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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Humor do Sponholz no blog de Aluizio Amorim

Líder do PT Câmara, Sibá Machado, quer brigar..." ""Eu vou juntar gente e vou botar vocês para correr daqui da frente do Congresso. Bando de vagabundos, vocês são vagabundos. Vamos para o pau com vocês agora", disse, aos berros, da tribuna da Casa, para representantes do Movimento Brasil Livre - que estenderam uma faixa com dizeres 'Fora,Dilma'.

APAVORADOS COM IMINENTE IMPEACHMENT DA DILMA PETISTAS TORNAM-SE AGRESSIVOS. LÍDER DO PT NA CÂMARA AMEAÇA MANIFESTANTES DO MBL.


Imagem da TV Câmara mostra o momento em que o líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado, agride os manifestantes do MBL e os ameaça. Acima vídeo do MBL mostrando parte do protesto que o movimento realizou nas galerias da Câmara e adjacências exigindo o impeachment da Dilma.
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), é conhecido nos corredores do Congresso pelas barbaridades que costuma falar aos quatro cantos. A mais recente delas foi a afirmação de que a agência americana CIA estaria por trás das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff que tomaram as ruas do país neste ano.

Mas, nesta terça-feira, a reação do líder petista passou dos limites. Mais do que reclamar de um ato a favor do impeachment nas galerias da Câmara, Sibá ameaçou agredir os manifestantes. 
"Eu vou juntar gente e vou botar vocês para correr daqui da frente do Congresso. Bando de vagabundos, vocês são vagabundos. Vamos para o pau com vocês agora", disse, aos berros, da tribuna da Casa, para representantes do Movimento Brasil Livre - que estenderam uma faixa com dizeres 'Fora,Dilma'.

Os jovens estão acampados em frente ao Congresso para pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a aceitar dar seguimento ao pedido de impeachment. Após a confusão, os jovens foram retirados do plenário. Do site da revista Veja


terça-feira, 27 de outubro de 2015

O Absurdo acompanha você ! Seja o quê você for, onde estiver.É uma onipresença, inescapável / Albert Camus

O escritor francês Albert Camus em foto tirada em 17 de outubro de 1957, pouco depois de ele ter sido anunciar ganhador do Nobel de literatura (Foto: Stringer/AFP)

Albert Camus - excertos da sua obra «O Mito de Sísifo, ensaio sobre o absurdo»

“Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: é o suicídio. Julgar se a vida merece ou não ser vivida, é responder a uma questão fundamental da filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, vem depois. (…) Nunca vi ninguém morrer pelo argumento ontológico. Galileu, que possuía uma verdade científica importante, dela abjurou com a maior das facilidades deste mundo, logo que tal verdade pôs a sua vida em perigo. Fez bem, em certo sentido. Essa verdade não valia a fogueira. (…) Outros vejo, que se fazem paradoxalmente matar pelas ideias ou pelas ilusões que lhes dão uma razão de viver. Julgo, pois, que o sentido da vida é o mais premente dos assuntos – das interrogações.”
Albert Camus (2002), O Mito de Sísifo, ensaio sobre o absurdo, Ed. Livros do Brasil, pp. 13-14.

“Não é em vão que se tem jogado com as palavras e fingido acreditar, que recusar um sentido à vida conduz, forçosamente, a declarar que ela não vale a pena ser vivida. Na verdade, não há nenhuma relação de obrigatoriedade entre esses dois juízos. (…) Averiguar se o absurdo determina a morte, tal o problema a que se tem de dar a primazia.”
Albert Camus (2002), O Mito de Sísifo, ensaio sobre o absurdo, Ed. Livros do Brasil, pp. 17-18.

“A inteligência também me diz, a seu modo, que este mundo é absurdo. Por mais que o seu contrário, que é a razão cega, pretenda que tudo é claro, em vão espero provas, desejando, embora, que ela tivesse razão. (…) Tudo o que se pode dizer é que esse mundo não é razoável em si mesmo. Mas o que é absurdo é o confronto desse irracionalismo e desse desejo desvairado de clareza, cujo apelo ressoa no mais profundo do homem.”
Albert Camus (2002), O Mito de Sísifo, ensaio sobre o absurdo, Ed. Livros do Brasil, p. 29.

