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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Eleições no México tem registros de violências como morte de prefeita e incêndio de residência de senador


Tráfico espalha violência a 2 dias da eleição mexicana

Prefeita sequestrada é achada morta, casa de senador é incendiada e funcionário é esfaqueado

29 de junho de 2012 | 21h 06
Rodrigo Cavalheiro, enviado especial ao México
XALAPA-ENRIQUEZ, MÉXICO - Os mexicanos escolherão neste domingo presidente e parlamentares sob a pressão de uma série de ataques do crime organizado contra alvos políticos ou eleitorais que pôs em alerta o Exército e a Marinha. Os acessos a Xalapa Enriquez, capital do Estado de Veracruz, onde as mortes ligadas ao narcotráfico cresceram 575% em um ano, amanheceram nesta sexta-feira, 29, bloqueados por policiais mascarados que revistavam cada carro.
Violência atinge México antes de eleições - Stringer/Reuters
Stringer/Reuters
Violência atinge México antes de eleições
Na semana que antecedeu à votação, Veracruz – Estado dominado pelo cartel Los Zetas, e onde nove jornalistas foram assassinados em dois anos – apresentou mais um saldo macabro: uma prefeita torturada e assassinada, a casa de um senador incendiada e um funcionário da Justiça Eleitoral esfaqueado por um ladrão de cédulas eleitorais.
Plantadores de abacaxi encontraram o corpo de Marisol Mora Cuevas, do Partido Ação Nacional (PAN), na quinta-feira em uma lavoura. A prefeita de Tlacojalpan, cidade de 5 mil habitantes, tinha mãos e pés amarrados e sinais de tortura. Marisol foi sequestrada na tarde de domingo em casa, diante da família, por um grupo armado, uma semana antes da escolha de seu sucessor.
O PAN é o partido do presidente Felipe Calderón, que lançou em 2006 uma ofensiva contra cartéis que já provocou 47.500 mortes. Durante a campanha eleitoral, Los Zetas enviaram mensagem à candidata do partido à presidência, Josefina Vásquez. O bilhete dizia que ela "não era bem-vinda" no Estado de Tamaulipas, vizinho a Veracruz, no leste do México. Na sexta, um carro-bomba explodiu diante do governo municipal de Nuevo Laredo, em Tamaulipas.
"Em Veracruz e Tamaulipas, os ataques decorrem da ruptura entre Los Zetas e o Cartel do Golfo. Ela ocorreu em 2010, mas a busca por notoriedade tem aumentado nesses lugares até hoje, ao contrário de Ciudad Juárez e Tijuana, onde houve um decréscimo", afirma o especialista em violência Eduardo Guerrero.
Um dos sintomas da debilidade institucional em Estados como Veracruz é a pressão dos cartéis pelo controle não só de território, mas também da informação. Jornalistas foram executados aqui como em nenhum outro lugar do México. Em dois anos, foram assassinados Víctor Báez, Regina Martínez, Guillermo Luna, Gabriel Huge, Esteban Rodríguez, Yolanda Ordaz de la Cruz, Misael López Solana, Miguel Ángel López Velasco e Noel López Olguín.
Os números de Veracruz incluem ainda três jornalistas desaparecidos e dez que se mudaram para outras regiões do país, segundo a ONG mexicana Fundação pela Liberdade de Expressão. Os seguintes no ranking de execuções de jornalistas são Tamaulipas (14), Chihuahua (13) e Guerrero (10). "Os jornalistas recebem ameaças para publicar ou deixar de publicar sobre certos crimes, segundo o interesse dos cartéis. Em alguns casos, o cartel tem interesse em visibilidade. Em outros, não", diz Renato Consuegra, um dos diretores da ONG.
Segundo Consuegra, ameaças dos cartéis diminuem o espaço na imprensa para notícias policiais, principalmente se os alvos são políticos. Os jornais de Veracruz deram pouco destaque ao incêndio na casa do senador Enrique Romero Aquino, do Partido Revolução Democrática (PRD), na quarta-feira, e ao ataque a um funcionário eleitoral que guardava 1,2 mil cédulas eleitorais. O homem foi esfaqueado.
Cédulas roubadas são usadas em um sistema de compra de voto conhecido como "carrossel". Nele, o eleitor entra com uma cédula desviada já preenchida e, na saída, entrega ao chamado "mapache" (comprador do voto) o papel recebido na cabine de votação. Uma espécie de versão digital do golpe dispensa o roubo. Na cabine fechada, o eleitor fotografa com um celular seu voto. Ao sair, mostra a imagem como prova de que escolheu o partido combinado. Leva entre 500 e 1.000 pesos (R$ 75 a R$ 150).
"Esperamos que a eleição ajude a mudar todo este sistema corrupto", diz o caminhoneiro Faustino Hernández, de 64 anos. Ele era um dos motoristas parados na entrada de Xalapa ontem. "Piorou muito nos últimos oito anos. Em um caso houve mais de 40 corpos esquartejados, outros foram derretidos com ácido. Quando chego em um bloqueio policial como esse, não tiro nenhuma das mãos do volante, para não correr o risco de levar um tiro. Não tenho como saber se o policial é limpo ou não pelo uniforme", desabafa. 

