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terça-feira, 21 de abril de 2015

O que fazer com uma mentira, várias mentiras.. ? Drama da prisão do tesoureiro do PT : o que fazer ?

21/04/2015


O HOMEM BOMBA: "RECADOS" DE VACCARI, O TESOUREIRO, DEIXAM A CÚPULA DO PT APAVORADA.

O comando do PT já não sabe o que fazer com o tesoureiro, agora afastado e preso, João Vaccari Neto: ele tem mandado avisos que não vai aceitar o mesmo destino do ex-deputado cassado e também preso André Vargas (ex-PT-PR). Com parte da família enrolada no Petrolão, os petistas temem que, cedo ou tarde, Vaccari tente acertar uma delação premiada com o Ministério Público e a Polícia Federal.
Vaccari conhece a fundo as finanças do PT, foi alçado ao posto de tesoureiro em 2010. E mais: é amigo próximo do ex-presidente Lula.
A cúpula petista não sabe até onde ceder aos ‘recados’ de Vaccari, já que ele não se afastou voluntariamente do cargo de tesoureiro do PT.
Petistas entraram em pânico com o sumiço de Marice, a cunhada de Vaccari que se entregou à PF. Um deputado definiu: “parece confissão”
Réu em ação penal por corrupção, lavagem e formação de quadrilha, Vaccari foi citado por cinco réus em acordos de delações premiadas. Do site Diário do Poder

Josias de Souza sobre Brasília... Existem duas : uma majestática outra pejorativa !


Existe “Brasília” e existe Brasília, não confunda

Josias de Souza

A Capital da República completa 55 anos nesta terça-feira (21). E a melhor homenagem que se pode render à cidade é a proclamação da existência de duas brasílias. Existe Brasília, o lugar, e existe “Brasília”, a entidade supra-geográfica. Conheço ambas por dentro. E posso assegurar: Brasília não se confunde com “Brasília”. Sem aspas, é coletivo majestático. Com aspas, é coletivo pejorativo. “Brasília” dá a Brasília uma péssima e imerecida fama.
Lembro da ocasião em que Brasília entrou na minha vida. Criança, perdi momentaneamente o pai para a alucinação de JK. Serralheiro, ele deixou mulher e filhos na periferia de São Paulo e foi ajudar a tirar do papel as obras de arte de Niemeyer. Só buscou a família depois da inauguração. Cheguei à nova capital com seis anos.
Para os servidores públicos arrancados da orla marítima do Rio, Brasília era o inferno banhado por um oceano de poeira. Para o peão que içou a família dos fundões medonhos de São Paulo, a cidade era um mar de oportunidades. Impressionavam-me mais as boas escolas públicas do que o pó vermelho.
Foi graças a essas escolas que pude perceber Brasília como parte de um Brasil fervilhante, em que o stalinismo de Niemeyer se misturava ao reacionarismo de Nelson Rodrigues, ao gênio de Guimarães Rosa, à Bossa Nova, ao Cinema Novo, à poesia concreta… Hoje, imagino que fantástica unidade estilística teria o Brasil se a ditadura militar não tivesse atrapalhado esse surto redentor.
Só na adolescência tive consciência plena da existência da outra “Brasília”, espécie de marco das desilusões nacionais, gênese do país da inflação crônica e da nação refém das empreiteiras. Jovem jornalista, comecei a percorrer as entranhas obscuras do poder exercido nessa cidade com aspas.
Já estava tudo lá: o “quanto eu levo nisso?'' como estilo de vida, o lobby como regime de governo, o patrimonialismo como programa de ação, a licitação mutretada como método de enriquecimento… A diferença é que, hoje, todas essas mazelas são praticadas em escala industrial.
Diz-se que uma cidade nascida de um imenso canteiro de obras plantado no meio do nada, com máquinas pesadas movimentando-se sobre a lama, não poderia dar em  outra coisa. Tolice. A Lava Jato está aí para demonstrar que grandes obras públicas terminam em falta de escrúpulos em qualquer outro lugar do Brasil.
Aliás, a “Brasília” aética é uma eterna forasteira em Brasília. Ela vem de todos os lugares do Brasil, rouba (ops!) a cena de terça a quinta-feira, e volta às origens. Deixa para trás uma Brasília habitada por duas gerações de pessoas que sonham com a chegada do dia em que poderão festejar o aniversário de sua cidade sem o incômodo das aspas.