“O sentimento do absurdo não deve, entretanto, confundir-se com a noção do absurdo. (…) O absurdo é essencialmente um divórcio. Não está num nem noutro dos elementos comparados. Nasce do seu confronto. No plano da inteligência, posso pois dizer que o absurdo não está no homem nem no mundo, mas na sua presença comum.”.
Albert Camus (2002), O Mito de Sísifo, ensaio sobre o absurdo, Ed. Livros do Brasil, p. 37.

“Até aqui tratava-se de saber se a vida devia ter um sentido para ser vivida. A partir daqui, pelo contrário, impõe-se-nos que ela será vivida até melhor por não ter sentido. Viver uma experiência, um destino, é aceitar plenamente. Ora não viveremos esse destino, sabendo-o absurdo, se não fizermos tudo por mantermos, diante de nós, este absurdo aclarado pela consciência. Negar um dos termos da oposição de que ele vive, é escapar-lhe. Abolir a revolta consciente é sofismar o problema. Viver, é fazer viver o absurdo.”
Albert Camus (2002), O Mito de Sísifo, ensaio sobre o absurdo, Ed. Livros do Brasil, p. 57.

Vivendo a época das queimadas.... charge do Aroeira no blog do Josias

Eduardo, o Cunha! 
5

Josias de Souza
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– Via Aroeira.

"Na ausência de um governo adversário, o PT coloca um adversário no governo. Sabendo que Levy propõe medidas duras e tende a fracassar, o PT estará com seu discurso em dia..." Fernando Gabeira