Bastidores da reunião sobre o afastamento do Paraguai do Mercosul...

http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/2012/06/29/dilma-adverte-venezuela-para-retomar-fornecimento-de-petroleo-ao-paraguai/

Dilma adverte Venezuela para retomar fornecimento de petróleo ao Paraguai

sex, 29/06/12
por Gerson Camarotti |
categoria Diplomacia
Antes de ser aprovada a inclusão da Venezuela ao Mercosul, a presidente presidente Dilma Rousseff fez uma advertência ao país: era preciso retomar o fornecimento de petróleo para o Paraguai. E caso fosse mantida a decisão do presidente Hugo Chávez de suspender o fornecimento de combustível, o Brasil iria fornecer petróleo para o Paraguai.
O alerta foi repassado pela diplomacia brasileira diretamente ao chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro. A posição de Dilma foi clara nas conversas em Mendoza, na Argentina: “A sanção não pode ser ao povo do Paraguai”. Nos bastidores, Dilma trabalhou diretamente para evitar sanções econômicas. Prevaleceu a tese da diplomacia brasileira de aplicar sanções políticas ao Paraguai.
As sanções políticas ao Paraguai foram definidas num café da manhã entre Dilma, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente do Uruguai, José Mujica. Para ter a segurança jurídica de suspender o Paraguai do Mercosul, a presidente Dilma importou para Mendoza, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Ele apresentou um parecer sobre a legalidade das decisões, baseada numa cláusula do protocolo de Ushuaia, de 2001, que determina normalidade democrática para os membros do bloco.
Segundo relato de um interlocutor próximo, a grande preocupação da presidente Dilma era o de ter respaldo legal das decisões para evitar contestações. Os três conversaram para acertar uma estratégia conjunta, afinar o discurso e evitar qualquer dúvida.
Apesar de algumas críticas à inclusão da Venezuela ao Mercosul, esse interlocutor da presidente Dilma argumentou que essa foi uma decisão pragmática. “Independente do governo Chávez, o que pesou na incorporação da Venezuela ao Mercosul foi uma questão econômica. A Venezuela é um grande mercado para produtos brasileiros, principalmente em período de crise financeira internacional”, argumentou esse interlocutor.
Como o Paraguai era o único país que impedia a inclusão da Venezuela, os demais integrantes do Mercosul aproveitaram a suspensão do país para tomar essa decisão.
Publicado às 19h18

Pegadinha no Museu Madame Tussauds com Carmelo Anthony


Carmelo vira estátua de cera e faz pegadinha com os fãs de Nova York

Jogador precisou posar por seis horas para que sua escultura fosse criada. Imagem do ala está no mesmo salão de Michael Jordan e Yao Ming

Destaque do New York Knicks na última temporada da NBA, Carmelo Anthonyresolveu aprontar uma 'pegadinha' com os seus fãs. Homenageado esta semana no Museu de Cera Madame Tussauds, de Nova York, o jogador resolveu ficou no lugar da sua estátua com o intuito de brincar quem tentava tirar uma foto ao seu lado. O ala ficava imóvel até o momento em que uma pessoa se aproximava, causando risos de todos presentes ao local.
- Eu já atuei em algumas oportunidades, mas esse foi o mais difícil. Estive no centro das atenções – disse Carmelo, que participou da série de TV Nurse Jackie.
Carmelo Anthony precisou posar por seis horas para que sua escultura fosse criada. O jogador, maior estrela do New York Knicks e um dos jogadores mais caros atualmente da NBA, está no mesmo salão onde se encontram as estátuas de Michael Jordan e Yao Ming.
Carmelo Anthony pegadinha Madame Tussaud New York (Foto: Reprodução SporTV)Carmelo Anthony faz pegadinha com fãs no Madame Tussaud de New York (Foto: Reprodução SporTV)

Venezuela multa Globovisón por informar notícias que contrariara governo


http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/06/globovision-pagara-multa-milionaria-ao.html


GLOBOVISIÓN PAGARÁ MULTA MILIONÁRIA AO GOVERNO DE CHÁVEZ PARA NÃO SER FECHADA. É A ÚNICA TV INDEPENDENTE DA VENEZUELA!