Humor de Sponholz / Charge / blog de Aluizio Amorim


Sponholz: 21 de abril de 2015.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Recomendado para homens que se acham inteligentes, abertos à sentimentos de incertezas... / Luiz Felipe Pondé

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segunda-feira, abril 20, 2015

Da natureza das coisas - LUIZ FELIPE PONDÉ 

FOLHA DE SP - 20/04

Não queira pegar todas as mulheres do mundo, mas cuide bem daquelas que vierem a sua cama

Em nosso mundo, não há natureza das coisas, entende-se que tudo seja uma construção social.

Delírio puro. Prefiro os antigos, justamente por perceberem que são os limites que nos humanizam, e não o desejo sem limites.

Os inteligentinhos dirão coisas como "conservador!". Mas a vida segue, o mundo se acabará um dia, e os inteligentinhos dirão, em seu último grito de agonia, "opressão!".

Mas não quero falar de política, que trato apenas como quem lida com uma ferida para que ela não se infeccione em demasia.

Quero falar de epicurismo. Não a ideia banal de epicurista como alguém que vai muito ao shopping ou come todas as gostosas do mundo (o sonho de qualquer cara normal). Falo do epicurismo antigo, do filósofo grego Epicuro (341 a.C. "" 270 a.C.). De Lucrécio (cerca de 96 a.C. "" cerca de 55 a.C.), filósofo latino, autor do poema "Da Natureza das Coisas".

Para ambos, a natureza da realidade é ser contingente. Isso quer dizer que "o fundo da realidade" é o acaso (que é a mesma coisa que contingência em filosofia).

Esse acaso é o movimento livre e sem ordem dos átomos. Portanto, tanto Epicuro quanto Lucrécio eram atomistas, o que é a mesma coisa de dizer que eram materialistas. A alma, esse "ar", se perde no momento da morte.

Como dizia Epicuro, quando eu estou, a morte não está, quando ela está, não estou. Ou seja: não há o que temer na morte porque ela é uma libertação da eterna contingência que move um destino cego. E a melhor coisa nisso é que a "consciência" desaparece.

Essa ideia me parece insuperável como liberdade. Ter a pedra como destino é meu sonho de eternidade.

Sendo assim, morreu, acabou. Muita gente teme uma possibilidade como essa.

Eu tendo a achá-la sedutora principalmente quando suspeito que viver para sempre seria como ser obrigado a beber água para sempre, mesmo tendo passado a sede.

Vejo beleza nisso tudo. A contingência liberta, mas não no sentido moderninho de que por isso podemos nos "inventar" ao bel prazer. Isso é coisa de "teenager".

Mas, justamente o contrário: meu desejo também é contingente, como tudo mais. Dar asas a ele é ter fé de que eu, diferentemente do resto do universo, não sou também feito à semelhança do acaso.

Só os iniciantes confiam em si próprios. Meu desejo é a porta de entrada por onde a contingência se instala do seio da minha alma.

Não, a beleza está no que os antigos epicuristas viam nessa condição: sem deuses, sem eternidade, fruto do acaso, essa é a natureza das coisas, ser cega.

O prazer de Epicuro era justamente o de escapar da escravidão do desejo, não essa ideia contemporânea de que viver a realização contínua do desejo é a felicidade.

A concepção contemporânea de felicidade é brega, coisa de gente que se emociona quando um novo shopping é aberto na cidade.

Lucrécio entendia que a cegueira da natureza é a natureza das coisas.

É dela não carregar sentido em si mesma, e por isso é tão importante: porque me lembra continuamente que a vaidade e as expectativas, com o tempo, se tornam um tormento.

Não é totalmente absurdo escutarmos aqui o sábio israelita, também antigo, que escreveu o "Eclesiastes" (Velho Testamento): "vaidade, tudo é vaidade".

A grande questão é como se sustenta uma vida feliz decorrente dessa natureza das coisas. Podemos dizer que decorre, antes de tudo, do "relaxamento" do desejo que a consciência da contingência traz: a sabedoria da natureza é ela ser puro átomo e não uma lei.

Não há "missão" na vida. Viver segundo os prazeres do trabalho, da mesa e do corpo da mulher é tudo que podemos fazer. O puro prazer de existir.