http://gabeira.com.br/nessa-canoa-furada/


NESSA CANOA FURADA

23.10.2015 EM BLOG 

“Como vai você/ assim como eu/ uma pessoa comum/ um filho de Deus/ nessa canoa furada/ remando contra a maré.” Esses versos de Rita Lee cantados por Marina Lima me vêm à cabeça neste momento da crise brasileira. Uma canoa furada remando contra a maré. Dois personagens centrais brigam pela imprensa. Dilma e Cunha estão numa gangorra. Se um deles parar de repente, o outro voa pelos ares.
Dilma pensa na queda de Cunha, ele pensa na queda dela. Nenhum dos dois parece capaz de realizar esse feito. Para derrubar Dilma é preciso um processo conduzido por alguém que não esteja envolvido no escândalo. Para derrubar Cunha é preciso um tipo de pressão que seus oponentes não fazem.
Na queda de Renan Calheiros, lembro-me bem de que ele não conseguia presidir sessões do Congresso porque os opositores não deixavam. Não sei se isso é possível na atual e sinistra correlação de forças na Câmara. No fundo, seria mais uma paralisia num quadro de desalento e grandes dificuldades econômicas. Esse impasse político faz da retomada do crescimento, ainda que em novas bases, uma outra canoa furada. Com todos os personagens centrais, Renan incluído, tentando se equilibrar, falta energia para pensar no País.
O projeto de Joaquim Levy passa pela CPMF. Mais uma furada. O imposto não será aprovado no Congresso, mesmo se usarem parte dele comprando deputados. Ninguém vende o próprio pescoço num momento em que os eleitores estão atentos. Levy sempre poderá buscar outros meios, como a Cide, de combustíveis, por exemplo. Mas, derrotado com a CPMF, teria força para esse novo movimento? Além disso, há as repercussões inflacionárias.
O ajuste possível e necessário para avançar não tem chance de ser feito. O clima político é de salve-se quem puder. Se fossem personagens de House of Cards, a série de TV americana, até que seria divertido ver o desenrolar de seu destino.
Não canso de lembrar: eles estão aqui, entre nós. Já vamos encolher este ano e em 2016. O número de desempregados cresce e isso é um tema ofuscado pela briga lá em cima da pirâmide.
Outro tema que passa batido são os impactos econômicos do El Niño. As chuvas provocam grandes estragos no Sul e a seca em muitas partes do Brasil é intensa. Pode faltar água nas metrópoles do Sudeste. Com a seca vêm as queimadas. Os incêndios em áreas de conservação em Minas cresceram 77%. São 421 focos. O governo do Estado lançou um plano de emergência de R$ 8 milhões, mas os prejuízos são muito maiores e talvez o dinheiro seja curto. Se computamos os estragos das cheias, da seca e das queimadas, vamos nos dar conta de que estamos num ano de forte El Niño.
No Brasil é um El Niño abandonado. Não houve planejamento. Em Minas o procurador de meio ambiente, Mauro Fonseca Ellovitch, culpa a imprevisão do governo. Mas é um problema nacional. Quem vai cuidar do El Niño com tantas batalhas políticas pela frente?
O fogo comendo aqui embaixo e os malabaristas divertindo a plateia com seus saltos. O PT é o mais sofisticado deles. Resolveu se opor a Joaquim Levy.
Dilma arruinou o País e precisou de Levy para sanear as contas. De modo geral, isso ocorre em eleições, quando o perdedor deixa para trás uma terra arrasada. Mas o PT ganhou as eleições. Se tivesse perdido, ficaria mais confortável na oposição ao ajuste. Na ausência de um governo adversário, o PT coloca um adversário no governo. Sabendo que Levy propõe medidas duras e tende a fracassar, o PT estará com seu discurso em dia.
O movimento é mais sutil porque tenta atribuir todas as dificuldades do momento à política de Levy, mascarando o imenso rombo deixado pelo próprio governo. Duvido que Dilma e o PT não tenham combinado o clássico movimento morde e assopra. Tanto ela como o PT precisam de Levy: ela para acalmar os mercados e o partido para bater nele.
Outra figura polivalente para o PT é o próprio Eduardo Cunha. Derrubá-lo ou não derrubá-lo? É preciso um bom número de deputados do partido para assinar o pedido no Conselho de Ética. E um bom número para ficar calado, uma tática de não agressão. É preciso ser contra Cunha e trabalhar nos bastidores para mantê-lo. Enquanto encarnar a oposição no Parlamento, Cunha será apenas um roto falando do esfarrapado.
Em Estocolmo, Dilma alvejou Cunha, referindo-se ao escândalo: pena que seja com um brasileiro. É um pequeno malabarismo para reduzir o maior escândalo da História a um samba de um homem só. Ainda assim, os aliados acharam que foi um movimento de guerra. Talvez tenha sido inábil no quadro de um acordo de paz, em que ninguém derruba o outro.
Dilma foi à Suécia ganhar o Prêmio Nobel de inabilidade. Foi inspecionar os objetos mais caros que o Brasil comprará: os caças de US$ 4,5 bilhões. Nada contra a Aeronáutica nem contra os caças suecos. Vivemos na penúria perdendo empregos, lojas fechando, cortes de gastos. Recém-condenada pelo TCU por esconder um rombo no Orçamento, ela escolheu como gesto político reafirmar a compra dos caças. E nos deixou como consolo o corte de 10% no salário dos ministros.
Os tempos mudaram tão rapidamente que já não consigo entender a lógica das agendas presidenciais. Alguém deve ter dito: vamos dar uma resposta ao TCU posando diante dos caças suecos, isso levanta o ânimo da galera. Depois de pedalar, Dilma entra num caça. Recentemente, testou um carro sem piloto. Ela parece gostar de veículos, movimento. Amante da poesia mineira, corre o risco de parafrasear Drummond: no meio do caminho, havia um trator.
Para muitos, o processo ainda parece dar-se num universo distante e autônomo, como se fosse mesmo um programa de TV ao qual se pode assistir, mas não alterar o seu curso. Aos que não acreditam nisso, resta a esperança da ação, a certeza de que presidentes caem e sistemas políticos perversos como o brasileiro podem ser reformados.
Ainda que palhaços e malabaristas nos divirtam, será preciso botar fogo no circo.
Artigo publicado no Estadão em 23/10/2015

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A modernidade é bipolar " / Luiz Felipe Pondé / Folha de São Paulo

Modernidade bipolar - LUIZ FELIPE PONDÉ

Folha de S.Paulo - 26/10


A modernidade é bipolar. Fosse ela uma pessoa como você e eu, seria aquele tipo que quando acorda de manhã pode ou não estar acreditando em si mesma.