Maria Fernanda, diretora da emissora
A mais importante emissora de televisão da Venezuela, Globovisión, anunciou que pagará nesta sexta-feira a multa de $ 2,l milhões de bolívares imposta pelo governo do caudilho Hugo Chávez, depois que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) emitiu um embargo executivo sobre os ativos do canal de notícias, um dos poucos meios eletrônicos independentes que restam no país.
A informação é do site do jornal El Nuevo Herald, em reportagem do jornalista Antonio Maria Delgado.
A decisão da mais alta Côrte de Justica - qualificada como uma nova tentativa de Chávez de silenciar esse canal de televisão - pretendia elevar a $ 5,6 milhões de bolívares a multa imposta à TV pelo órgão regulador das telecomunicaçõdes (Conatel) por não haver cancelado uma multa anterior. 
Representantes do canal Globovisión disseram que a decis!ão do TSJ não lhes deixa mais outra opção senão pagar a multa para evitar o fechamento definitivo da emissora.
A vice-presidente executiva do canal, María Fernanda Flores, explicou que a Globovisión não havia quitado a multa porque a medida está sendo questionada em juízo, mas que a empresa agora espera evitar a maior multa até hoje vista na Venezuela de $ 5,6 milhões de bolívares imposta pelo TSJ ao recolher aos cofres governamentais nesta sexta-feira a multa anterior de $ 2,1 milhões.
"Nós vamos fazer o que este governo arbitrariamente nos está obrigando a fazer, que é pagar uma multa inconstitucional, uma multa por informar. Mas não vamos permitir que fechem a nossa empresa" - afirmou María Fernanda.

O poder embriagou o ex-presidente Lugo...


EXTRA! A HISTÓRIA PROIBIDA DE FERNANDO LUGO.

Transcrevo após este prólogo, um excerto de artigo do jornalidsta e escritor paraguaio Chiqui Avalos, intitulado "A Guarânia do engano". Está traduzido para o português na íntegra na coluna do jornalista Augusto Nunes, no site da revista Veja.  É de leitura obrigatória. Avalos, que combateu a ditadura e Stroessner e apoiou a candidatura de Fernando Lugo, é editor de "Prensa Confidencial", influente boletim digital editado em em Assunção.
O artigo é arrasador e revela pormenores do ex-bispo católico que se tornou presidente do Paraguai. De certa forma explica a reação de Lugo quando foi destituído pelo parlamento paraguaio de acordo com a Constituição.
Repito: o artigo é arrasador. Mas deve-se assinalar que o autor, Chiqui Avalos, deixa entrever, no entanto, a sua ingenuidade (ou não) no que respeita ao fato de que acreditou na conversa do ex-bispo, que como todo comunista é mentiroso. Não foi por falta de aviso, haja vista os exemplos no próiprio continente latino-americano e, particularmente, na Venezuela! Isto, todavia, não tira o brilho e a importância do artigo. Recomendo que leiam na íntegra clicando no link abaixo.
(...) "Durante seus três anos de governo, não passou um mês sequer sem viajar a um país qualquer. Com razão ou sem nenhuma, tanto fazia, lá se ia ele, o alegre viajante para conferências esvaziadas ou cerimônias de posse de mandatários sem importância para o Paraguay. As pompas do poder o abduziram como a nenhum déspota de república bananeira do Caribe. Os comboios de limusines com batedores estridentes, as festas e beija-mãos, os eternos e maviosos cortesãos do poder, as belas mulheres, as mesas fartas, os hotéis cinco estrelas, a riqueza, a opulência, os “negócios”. O despojado ex-bispo tornou-se grande estancieiro, senhor de terras, plantações e gado. O presidente que tomou posse calçando prosaicas sandálias, símbolo de humildade, revelou-se um homem vaidoso e fetichista. Como que a vestir a mentira em que ele próprio se tornou, passou a envergar elegantes e bem-cortadas túnicas encomendadas a alfaiates da celebérrima e caríssima Savile Row, templo londrino da moda masculina. No detalhe, o estelionato (mais um): colarinhos eclesiásticos. Afeiçoou-se a lindas e jovens, digamos, “modelos”, que floriram sua vida e a imensa banheira Jacuzzi que mandou instalar na austera e velha residência presidencial. Muitas delas o precediam mundo afora, esperando-o em hotéis fantásticos e palácios, nas vilegiaturas internacionais. Viajavam com documentos oficiais. Kaddafi proporcionava passaportes diplomáticos a terroristas, Lugo, a prostitutas."(...) Clique AQUI para ler TUDO!