Sem excessos, do contrário, nos tornamos escravos do trabalho, da mesa e do corpo da mulher.

Não porque uma danação eterna nos espera (ninguém nos vigia), mas porque o excesso do desejo destrói seu próprio usufruto na medida em que nos desesperamos com a possível falta do objeto desse desejo.

Dito de forma simples: não queira pegar todas as mulheres do mundo, mas cuide bem daquelas que, por graça da contingência, vierem a sua cama.


Postado por MURILO às 08:43

"Operação Lava Jato está ameaçada..." Delegado Eduardo Mauat / blog Aluízio Amorim

segunda-feira, abril 20, 2015

NAS MÃOS DO PT, JANOT SE TRANSFORMA NO 'CABLOCO TRANCA-RUA' DA OPERAÇÃO LAVA JATO.

Delegado Eduardo Mauat, diretor da Associação de Delegados da Polícia Federal: Operação Lava Jato ameaçada.
A matéria que segue está no site da BandNews do Paraná, onde também pode ser ouvido o áudio de entrevista concedida pelo diretor regional da Associação dos Delegados da PF, delegado Eduardo Mauat, em que ele relata que o o caso da suspensão das diárias aos policiais que vieram de outros Estados para atuar na Operação Lava Jato. 
Mauat também se refere ao fato de que o Procurador-Geral da República Rodrigo Janot  tenta barrar as investigações da Lava Jato, já que ordenou a suspensão de depoimentos de envolvidos na roubalheira da Petrobras. 
Já um leitor aqui do blog sugeriu que os delegados da PF que trabalham na Operação Lava Jato deveriam criar uma conta bancária para receber doações e aposta que o problema seria contornado imediatamente. Sugere doações no valor de R$ 10,00 antevendo que essa situação de penúria seria revolvida imediatamente, já que milhares de cidadãos brasileiros esperam que as investigações sejam concluídas e que todos os culpados sejam julgados e punidos na forma da lei. Leiam:
Delegados e agentes da Polícia Federal, que trabalham nas investigações da Operação Lava Jato, denunciaram sexta (17) que estão há mais de dois meses sem receber as diárias do governo federal. De acordo com o delegado Eduardo Mauat, diretor regional da Associação dos Delegados federais, dos 30 policias que trabalham nas investigações cerca de 60% vieram transferidos e não tem residência em Curitiba.
A dívida com as diárias já passa dos 200 mil reais, segundo estimativa da Associação dos Delegados Federais. Os profissionais que atuam nas diligências reclamam ainda que as diárias estão defasadas. Hoje, o valor do benefício é de 200 reais para custear todas as despesas. De acordo com o delegado Eduardo Mauat, o atraso pode sim trazer prejuízos às investigações da Operação lava Jato.
Além disso, o delegado acusa o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de tentar barrar as investigações da Polícia Federal. Isso porque, esta semana, o depoimento em sete inquéritos que investigam operadores do esquema de corrupção na Petrobras e políticos foi suspenso a pedido de Janot.
Nesta sexta (17), os delegados da Polícia Federal lançaram um “Pacto Anticorrupção”. Uma das propostas é o fortalecimento da estrutura PF, com a criação de delegacias especializadas no combate à corrupção. Outra proposta do pacote anticorrupção é adotar o inquérito eletrônico para aumentar a agilidade das informações trocadas com a Justiça Federal e o Ministério Público, aumentando a eficiência das investigações criminais. O pacto também prevê a cooperação entre todos os órgãos públicos federais. Do site da BandNews/Curitiba-PR

Parlamento Sueco: eu quero o Brasil funcionando igual! E você? / coluna de Augusto Nunes ? Jornal da Band




Correspondência com más notícias... ??? // Gazeta do Povo / blog do Murilo

O escândalo dos fundos de pensão - 
EDITORIAL GAZETA DO POVO - PR

GAZETA DO POVO - PR - 19/04

A ameaça de insolvência em que se encontram fundos como o Postalis, dos Correios, e Funcef, da Caixa, deve-se não apenas a gestões negligentes, imprudentes ou imperitas, mas também à má-fé

São imensas as frestas abertas da corrupção no Brasil. Poucos ou até mesmo inexistentes são os setores infensos à ação de malfeitores ávidos em avançar sobre o patrimônio público, ora em benefício do patrimônio pessoal, ora direcionando-o para políticos ou partidos que, em troca de vantagens, os protegem. São chocantes os exemplos que, neste sentido, nos foram oferecidos pelo mensalão e agora, mais recentemente, pelo petrolão – casos em que se conluiaram servidores públicos de alto escalão, grandes empreiteiras, parlamentares e siglas políticas, todos envolvidos num mesmo objetivo, o de apoderar-se de dinheiro alheio para obter lucros escusos.