Quando você acorda bem, confia no mundo à sua volta. Acredita que as coisas que faz têm sentido e crê na sua capacidade de resolver os problemas que, por ventura, venham a acontecer. Pode fazer uma conta ou outra e temer os gastos, mas sentirá que a renda por vir será capaz de dar conta do que precisa. Sentirá no fundo do estômago a sensação clara de um horizonte aberto diante de si, devido à saúde que pulsa em seu sangue. Em sua boca, o gosto doce que só a autoconfiança na própria capacidade dá.

Se for um homem, sentirá que poderá comer todas as mulheres do mundo. Se for uma mulher, se sentirá a mais gostosa das fêmeas que já caminhou sobre a face da Terra, diante dos olhos sedentos dos sapiens machos.

As dificuldades com os afetos serão resolvidas com a certeza de que aqueles que ama estão sendo sinceros e de que o futuro será, em alguma medida, fruto dos seus atos. Fosse eu falar em Maquiavel (1469-1527), diria que você estaria certo de que sua “virtù” vencerá os caprichos da Fortuna.

Mas existem outras manhãs, com outras luzes, menos claras, mais obscuras. As sombras também despertam pela manhã. Nesses dias, você sentirá, talvez, que as contas são demais e crescentes e que, uma hora dessas, ainda mais com a ajuda contínua da nossa querida presidente, você quebrará e será obrigado a dar a má notícia ao mundo à sua volta.

E, desgraçadamente, enganam-se aqueles que negam que dinheiro traz felicidade. Quando falta, é evidente que ele é, sim, um pilar seguro da felicidade. Apenas gente de má fé, muito rica ou muito confusa nega esse fato.

No entanto, para além da grana pouca, você também poderá sentir uma certa fraqueza e uma sensação difusa de que as coisas não são tão certas assim. Aqueles que te amam ou te admiram podem apenas estar mentindo ou encantados com as personas que você desfila pelo mundo.

Sua saúde não é lá tão sólida assim, e, às vezes, uma certa falta de ar surge das profundezas de seu pulmão, um tanto cansado de empurrar essa enorme pedra que é sua vida montanha acima, lembrando a você a dureza de vida de Sísifo, nosso herói desgraçado do maravilhoso ensaio de Albert Camus (1913-1960), “O Mito de Sísifo”.

Como todo Sísifo, sentirá o medo de que, a qualquer momento, não aguentará mais empurrar essa enorme pedra montanha acima e que, talvez, queira ficar mais algumas horas na cama, porque a luz do sol fere seus olhos. Quem sabe desistir de fazer o jogo de Sísifo e jogar todo esse roteiro infernal fora.

A imaginação de assim fazê-lo produz um certo alívio por alguns poucos minutos, seguido da sensação amarga de que é impossível se libertar da escravidão de Sísifo sem perder tudo a que você dá valor.

Alguns tomam remédio para sensações assim, outros creem em Jesus, outros passam anos pagando uma pessoa para ouvi-los. Seja lá como for, a crise de fé em si mesmo e no mundo é um peso que todos carregamos nas costas.

A modernidade, assim como cada um de nós, também tem suas boas e suas más manhãs. Quando acorda bem, olha para a ciência e para a democracia, e vê nelas a certeza de que fez tudo que devia nos últimos séculos para melhorar o mundo em que vivemos.

Emociona-se com a telefonia celular, com o wi-fi, com a longevidade, com o enriquecimento de quem tem disposição para trabalhar, com a emancipação feminina, com o direito ao voto (talvez a alegria mais pueril de todas essas), enfim, a modernidade se olha no espelho e tem a certeza de que nunca o mundo foi tão razoável como o mundo moderno que ela criou, graças à produtividade de sua heroína, a burguesia.