A leviana diplomacia do espetáculo... // Elio Gaspari // Blog Aluízio Amorim


O BRASIL E O PARAGUAI: A LEVIANA DIPLOMACIA DO ESPETÁCULO

Assunção, capital paraguaia: país retoma a senda democrática.
Dificilmente concordo com o Elio Gaspari, mas seu artigo na Folha de São Paulo desta quarta-feira merece destaque aqui no blog. Além disso, o Gaspari tem um magnífico texto. O título original é a "A leviana diplomacia do espetáculo", e faz um crítica perfeita sobre a trapalhada do governo da Dilma a respeito da crise paraguaia. Vale a pena ler:
 
POUCAS VEZES a diplomacia brasileira meteu-se numa estudantada semelhante à truculenta intervenção nos assuntos internos do Paraguai. O presidente Fernando Lugo foi impedido por 39 votos a 4, num ato soberano do Senado.
Nenhum soldado foi à rua, nenhuma linha de noticiário foi censurada, o ex-bispo promíscuo aceitou o resultado, continua vivendo na sua casa de Assunção e foi substituído pelo vice-presidente, seu companheiro de chapa.
Nada a ver com o golpe hondurenho de 2009, durante o qual o presidente Zelaya foi embarcado para o exílio no meio da noite.
Quando começou a crise que levou ao impedimento de Lugo, a diplomacia de eventos da doutora Dilma estava ocupada com a cenografia da Rio+20.
Pode-se supor que a embaixada brasileira em Assunção houvesse alertado Brasília para a gravidade da crise, mas foi a inquietação da presidente argentina Cristina Kirchner que mobilizou o Brasil.
A doutora achou conveniente mobilizar os chanceleres da Unasul, uma entidade ectoplásmica, filha da fantasia do multilateralismo que encanta o chanceler Antonio Patriota.
As relações do Brasil com o Paraguai não podem ser regidas por critérios multilaterais. Foi no mano a mano que o presidente Fernando Henrique Cardoso impediu um golpe contra o presidente Juan Carlos Wasmosy em 1996. Fez isso sem espetacularização da crise. A decisão de excluir o Paraguai da reunião do Mercosul é prepotente e inútil. Quando se vê que o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, cortou o fornecimento de petróleo ao Paraguai e que a Argentina foi além nas suas sanções, percebe-se quem está a reboque de quem. Multilateralismo no qual cada um faz o que quer é novidade. Existe uma coisa chamada Mercosul, banem o Paraguai, mas querem incluir nele a Venezuela, que não está na região e muito menos é exemplo de democracia.
Baniu-se o Paraguai porque Lugo foi submetido a um rito sumário. O impedimento seguiu o rito constitucional. Ao novo governo paraguaio não foi dada nem sequer a palavra na reunião que decidiu o banimento.
Lugo aceitou a decisão do Congresso e agora diz que liderará uma oposição baseada na mobilização dos movimentos sociais. Direito dele, mas se o Brasil se associa a esse tipo de política, transforma suas relações diplomáticas numa espécie de Cúpula dos Povos. Vai todo mundo para o aterro do Flamengo, organiza-se um grande evento, não dá em nada, mas reconheça-se que se fez um bonito espetáculo.
O multilateralismo da diplomacia da doutora Dilma é uma perigosa parolagem. Quando ela se aborreceu, com razão, porque um burocrata da Organização dos Estados Americanos condenou as obras da hidrelétrica de Belo Monte, simplesmente retirou do foro o embaixador brasileiro. A OEA é uma irrelevância, mas para quem gosta de multilateralismo, merece respeito.
A diplomacia brasileira teve um ataque de nervos na bacia do Prata. O multilateralismo que instrui a estudantada em defesa de Lugo é típico de uma política externa biruta. O chanceler Antonio Patriota poderia ter se reunido com o então vice-presidente paraguaio Federico Franco 20 vezes, mas se a Argentina queria tomar medidas mais duras, ele não deveria ter ido para uma reunião conjunta, arriscando-se ao papel de adorno.

