávez lo sabía desde hace algún tiempo. Incluso, él mismo se lo comunicó a varios gobernantes amigos. Su muerte inminente, o a corto plazo, era una noticia demasiado importante para callarla. Les pedía discreción a sus colegas, pero los políticos no se caracterizan por ese rasgo. Guardar secretos es cosa de curas, urólogos y notarios, no de presidentes. O presidentas. 

Chávez, tenía, claro, una esperanza vaga en el milagro. Es un fenómeno que suele sucederles a las personalidades narcisistas que rebasan ciertos obstáculos difíciles. Que Chávez estuviera sentado en Miraflores al frente del estado venezolano era tan improbable como el nacimiento de una jirafa bicéfala y, además, albina. Como todos los caudillos mesiánicos, había interpretado su suerte como el signo inequívoco de haber sido escogido para cumplir un destino superior. Era invulnerable.

Max Weber explicó muy bien los tres orígenes de la legitimidad política. La tradición era el más antiguo. Los reyes, las dinastías y los linajes derivan de este fenómeno. Al rey y al duque se les obedecía porque así había sido siempre. Era la costumbre y se aseguraba que el mandato estaba vinculado a la voluntad divina. 

A biografia de Lula está nas mãos dos companheiros...


Feira Livre


17/12/2012
 às 13:27 \ Feira Livre

‘Tudo ao avesso’, por J. R. Guzzo

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA DE VEJA
Senhor dos Ventos
J .R. GUZZO
O que aconteceria se um belo dia, de passagem por São Paulo, o dr. Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil, recebesse um grupo de voluntários empenhados em alguma causa com méritos indiscutíveis ─ uma entidade que luta contra o câncer infantil, por exemplo ─ e ouvisse deles o seguinte pedido: o banco poderia nos ceder, por caridade, um conjunto de salas no 17° andar do prédio que tem na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta? Precisamos com urgência de espaço nessa área da cidade, e, se a gente pudesse economizar com o pagamento de aluguel, sobraria mais dinheiro para salvar a vida de nossas crianças. “Não pode”, diria na hora o dr. Bendine. “Isso aqui é uma empresa do estado brasileiro. Sabem quanto está valendo o aluguel de um imóvel por aqui? Não se acha nada por menos de 120 reais o metro quadrado. Não dá para ceder de graça uma área assim.” O presidente do BB poderia acrescentar um outro argumento: mesmo que concordasse com o pedido, a Advocacia-Geral da União, que tem por obrigação defender o patrimônio público, jamais aprovaria uma coisa dessas. Fim da conversa.
E se o mesmo pedido fosse feito pelo presidente da República, interessado em instalar nesse 17° andar uma espécie de sucursal paulista do seu gabinete no Palácio do Planalto? O local, como ficou comprovado há pouco, servia como escritório particular de uma quadrilha de delinquentes, segundo a definição da Polícia Federal, do Ministério Público e do próprio ministro da Justiça. O dr. Bendine, diga-se logo, não tem nada a ver com isso; nem era presidente do Banco do Brasil na ocasião em que o espaço foi entregue a uma amiga pessoal do ex-presidente Lula e seus associados, que no momento se preparam para responder a uma ação penal por diversas modalidades de ladroagem. Sorte dele. Seu antecessor, que recebeu a ordem de “disponibilizar” a área, disse “sim, senhor”. E o que poderia ter feito de diferente? Se tivesse, como no caso dos bons samaritanos imaginado acima, a mesma valentia para defender o interesse estatal, seria posto na rua antes de se encerrar o expediente do dia. Ou seja: dez anos de convívio com a moral que Lula e o PT trouxeram para o governo ensinam que o patrimônio público é uma coisa muito relativa no Brasil de hoje. Não pode ser usado em benefício próprio por uns, mas pode por outros ─ e quem não souber a diferença vai ter uma carreira muito curta neste governo dedicado à causa popular.
Eis aí o que Lula, a presidente Dilma Rousseff e o PT criaram de realmente original com sua conduta à frente do governo ─ um país ao avesso, onde o triângulo não tem três lados, mas quantos lados eles acharem que lhes convém. É um mundo onde não existem fatos; só é verdade aquilo que o governo diz que é verdade. No caso da amiga de Lula e dos escroques associados a ela, o ministro da Justiça admitiu no Congresso que havia, sim, uma “quadrilha”, mas decretou que sua existência nos galhos mais altos do governo não tem a menor importância, pois não há provas de que Lula tenha sido beneficiado pela gangue. Sua única participação no caso foi ter nomeado a diretora do tal gabinete. “Só” isso? Sim, só isso; qual é o problema? Além do mais, segundo o ministro, os envolvidos no bando tinham um “papel secundário” na administração pública. Como assim? A chefe do escritório paulista acompanhou Lula em trinta viagens internacionais. Os funcionários “menores” mandavam em agências-chave na máquina federal; um outro era nada menos que o braço-direito do responsável pela Advocacia-Geral da União, onde se dedicava a advogar contra os interesses da União. Seu chefe declarou-se “magoado” com ele, e a presidente Dilma decidiu que essa declaração era uma esplêndida solução para o contratempo todo. O secretário-geral da Presidência, enfim, completou a verdade petista dizendo que só “um ou outro” gângster faz, de vez em quando, alguma coisinha errada no governo.
Deve-se ao sr. secretário, também, a melhor definição do pensamento oficial diante da corrupção no Brasil de 2012: seja lá o que acontecer, nada tem importância, porque “Lula é endeusado por onde passa”. Eis aí uma teoria realmente revolucionária para o direito penal moderno: “Estão previamente absolvidos de qualquer acusação, por mais que baseada em fatos, todos os cidadãos que tiverem índices de popularidade superiores a X%”. O resultado prático de tudo isso só pode ser um: a bandalheira vai continuar a toda, e promete ocupar um espaço cada vez maior na biografia de Lula e de todos os que sobrevivem à sua custa.