Mas, às vezes, ela acorda romântica e suspeita que tudo isso seja pó, que a longevidade produza solitários, que ninguém deveria produzir tanto assim, que a aceleração da vida é um fardo, que o mundo virou um grande terreno baldio de gente brega e tagarela. Enfim, que o ruído venceu.

"Com Dilma à frente, o Brasil segue em queda livre. E rápida" ... J R Guzzo




23/10/2015
 às 15:11 \ Opinião

J. R. Guzzo: Com Dilma à frente, o Brasil segue em queda livre. E rápida

Publicado na revista EXAME
J. R. GUZZO
Eis aí o Brasil, mais de três anos antes do dia previsto para o tão esperado encerramento do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, empenhado num vigoroso sprint ladeira abaixo. A corrida já começou faz tempo, como todo mundo sabe, e ainda tem muito chão pela frente até a linha da chegada, mas provavelmente está num dos seus melhores momentos ─ ganhou aquele impulso natural e crescente que a força da gravidade, esta velha conhecida de todos nós, impõe às coisas que estão caindo. Se subiu tem de descer, anotava Raul Seixas em suas observações gerais sobre o funcionamento da vida, e é isso, precisamente, o que está acontecendo neste 2015 que entra em sua reta final.
Com uma particularidade: o presente governo, reeleito um ano atrás, começou a cair antes mesmo de concluir a subida. Teria chegado ao fundo do poço? Ninguém é louco para se arriscar com palpites assim, não nesta revista; não dá para saber a profundidade exata do poço, e a Redação está formalmente instruída a não se meter com equações que só têm a incógnita. O certo, pelo registro dos fatos, é que a economia e a politica estão em pleno acordo para se manter em queda ampla, livre e rápida. Esperar qualquer outra coisa é perda de tempo.
A mensagem que o governo Lula-Dilma-PT está passando aos cidadãos brasileiros, junto com o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, os partidos e quem mais consegue mandar em alguma coisa neste país, é a seguinte: “Não esperem nada daqui. Não vamos ajudar ninguém em coisa nenhuma. Governar, então, nem pensar. Estamos cuidando exclusivamente de nós mesmos. O Brasil que vá para o diabo que o carregue. Virem-se”. A presidente da República não governa, pois não trabalha – dedica 100% do tempo à atividade de não ser deposta, mesmo porque a última coisa de que precisa é tornar-se uma ex-presidente e, portanto uma cidadã igual aos demais brasileiros, nestes momentos de trovoada que se formam a partir da legislação penal.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha – que virou de fevereiro para cá o grande inimigo do governo e do PT, depois de passar a carreira toda na mais perfeita paz com ambos, e talvez esteja a caminho de tornar-se um grande amigo de novo – concentra todos os seus esforços em salvar o próprio couro. O PT só pensa em grudar-se em seus empregos, acesso a verbas públicas e oportunidades de negócio com a máquina do Estado. Lula está plenamente empenhado em safar-se da maré enchente de denúncias contra dois filhos, um sobrinho, uma nora e sua própria atuação como lobista de empreiteiras. Os líderes da oposição têm como prioridade eliminar-se uns aos outros. Os tribunais de justiça querem mandar na vida política. A única proposta concreta que o governo tem para oferecer à população é criar de novo o imposto do cheque. Os ministros, sem exceção, dizem que é impossível lidar com um único problema urgente porque não têm dinheiro – e o pior é que não têm mesmo. Enfim: põe ladeira abaixo nisso.
Todos os personagens responsáveis por esse angu têm em comum, entre si mesmos, a perfeita convicção de que não são responsáveis por absolutamente nada, o que torna inútil qualquer tentativa de apresentar-lhes os fatos – é como dar um espelho a um cego. Dilma quebrou o Brasil com uma inépcia jamais atingida antes dela, mas acha que não tem nada a ver com nenhum dos desastres que criou; diz que “a sociedade” tem de resolver os problemas e, enquanto isso, revela-se desapontada com as dificuldades que existem para estocar o vento. Lula declara que receber dinheiro de empresas comprovadamente culpadas de atos de corrupção é um atividade “patriótica”, e da qual tem “orgulho”. A solução que ele e seu partido têm para a crise politica é comprar aliados através da privatização do aparelho do Estado; para a crise econômica recomendam dobrar os erros já testados por Dilma nos últimos cinco anos.
É tempo de murici, como dizia o coronel Tamarindo em sua retirada na Guerra de Canudos. Cada um que cuide de si.