Golpe no Mercosul... /// Aluízio Amorim

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/06/golpe-no-mercosul-manobra-do-brasil.html

Sexta-feira, Junho 29, 2012


GOLPE NO MERCOSUL! MANOBRA DO BRASIL, ARGENTINA E URUGUAI TROCA PARAGUAI PELA VENEZUELA CHAVISTA!

Os coveiros da democracia
Uma manobra de Brasil, Argentina e Uruguai garantiu a entrada da Venezuela no Mercosul. Nesta sexta-feira, o bloco decidiu suspender temporariamente o Paraguai até a realização de novas eleições – marcadas para 2013 – e aprovou a incorporação do país governado pelo ditador Hugo Chávez a partir do próximo dia 31 de julho. A entrada da Venezuela como membro pleno no bloco estava pendente desde 2006, devido à negativa do Congresso paraguaio em ratificar o protocolo de adesão, mas a suspensão do Paraguai, destravou o processo.
O anúncio foi feito pela presidente argentina, Cristina Kirchner, durante o discurso de encerramento da Cúpula do Mercosul, na cidade de Mendoza. 
Com alta dose de hipocrisia, os governantes do grupo, que em nenhum momento mencionaram as artimanhas de Chávez para se manter no poder, afirmaram que a suspensão do Paraguai ocorreu devido ao “rompimento do processo democrático” no país – como tem sido definido pelos sul-americanos o impeachment sofrido pelo presidente Fernando Lugo, ocorrido estritamente dentro das regras da Constituição paraguaia. 
Dilma Rousseff, por exemplo, defendeu da seguinte forma a suspensão paraguaia: “Nossa posição mostra a sobriedade desta região. Há 140 anos vivemos sem guerras, conflitos étnicos ou perseguições religiosas no Mercosul. Fizemos todos os nossos organismos baseados no compromisso fundamental com a democracia, e o protocolo de Ushuaia evidencia isso”. O protocolo de Ushuaia determina que os países-membros do bloco possuam governos democráticos.
A respeito da entrada da Venezuela no bloco, Dilma disse que o Mercosul espera que "o processo contínuo e sistemático pelo qual passou a integração da Venezuela seja concluído" no próximo mês. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o ingresso da Venezuela no Mercosul já fazia parte da agenda da cúpula, que teve a presença do chanceler venezuelano, Nicolás Maduro. 
Impeachment - Ambas as medidas são uma retaliação aoimpeachment sofrido por Fernando Lugo, na semana passada. Os países latino-americanos criticam o pouco tempo dado à defesa do ex-presidente, que foi substituído de imediato pelo vice, Federico Franco. Cristina Kirchner qualificou nesta sexta-feira como uma "paródia" o julgamento político que levou à cassação de Lugo, e pediu atenção ao que chamou de "golpes suaves" na região.
Além da governante argentina, participaram da reunião em Mendoza os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, Uruguai, José Mujica, Peru, Ollanta Humala, Bolívia, Evo Morales, Chile, Sebastián Piñera, Equador, Rafael Correa, e Suriname, Desiré Bouterse. Colômbia, Venezuela e Guiana foram representados por chanceleres e outros altos funcionários. Do site da revista Veja

Google apresenta o seu talbet : Nexus 7

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/06/tablet-nexus-7-e-perfeito-para-o-mercado-brasileiro-diz-google.html

29/06/2012 16h42 - Atualizado em 29/06/2012 17h21

Tablet Nexus 7 é perfeito para o mercado brasileiro, diz Google

Hugo Barra, diretor do Google, diz que preço é importante para o Brasil.

Filmes, seriados e músicas do Google Play chegam no final do ano ao país.