Fim das dúvidas do senhor Lula sobre quem o traiu...


Enviado por Ricardo Noblat - 
17.12.2012
 | 17h15m
COMENTÁRIO

STF informa a Lula quem o traiu

No segundo semestre de 2005, quando havia estourado o escândalo do mensalão, Lula foiu à tv pedir desculpas aos brasileiros. Aproveitou para dizer que fora traído. E apunhalado pelas costas.
Nunca quis dizer quem o traiu. Sempre remeteu o caso à Justiça.
O Supremo Tribunal Federal concluiu há pouco o julgamento do mensalão - o mais longo de sua história. Foram 53 sessões. E concluiu:
a) Uma sofisticada organização ctriminosa tentou se apoderar de parte do aparelho do Estado.
b) Para prolongar a permanência do PT no poder, montou-se o esquema do mensalão - o pagamento de suborno para que deputados votassem como queria o governo.
c) Parte do dinheiro do mensalão foi subtraído dos cofres públicos.
d) O STF apontou e condenou os mensaleiros.
Lula, agora, sabe quem o traiu. E apunhalou pelas costas.
De acordo? 

O Brasil tem seu Super-homem ? Olha que tem !


Enviado por Elton Simões - 
17.12.2012
 | 16h09m
GERAL

Mundo Bizarro, por Elton Simões

Distância tem suas vantagens. Permite observar com mais frieza e (talvez) mais objetividade. Formar um ponto de vista sem ser diária e constantemente impactado pelos fatos. Traz (ou pode trazer) objetividade.
Apesar de suas vantagens, a distância, às vezes, faz com que se tenha a impressão de que as coisas se dispensaram de fazer sentido. Nestas situações, não dá para deixar de sentir certa perplexidade. Inevitável ficar confuso. Parece que o Mundo Bizarro se materializou no planeta Terra.
Mundo Bizarro (Bizarro World) é um planeta fictício das histórias em quadrinhos do Super-Homem. É um planeta simetricamente oposto ao planeta Terra, desde seu formato até o comportamento de seus habitantes. No Mundo Bizarro, segue-se o Código Bizarro, que afirma ser crime fazer qualquer coisa do jeito certo, ou criar qualquer coisa perfeita ou bela.
O fato é que algumas discussões parecem fora de lugar ou de tempo. Sem lógica ou sentido. Como no Mundo Bizarro. Nele, provavelmente, a biografia, os eventos não relacionados e o status social servem para isentar cidadãos de responsabilidade por seus atos. Certamente, o conceito de igualdade perante a lei no Mundo Bizarro é considerado subversão.
Os quadrinhos não são específicos quanto a isto, mas acredito que no Mundo Bizarro, a biografia torna cidadãos inimputáveis. Deve ser parte da cultura do Mundo Bizarro imaginar que dados biográficos servem para isentar alguém do peso dos próprios atos.