Eleições da Argentina tem segundo turno.../ blog de Aluizio Amorim / Clarín

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/10/na-argentina-segundo-turno-tem-sabor-de.html

segunda-feira, outubro 26, 2015

NA ARGENTINA SEGUNDO TURNO TEM SABOR DE VITÓRIA PARA OPOSIÇÃO E O GOSTO ÁCIDO DA DERROTA PARA O CANDIDATO DE KIRCHNER.
No comitê de campanha de Maurício Macri, sabor de vitória. À esquerda Macri ergue os braços comemorando o segundo turno.

De acordo com o jornal Clarín, a eleição presidencial na Argentina teve um final surpreendente levando o pleito para o segundo turno. Há na verdade um empate técnico entre o candidato de Cristina Kirchner, Daniel Scioli e oposicionista Maurício Macri, quando havia no fechamento desse que é o mais importante veículos de mídia da Argentina, um total de 90,23% das mesas eleitorais escrutinadas.

No comitê de campanha da oposição o clima é de festa. Já os Kirchneristas estão de cabeça baixa. Scioli, o candidato de Cristina Kirchner esteve longe de conseguir 50% + 1 dos votos.

Os números apontam para o segundo turno. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada.
Seja como for, tem razão o candidato oposicionista Maurício Macri, para quem o resultado do pleito muda completamente a política da Argentina.

Este blog arrisca um palpite. O resultado dessa eleição não mudará apenas os rumos da política argentina mas terá evidentes reflexos em todo o continente há mais de uma década açoitado pelos psicopatas do Foro de São Paulo.


Ah! Vale lembrar que Cristina Kirchner recentemente pediu que Lula fosse lá na Argentina tentar dar uma força para o seu candidato. Pelo que se vê Lula não é mais aquele. Além do mais há quem afirme que ao contrário do marketing petista e dos jornalistas de aluguel o Apedeuta é um tremendo pé frio. 

Para ler mais e ver as fotografias da eleição na Argentina clique AQUI e vá direto ao site do diário Clarín.

Jeff Healey's Jazz Wizards - Sweet Georgia Brown

Aproveite, aprecie, dance,balance....

domingo, 25 de outubro de 2015

Arábia Saudita pode quebrar em 5 anos, alerta FMI / Exame

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/arabia-saudita-pode-quebrar-em-5-anos-alerta-fmi

Arábia Saudita pode quebrar em 5 anos, alerta FMI

2 - Arábia Saudita
São Paulo - Maior economia do Oriente Médio, a Arábia Saudita está em apuros.
A queda do preço do petróleo atingiu em cheio os grandes países exportadores, que agora tem que se ajustar a uma nova realidade.
O petróleo responde por 80% das receitas da Arábia Saudita e diversificar a economia nunca foi tão urgente, de acordo um novo relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional).
A previsão do fundo é que o país tenha um déficit de 21,6% em 2015 e 19,4% em 2016 - o pior resultado da região, com exceção de países em situação calamitosa como Líbia e Iraque.
Ainda em 2012, esse resultado era positivo em 12%. O balanço de conta corrente, positivo em dois dígitos nos últimos anos, deve entrar em território negativo em 2015 e 2016.
Dos 6 países que compõe o Conselho de Cooperação do Golfo, a Arábia Saudita forma junto com Omã e Bahrain o trio que tem menos de 5 anos disponíveis de amortecedores financeiros.
Kuwait, Catar e Emirados Árabes Unidos estão na outra ponta, com espaço para mais 20 anos.
O crescimento econômico da Arábia Saudita teve média anual de 5,5% entre 2000 e 2012, mas desacelerou para 2,7% em 2013 e 3,5% em 2014.
Em janeiro e abril, o país anunciou grandes pacotes de estímulos fiscais, mas a previsão é de 3,4% este ano e 2,2% em 2016.