O tablet Nexus 7, apresentado pelo Google na quarta-feira (27) "é perfeito para o mercado brasileiro", de acordo com o diretor de produto da empresa, Hugo Barra. Em entrevista ao programa "Conta Corrente", da Globo News, o executivo afirma que o preço é o fator fundamental para o sucesso do aparelho no país.
Barra, brasileiro que trabalha no Google há mais de quatro anos, foi o responsável pela apresentação do Nexus 7 durante o evento Google I/O, realizado em San Francisco nos Estados Unidos. Para ele, o concorrente do iPad, da Apple, e do Surface, da Microsoft, é um modelo inédito.
"É o primeiro tablet de 7 polegadas com [processador de] quatro núcleos e tela em HD. Nunca se fez um aparelho como este. Nosso objetivo é colocar nas mãos das pessoas um tablet Android ultrapoderoso por um preço acessível e que dá acesso a tudo: navegador [de web], revista e livro [digitais], filme, jogos 3D. Na minha opinião, é o primeiro dispositivo tablet de alta performance e baixo custo do mundo."
Para Barra, os games irão impulsionar as vendas do Nexus 7. "Ele é um dispositivo feito para games 'hardcore'. Tivemos 50 desenvolvedores que criaram aplicativos exclusivamente para o Nexus 7 adaptados para a tela de sete polegadas antes mesmo de ele chegar às lojas".
Ainda não há previsão de lançamento nem o preço de o aparelho chegar ao país, mas Barra afirma que o Brasil, pelos resultados, está no topo das prioridades do Google. "O número de aparelhos com Android cresceu seis vezes em um ano no Brasil. Por isso, é um mercado muito estratégico para a empresa".
O mesmo vale para o serviço de conteúdo digital Google Play como filmes, músicas e seriados, que devem ser lançados no país ainda no final do ano. Por enquanto, os brasileiros têm acesso apenas a aplicativos na loja virtual. "É difícil conseguir lançar tudo isso junto porque a parte de licenciamento é totalmente separada com diversos 'players' da indústria. Mas a previsão é trazer tudo este ano".
Google Glass
Os "óculos do futuro" do Google já podem ser comprados por desenvolvedores que participaram do evento Google I/O. Por US$ 1,5 mil, eles receberão o dispositivo em 2013, mas, de acordo com o diretor da empresa, este não será o valor final do aparelho.

"Este preço inicial sai de um processo de fabricação limitado e o preço é realmente alto. O que custa caro é a tela, que é uma tecnologia nova que criamos do zero e que tem custo elevado. A haste de titânio também é muito cara de se fazer com o processo que usamos atualmente. A expectativa é reduzir o preço do aparelho uma vez que o produto esteja refinado. Estamos nessa fase de refinamento."

Nova ideia > Filtro 'antipum' é vendido na internet e custa cerca de 60 reais


29/06/2012 14h06 - Atualizado em 29/06/2012 14h18

Empresa lança filtro 'antipum' por R$ 60


Filtro é descartável e extremamente fino.
Dispositivo vem com dez 'filtros' e é vendido na internet.



Uma empresa criou um dispositivo chamado "Flatulence Deodorizer", que funciona como um filtro que elimina o cheiro quando a pessoa solta gases. O produto vem com dez "filtros" e é vendido na internet por US$ 29,95 (cerca de R$ 60), segundo o site "Gawker"
'Flatulence Deodorizer' funciona como um filtro que elimina o cheiro quando a pessoa solta gases. (Foto: Reprodução)

O filtro é descartável e extremamente fino. Ele precisa ser colocado sobre a calcinha ou cueca

A Educação vai bem... obrigado vovô!



29/06/2012 14h50 - Atualizado em 29/06/2012 15h34

À espera de obras, avô de aluna reforma 

telhado de escola em SC

Foram feitos oito pedidos de reforma para a instituição desde abril de 2011.
Verba foi liberada, mas obras só devem começar em 45 dias.

Avô de uma estudante de uma escola emSão José, na Grande Florianópolis, o militar da reserva Walmor Nicolau da Silva, 62 anos, cansou de esperar pelo poder público e resolveu agir. O colégio existe há 25 anos, mas nunca recebeu uma reforma no telhado, como mostra a reportagem desta sexta-feira (29) do Jornal do Almoço (veja o vídeo ao lado).
Walmor agora ajuda a consertar o telhado, que sofre com a ação dos cupins. "A diretora disse que tinha mandado um pedido para a secretaria, mas até agora nada veio, né? Quer dizer, a coisa complicou e eu tive essa atitude de vir fazer este trabalho.", lamenta o militar da reserva.
Desde abril de 2011, foram feitas oito solicitações para reformar a escola. O requerimento para a reparação do telhado, especificamente, foi realizado há mais de um mês. Em dias de chuva, alunos reclamam de que o material escolar fica molhado e que a água chega a formar poças no chão. "É livro molhado, os alunos se molhando com goteiras", reclama a estudante Bruna Marques.
Segundo o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Flávio Bernardes, já existe uma verba de R$ 2 milhões para reformar oito escolas da região. Porém, as obras só devem começar em 45 dias. "É uma questão de legislação. Depois do prazo legal para receber as propostas, temos um outro prazo de cinco dias. É um procedimento normal", explica o diretor.
 