Em meio à repercussão centralizada naqueles dois maiores e mais conhecidos escândalos, por frestas pouco menores – mas não menos importantes do ponto de vista da moralidade – esvaem-se também recursos de pequenos contribuintes que recolhem parcelas de seus salários na esperança de garantir futura aposentadoria. A corrupção também pega em cheio alguns dos mais ricos fundos de pensão de estatais federais, como se revela nos casos do Postalis e do Funcef, respectivamente dos servidores dos Correios e da Caixa Econômica. Não escapam da mesma sanha o Petros (da Petrobras) e o Previ (Banco do Brasil).

A ligá-los há uma primeira coincidência: são todos administrados por gestores indicados pelo PT, PMDB e outros partidos. Uma segunda coincidência: todos se tornaram deficitários e incapazes de garantir a perpetuidade da seguridade prometida aos seus milhares de associados. E terceira: a ameaça de insolvência em que se encontram deve-se não apenas a gestões negligentes, imprudentes ou imperitas, mas também à má-fé. A ponto de se cometer fraudes documentais em que tintas corretoras de uso escolar foram utilizadas para adulterar cifras e cifrões.

O Postalis apresenta rombo de R$ 5,7 bilhões e, para tapá-lo, sua diretoria pretende recorrer ao mais usual artifício: obrigar aqueles que em nada contribuíram para o descalabro a pagar a conta mediante desconto, por longos 15 anos, de 26% de seus salários. O “furo” no Funcef é também superior a R$ 5,5 bilhões e o remédio encontrado para cobri-lo é semelhante, isto é, aumentar por 12 anos a alíquota de contribuição previdenciária dos empregados. Claro que nos dois casos as entidades de representação dos servidores movem medidas judiciais para que eles não sejam punidos com o corte de um quarto de seus salários.

Como os fundos de pensão movimentam cifras gigantescas, em boa parte oriundas diretamente também dos cofres públicos, sua crise administrativa e moral passa a ser assunto de interesse coletivo e que precisa ser investigada a fundo. Daí a iniciativa de alguns senadores de partidos de oposição visando à criação da CPI dos Fundos, mas o governo – por razões óbvias, mas nunca declaradas – se esforça para impedi-la. Já conseguiu, por exemplo, que a bancada do PSB retirasse suas assinaturas de um requerimento de instalação e articula outras medidas para enterrá-la de vez, embora a oposição siga tentando: na sexta-feira, dia 17, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, disse ter as assinaturas necessárias para protocolar o pedido, e vai fazê-lo na próxima quarta-feira, dia 22.

Podemos nos espantar com a atitude do governo de querer empurrar para debaixo do tapete a necessária investigação dos fundos? Não. Pelo contrário, a sabotagem apenas expõe à luz do dia a hipocrisia de quem afirma que se deve ao atual governo o combate rigoroso à corrupção no país. Na verdade, não se deve ao governo, mas a instituições do Estado que, com independência, têm sido assertivas na tarefa de selar algumas das incontáveis frestas – como o que vêm fazendo, no caso emblemático da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Judiciário.


Postado por MURILO às 08:01
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Informações insultuosas de Brasília... // coluna de Cláudio Humberto


19 DE ABRIL DE 2015
QUARENTA FUNCIONÁRIOS DA PETROBRAS SOB SUSPEITA
Aos menos quarenta funcionários da Petrobras podem ter participado do esquema de corrupção desmantelado pela Operação Lava Jato, segundo fontes policiais. Experientes investigadores acreditam que os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento), corrupto confesso, e Renato Duque (Serviços), presos pela Justiça, não comandariam o fabuloso esquema de corrupção sem o auxílio de um “staff” corrupto.

STAFF DA CORRUPÇÃO
O “staff” dos ex-diretores teria atuado não apenas na própria sede da Petrobras como também em obras como a refinaria de Abreu e Lima.