Procurador Federal da Venezuela, Franklin Nieves, foge de seu país e conta, em vídeo, que foi forçado a forjar a condenação e prisão de Leopoldo Lopez, líder de oposição ao governo Maduro ...


domingo, outubro 25, 2015


EXTRA! PROCURADOR DA VENEZUELA QUE PEDIU CONDENAÇÃO DO LÍDER OPOSITOR LEOPOLDO LOPEZ ABANDONA O PAÍS E DENUNCIA QUE SOFREU PRESSÃO DA TIRANIA CHAVISTA. ACUSAÇÃO CONTRA LOPEZ FOI UMA MONTAGEM DOS ESBIRROS DO FORO DE SÃO PAULO.

O Procurador Federal Franklin Nieves, da Venezuela, a quem coube formular o pedido de condenação do líder oposicionista Leopoldo Lopez, preso pela polícia política do tiranete Nicolás Maduro sob a falsa acusação de estimular manifestações violentas contra o chavismo, divulgou um vídeo em que anuncia que abandonou o país e que foi obrigado à força, pressão e intimidação do governo a se tornar o algoz do líder opositor. 
Segundo o procurador, conforme se pode aferir neste vídeo acima, o processo contra Leopoldo Lopez foi uma montagem preparada pela ditadura bolivariana de Nicolás Maduro.
Em vista disso tudo, resolveu abandonar a Venezuela com sua família e já se encontra nos Estados Unidos, embora esta informação não tenha sido confirmada de acordo com o site Infobae. As mesmas informações também foram veiculadas pelo tradicional site de notícias La Patilla, da Venezuela.
Segundo consta, o Procurador Franklin Nieves promete gravar um novo vídeo detalhando o complô armado pela ditadura chavista que condenou Leopoldo Lopez a mais de 10 anos de prisão. Lopez está preso cumprindo pena na Prisão Militar de Ramo Verde.
SOB TORTURA NUMA SOLITÁRIA
Este vídeo é uma gravação exclusiva da CNN que mostra Leopoldo Lopez na sua cela solitária conversando pelas grandes do o ex-prefeito Daniel Ceballos, preso à época e que atualmente está em prisão domiciliar. Foi também preso pelo simples fato de fazer oposição à ditadura comunista bolivariana do tiranete Nicolás Maduro.

Matérias como esta são eventualmente veiculadas na imprensa brasileira como fatos normais e corriqueiros.Os jornalistas dos grandes jornais e redes de televisão em sua maioria são na verdade jagunços ideológicos do Foro de São Paulo.

Ou alguém já leu ou ouviu alguma matéria da grande mídia estabelecendo o nexo ideológico-político, ou seja, a vinculação de todas essas barbaridades, e esses crimes hediondos com o diabólico Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, na capital paulista e que até hoje vem realizando encontros anuais ininterruptos? Em 2013 foi no Brasil. No ano passado na Bolívia e neste ano de 2015 na Cidade do México.

Lula é o chefe geral do Foro de São Paulo. 

Só por esse motivo o PT tem de ser proscrito. Não precisa prender o Lula e seus sequazes muito menos castigá-los. Basta apenas afastá-los da vida pública.

O maior mal que se abate sobre o Brasil neste momento é a existência dessa canalha comunista no poder, como está no poder também na Venezuela, na Argentina, no Uruguai, na Bolívia, em El Salvador e no Equador.

Esse psicopatas comunistas, que os jornalistas acoitam e lhes conferem notoriedade nos jornais e nas tevês, tratando-os como gente normal e com qualificação para comandar um país, são a origem de todo o mal que se abate sobre o continente latino-americano, centro-americano e Caribe.

E tem mais: os partidos de oposição no Brasil negligenciam esta realidade. Também eles continuam tratando como normal o fato de o Brasil estar sob o domínio desses criminosos.

Esta é a verdade! O resto é discurso de políticos pusilânimes!