A esquerda ou o vício ideológico /// Yoani Sánchez


La intelectualidad cubana: debatir o esconderse

Imagen tomada de http://krusay.blogspot.ca/
Imagen tomada de http://krusay.blogspot.ca/
¿Qué es un académico? ¿Qué es un intelectual? Son algunas de las interrogantes que me han atormentado durante años, incluso desde antes de graduarme en Filología Hispánica. Sumergida en la insolencia adolescente, creí en algún momento que para ser lo uno o lo otro era necesario asumir ciertas poses, gestos, seseos y hasta formas de vestir o de fumar. Con el tiempo, comprendí que la erudición no tiene que venir acompañada por una barbita puntiaguda, una mirada desde arriba, unas gafas a media nariz ni una de esas boinas ladeadas que tanto gustan a nuestros estudiosos. Conocí personas que llevaban a la par los conocimientos y la audacia, la sapiencia y la espontaneidad, un inmenso bagaje cultural y una humildad encomiable. Muchos de ellos ni siquiera lograron un diploma universitario ni publicaron un solo libro. También advertí que, frecuentemente, el mundo intelectual cubano no se estructura sobre la base de la sabiduría, sino del oportunismo y de la fidelidad ideológica. Ejemplos sobran de “honoris causa” otorgados como premio a la militancia, en lugar de galardonar con ellos las aptitudes profesionales. Abundan también -lamentablemente- los expulsados o relegados en centros de investigación por motivos de estricto corte político y no científico.
Pero más allá de las apariencias, como marca de una cofradía sabia o de las muestras de lealtad al gobierno que profesan tantos de nuestros ilustrados, hay una característica que se repite alarmantemente en la intelectualidad nacional: se trata de su incapacidad para sostener un debate con personas que dentro de la Isla no pertenecen a las instituciones santificadas y creadas desde el poder; su ineptitud a la hora de aceptar el reto de la discusión con quienes piensan diferente. Un académico cubano viaja de La Habana a San Francisco y tolera que desde el público cualquier norteamericano le haga preguntas y cuestionamientos que jamás admitiría ni siquiera escuchar en su propia patria. Toma un vuelo para participar en LASA 2012 y parece dispuesto a sentarse en un panel donde hay perspectivas liberales, demócratas y anti-totalitarias a las que jamás daría cabida aquí. Para colmo, la intervención que pronuncia fuera de nuestras fronteras es –a las claras- unos grados más atrevida y crítica que la dicha ante sus alumnos, sus lectores o sus colegas en Cuba. Sin embargo, una vez de regreso al territorio insular, si se le convoca a un intercambio de ideas desde la sociedad civil, la oposición o la escena alternativa, hace como que no escuchó la invitación o insulta a la contraparte. Denigra, se convulsiona, llama a Papá Estado para que lo defienda; todo eso y más antes que aceptar el intercambio de argumentos y posiciones que tan urgentemente necesita nuestro país. En fin, se esconde.
Así que ya he pasado la etapa de buscar en los diccionarios y los manuales la definición de lo que es un hombre sabio. No voy a describir aquí todos los puntos que me ayudan a hacerme una idea muy personal de la cultura de cada quien, pero les diré cuál es la característica que encabeza mi muy subjetiva lista. Se trata del arte para la polémica y la controversia que tenga una persona, de su disposición a escuchar incluso las tesis más antagónicas o los criterios más enfrentados. Admiro a quienes son capaces de debatir con el contrincante ideológico o académico sin caer en la arrogancia, la violencia verbal o la ofensa personal. No me molesta que algunos se vistan con lo que creen es la indumentaria de un intelectual, ni siquiera que digan coincidir ciento por ciento ideológicamente con el gobierno que –casualmente- les paga su salario. Lo que me irrita y decepciona es que, siendo supuestamente la vanguardia de la palabra y el pensamiento de esta nación, se nieguen a usar el verbo y las ideas en el debate, evadan su compromiso científico de buscar la verdad teniendo en cuenta todas las variables.