A HORA VAI CHEGAR
Nesta fase, a Operação Lava Jato se empenha em definir o papel dos líderes do esquema, para depois identificar seus cúmplices.

MUITO TRABALHO
As diretorias de Abastecimento e de Serviço da Petrobras coordenam outras dez subdiretorias. A Polícia Federal investiga todas.

PEC DA MAIORIDADE
Rubens Júnior (PCdoB-MA) protocolou no STF mandado de segurança para barrar o andamento da PEC 171, que reduz a maioridade penal.

CUNHA EXIGE QUE PT CONTROLE CUT E ONGS GAY
A nomeação de Henrique Alves no Ministério do Turismo foi quase um gesto de rendição de Dilma, mas o deputado Eduardo Cunha continua insatisfeito. Ele exige, por exemplo, que o PT e o governo controlem a CUT e entidades sob sua influência, como ONGs gay, que o hostilizam por onde ele passa, Brasil afora. A irritação do presidente da Câmara pode dificultar a aprovação das medidas de ajuste fiscal do governo.

‘NO PAU’, NÃO
Eduardo Cunha também põe na conta do Planalto o fato de a militância da CUT constranger deputados favoráveis ao projeto da terceirização.

AMEAÇAS
Fiador do projeto de lei da terceirização, Eduardo Cunha está disposto a ir à forra, caso a proposta não avance.

O PT IRRITA
Cerebral, de inteligência privilegiada para o bem e para o mal, Eduardo Cunha tem um ponto fraco: o PT costuma mexer nos seus nervos.

BOCA LIVRE NA CASA BRANCA
Dilma fará apenas uma visita de trabalho a Washington, em junho, mas vai ficar hospedada na Blair House, honraria reservada a poucos, e ainda terá direito a jantarzinho na Casa Branca. Mas se fosse aquela visita de Estado cancelada, seria jantarzão, no mínimo 600 convidados.

CAIU O RITMO
Pode não parecer, mas o ritmo de prisões pela Polícia Federal em 2015 é menor que em 2014. No ano passado foram 2.441 prisões, no total. Desde o início do ano, operações da PF já prenderam 16 servidores.

SÓ FALTA APOIO
Em tempo de redução de gastos, o senador Alvaro Dias é autor de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz o número de senadores de 3 para 2, por estado, e de deputados federais em 20%.

BOLSA BILIONÁRIA
O governo Dilma já destinou R$ 4,7 bilhões ao programa Bolsa Família em 2015: a Bahia é o que mais recebe (R$ 610 milhões), seguida por São Paulo (R$ 404 milhões) e Maranhão (R$ 380 milhões).

IMPORTANTE É A POSE
Henrique Alves rastejou em Brasília para ser ministro só para dizer em seu Estado que desfruta de “prestígio”, apesar de Lula e Dilma lhe terem negado apoio em sua derrotada campanha ao governo potiguar.

NÃO PASSA
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) não acredita que o ajuste fiscal de Dilma passe no Congresso, sem alterações. Diz que o governo quer que o trabalhador pague o fruto da irresponsabilidade da presidente.

AHN?
Luciano Coutinho deixou os oposicionistas de orelha em pé em audiência, na CPI da Câmara. Havia suspeita de que o presidente do BNDES estava usando ponto eletrônico, mas era um aparelho auditivo.

PELO IMPEACHMENT
A oposição aguarda o Dia do Trabalho (1º de maio) para realizar manifestação pelo impeachment de Dilma. Paulinho da Força (SD) afirma que a ideia é “deixar o governo sangrando no feriado”.

PIOR FICA
O deputado Tiririca (PR-SP) tem sério concorrente na Câmara: o líder do PT, Sibá Machado (AC), depois da atabalhoada defesa de Vaccari.



domingo, 19 de abril de 2015

Estado Islâmico revela crueldade compulsiva a inimigos de séculos e séculos passados... como Roma


Novo vídeo do Estado Islâmico mostra mortes de cristãos etíopes na Líbia

Grupo alega ter morto 30 cristãos etíopes, um grupo decapitado, outro a tiro.
Imagens do vídeo em que os jihadistas dizem ter morto cristãos etíopes DR