Felizmente, nos lugares e nas épocas em que fazer sentido é importante, discutem-se fatos; os impactos e significados destes fatos; e as responsabilidades sobre eles. Estas são as bases para determinar recompensas e punições, de acordo com o caso.
A biografia, os eventos não relacionados, o status, a posição social e as características pessoais são externos à discussão. Não servem para determinar os fatos e muito menos ajudam a apontar responsáveis e responsabilidades. Em princípio, todos devem ser tratados igualmente, independentemente do que são, sabem ou têm. É o estado de direito.
Felizmente, isentar cidadãos de responsabilidade pelos próprios atos pertence ao mesmo universo da ficção. E, mesmo assim, só no Mundo Bizarro.

Elton Simões mora no Canadá. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (University of Victoria). E-mail: esimoes@uvic.ca . Escreve aqui às segundas-feiras.

Guerrero é lembrado na Alemanha por causa da vitória do Corinthians

In Hamburg hatte ich immer schlechte Laune“


Im Moment seines größten Triumphes holte Paolo Guerrero (28) die Keule raus.
Der ehemalige HSV-Stürmer, der im Finale der Klub-WM Corinthians Sao Paulo zum Sieg gegen Chelsea schoss (1:0), rechnete nach dem Spiel böse mit seinem Ex-Klub ab.
Guerrero: „In Brasilien habe ich Lebensqualität, da bin ich jeden Tag glücklich. In Hamburg hatte ich mit Sorgen gelebt, hatte jeden Tag schlechte Laune.“
Harte Worte von einem, der seinem Verein selten gute Laune bereitete.
DIE SKANDAL-AKTE GUERRERO! In seiner Zeit beim HSV schlug der Peruaner regelmäßig über die Stränge...
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SAO PAULO HOLT KLUB-WMEx-HSV-Star Guerrero mit Siegtor gegen Chelsea

Quelle: Omnisport
► Im Juni 2009 hatte Guerrero in Peru doppelt Ärger. Beim Länderspiel gegen Ecuador legte er sich mit den Fans an. Als die ihn als homosexuell verspotteten, drehte er durch, brüllte: „Wenn du ein Mann bist, warte ich vor dem Stadion auf dich.“
► Zehn Tage später flog Guerrero beim Länderspiel gegen Uruguay (0:6) vom Platz. Der Angreifer hatte den Elfer zum 0:2 verschuldet, danach ging er auf den Schiri los: „Du Hurensohn“. Folge: Sechs Spiele Sperre. Sein Einspruch vor dem internationalen Sportgerichtshof CAS wurde abgewiesen.
► Winterpause 2009/10: Wegen Flug-Angst brach Paolo vier Rückreisen ab. Zwei zu seinem Arzt in die USA (einmal musste sogar die Maschine umkehren), zwei zurück nach Hamburg.
► Im April 2011 sein übler Flaschenwurf gegen einen Zuschauer. Dafür wurde er für fünf Spiele gesperrt und musste eine Geldstrafe von 100 000 Euro zahlen.
► Mit der brutalsten Blutgrätsche der Saison fällt HSV-Star Paolo Guerrero Stuttgart-Keeper Sven Ulreich in der Nähe der Eckfahne. Rot!
Kein Wunder, dass Guerrero immer mit Sorgen und schlechter Laune in Hamburg lebte. Seine Ursachenforschung: „Ich denke, dass da auch das Wetter seinen Einfluss hatte. In Brasilien habe ich immer gute Laune. So was habe ich in zehn Jahren Europe nicht gehabt.“
Der Peruaner scheint bei Corinthians (sechs Saisontore) sein Glück gefunden zu haben. In Hamburg werden die Fans spätestens jetzt nicht mehr gern an ihn denken...