O grupo jihadista que se autodenomina Estado Islâmico (EI) divulgou um vídeo mostrando o que diz ser a morte de 30 cristãos etíopes na Líbia – alguns a tiro e outros decapitados.
O vídeo, cuja autenticidade não foi confirmada, tem semelhanças com outros divulgados pelo grupo jihadista, incluindo a decapitação de 21 cristãos egípciosem Fevereiro, também na Líbia. Estas mortes levaram o regime egípcio a responder com um bombardeamento contra suspeitos alvos do EI na Líbia.
No início do vídeo, um jihadista com a cara coberta ameaça os cristãos, dizendo-lhes que têm de se converter ou pagar um imposto especial. "À nação da cruz: estamos de volta", diz, apresentando estas mortes como retaliação pelo "sangue muçulmano derramado às mãos da vossa religião".
Já no vídeo da morte dos egípcios, numa praia, os jihadistas apontavam para a costa europeia e prometiam que em breve atacariam “Roma” e os “cruzados”.
Às ameaças seguem-se desta vez imagens das mortes, algumas a tiro, no deserto, outras por decapitação, numa praia, das vítimas, vestidas de laranja, apresentadas como "membros da igreja inimiga etíope". O vídeo mostra ainda um grupo do que dizem ser cristãos sírios contando que aceitaram pagar o dinheiro e estão assim protegidos.
O EI controla partes do Iraque e da Síria, e alguns grupos noutros países, como a Líbia, decidiram adoptar as suas tácticas.
A Líbia está numa situação de caos instalado, com centenas de milícias fortemente armadas a disputar poder político e riqueza de petróleo e gás. Muitos etíopes chegaram ao país há anos à procura de trabalho, e muitos outros continuam a passar pela Líbia para tentar chegar à Europa por mar.
     

Uma novidade assusta a tradição... Über é o nome da criatura que espalha terror aos taxistas


A destruição criadora agora anda de táxi

O Über, que está revolucionando o transporte de passageiros no mundo, é uma inovação que veio para ficar. As autoridades brasileiras precisam aprender a lidar com ela 

19/04/2015 10h01 
MELHOR ASSIM
Táxis fecham o trânsito no Rio de Janeiro, em protesto contra o Über. Em vez de combater a tecnologia, os Estados Unidos chamaram seus criadores para conversar (Foto: Jose Lucena/Futura Press)



Taxistas de cidades grandes do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, pararam o trânsito há duas semanas para protestar contra o Über, aplicativo de smartphone que oferece transporte particular. Vereadores debatem leis para proibir o serviço, e, em São Paulo, 17 carros foram apreendidos. Os motoristas de praça acusam o serviço de concorrência desleal. Representantes do Über acusam os taxistas de defender privilégios corporativistas, acima do interesse do consumidor. Os dois lados têm suas razões, mas há uma coisa que não se pode perder de vista. Inovações tecnológicas vieram para ficar.Compreendê-las é mais útil que lutar contra elas.

O Über é um aplicativo que apresenta passageiros, interessados em ir a algum lugar, a motoristas particulares, interessados em levá-los naquele momento. O valor da corrida é variável, sujeito a leis da oferta e da procura e a promoções para atrair o público. Como chamariz, o Über seleciona carros mais luxuosos que a média do mercado e com oferta de gentilezas a bordo, como água gelada. A empresa fica com uma parcela (20%) do valor pago pela corrida. Para o Über, o negócio é um sucesso. Fundada em 2009 no Vale do Silício, nos Estados Unidos, a empresa tem valor de mercado estimado em US$ 18,2 bilhões – o que faz dela a startup mais valiosa da história. Presente em 56 países, o serviço chegou ao Brasil no ano passado.

Startups como o Über – e também o Waze, que compartilha dados dos motoristas para indicar o melhor caminho no trânsito – têm muito a ensinar aos governos sobre gestão da mobilidade. Quando uma startup é capaz de assumir com competência serviços públicos, é sinal de que a autoridade local não fez bom uso de sua posição de vantagem. A gestão pública dos táxis, hoje, é a mesma de décadas atrás: vistoria anual, taxímetro fisicamente lacrado, identificação do motorista em lugar visível. Com smartphones baratos, as prefeituras poderiam monitorar a frota de táxis 24 horas por dia. Excessos de velocidade, sumiço em dias de chuva, tudo poderia ser acompanhado. Não é. Inicialmente criticados pelos motoristas de praça, aplicativos para chamar táxi – como 99taxis, Easy Taxi e Taxijá – aumentaram a eficiência do transporte ao evitar táxis rodando vazios e ao diminuir a espera de passageiros. Tornaram dispensáveis as centrais de radiotáxi, com suas centrais telefônicas e caras taxas de adesão.A tecnologia melhorou a vida dos taxistas e baixou seus custos, mas essa redução não foi repassada ao público. O Estado finge que ela não existe. Não a inclui nos reajustes de tarifa.

O cálculo tributário nem sempre é favorável à tecnologia. Por isso, Alemanha e Espanha proibiram o Über. As prefeituras de Paris, na França, e de Nova York, nos Estados Unidos, tentam regular o Airbnb, o site de compartilhamento de hospedagem que está para os hotéis como o Über para os taxistas. Esses países fizeram isso porque os dois aplicativos geram custos coletivos, chamados de externalidades. Ao rodar em período integral, o motorista do Über impõe às seguradoras, aos órgãos de trânsito e ao sistema público de saúde um impacto maior que o de motoristas particulares comuns. No entanto, os dois grupos pagam a mesma coisa. O Über paga impostos como uma empresa de tecnologia, apesar de promover um serviço de transporte. A compensação por impactos adicionais é paga por todos, usuários ou não do serviço. Os taxistas pagam mais caro para rodar. O seguro contra danos a seus passageiros e aos demais carros, por exemplo, é mais custoso.

Os argumentos dos taxistas que protestam contra o Über incluem outras variáveis. Em troca da concessão do transporte público, o Estado obriga o taxista a submeter seu carro a vistoria específica e tem poderes para fiscalizar e punir infratores. Para atender às exigências, os taxistas precisam ter um modelo de negócios viável. Capaz de compensar o investimento e de permitir lucro compatível com o mercado, numa jornada de trabalho salubre. O país conheceu o contrário disso nos anos 1990, quando vans particulares exploraram a deficiência dos ônibus coletivos. Tivemos carros mal conservados, imprudência no trânsito e acidentes graves. Donos de vans formaram quadrilhas para regular aquilo que o Estado deixou livre. Goste-­se ou não dos serviços públicos – com frequência, não gostamos –, eles são legitimados pelo voto dos eleitores e sujeitos a auditoria externa. Os critérios de seleção, fiscalização e sanção do Über não são transparentes.

O Über, no entanto, é uma tecnologia que veio para ficar. Em vez de criminalizá-lo, o governo dos Estados Unidos decidiu chamá-lo para conversar. Lá, a empresa se comprometeu a impedir que seus carros cadastrados se recolham às garagens em dias de chuva ou que os preços das corridas disparem em urgências, como furacões. Lá, o privilégio de transportar passageiros é condicionado à garantia de boa prestação do serviço. No Brasil, não. O privilégio é hereditário, como uma capitania. Em 2013, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que transformou a permissão dos taxistas em uma herança, transferível aos filhos ou pais. O filho de um taxista é geneticamente mais preparado para dirigir um táxi? Por este e por outros exageros na regulamentação dos táxis, a discussão que o Über provoca no Brasil é saudável e bem-vinda.

saiba mais
Aplicativos de táxi facilitam a vida de passageiros e motoristas

Sete pessoas assassinadas em São Paulo... Eram possíveis torcedores do Corinthians




19/04/2015 01h27 - Atualizado em 19/04/2015 01h41


Sete são encontrados mortos próximo à Marginal Tietê, em SP
Vítimas tinham sinais de tiros pelo corpo, segundo a PM.
Crime ocorreu próximo ao Pavilhão 9, torcida organizada do Corinthians.




Do G1, em São Paulo
Sete pessoas foram encontradas mortas, na noite deste sábado (18), embaixo da Ponte dos Remédios, próximo à Marginal Tietê, em São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas tinham sinais de tiros pelo corpo. Uma oitava pessoa ficou ferida e foi socorrida. Ela foi levada ao Hospital das Clínicas, mas não há informações sobre o seu estado de saúde, segundo a PM.

O crime ocorreu próximo à sede da Pavilhão 9, uma das torcidas organizadas do Corinthians, ainda de acordo com a Polícia Militar. As vítimas seriam corintianas. As circunstâncias e a motivação do crime, porém, ainda são investigadas.

O G1 tentou contato com representantes da torcida organizada, mas ninguém foi encontrado durante a madrugada deste domingo (19).