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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

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G1 - Investigado, suposto chefe de fraude é jovem e teve rápida ascensão 
11/09/2013 11h18 - Atualizado em 11/09/2013 12h40

Investigado, suposto chefe de fraude é 




jovem e teve rápida ascensão


Vidal esbanjava dinheiro em baladas, gastando R$ 3 mil em 1 noite, diz PF.
Operação Esopo apura fraude que teria desviado cerca de R$ 400 mi.

Raquel FreitasDo G1 MG


Deivson Vidal, presidente de instituto em MG, é suspeito de chefiar fraude (Foto: Reprodução/Polícia Federal)Deivson Vidal, presidente de instituto em MG, é
suspeito de chefiar fraude
(Foto: Reprodução/Polícia Federal)
Pouca idade, extremamente articulado, com impressionante ascensão social e conhecido como “prefeito”. Estas são características usadas pela Polícia Federal  (PF) para definir o perfil de Deivsion Oliveira Vidal, presidente da organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), investigada por um suposto esquema de fraude na celebração de contratos, em diversas áreas, com órgãos públicos, inclusive o Ministério do Trabalho e Emprego.

Após a deflagração da Operação Esopo, que apura o desvio cerca de R$ 400 milhões, o secretário-executivo e ex-ministro interino do trabalho, Paulo Roberto Pinto, além de servidores da pasta foram exonerados. Ao todo, mais de 20 pessoas foram detidas na operação, sendo 15 delas em Minas Gerais.
Aos 31 anos, de acordo com a Polícia Federal, Vidal mostrou “liderança evidente” neste esquema, participando de todas as decisões e ações supostamente fraudulentas envolvendo o IMDC. Com a facilidade de comunicação, apontam as investigações, o presidente do instituto, exerceu grande influência em todas as etapas, apesar da “pouca idade”.

Segundo as apurações, Deivson Vidal conseguiu mudar de vida rapidamente, tornando-se um milionário, com mais de R$ 6 milhões aplicados em um único investimento em um banco. De funcionário da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que ganhava R$ 800, rapidamente, ele passou a ser presidente de um instituto, que movimentava altos valores. Esse rápido enriquecimento, segundo a polícia, seria, justamente, proveniente de “negócios escusos” mantidos com o poder público.
Presidente de Oscip tem mansão em condomínio de luxo, segundo PF (Foto: Reprodução/Polícia Federal)Presidente de Oscip tem mansão em condomínio de luxo, segundo PF (Foto: Reprodução/Polícia Federal)
Nas investigações, a PF destaca ainda a velocidade com a qual Vidal deixou o bairro de classe média João Pinhheiro, na Região Noroeste de Belo Horizonte, para se tornar proprietário de uma mansão no condomínio de luxo Alphaville, em Nova Lima, na Região Metropolitana. Segundo a quadrilha, assim como o presidente do IMDC, outros integrantes do suposto esquema compartilham o mesmo perfil de jovens, geralmente de origem humilde.
Vidal era visto circulando em carros de luxo, aponta investigação (Foto: Reprodução/Polícia Federal)Vidal era visto circulando em carros de luxo, aponta
investigação (Foto: Reprodução/Polícia Federal)
Cada vez ganhando mais dinheiro de forma ilícita, Deivson Vidal gostava de esbanjar sua riqueza, conforme aponta a polícia. Apelidado pelos amigos de “prefeito”, habitué de baladas em famosas casas noturnas, ele se gabava, de acordo com as apurações, em dizer que gastou mais de R$ 3 mil em uma única noitada.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, Vidal era visto circulando em carros de luxo, inclusive em um modelo que não consta nas tabelas de cotação brasileiras. Além de presidir o Instituto Mineiro de Desenvolvimento e Cidadania, ele é proprietário de outras empresas, como a Conquistar Consultoria Empresarial, que também teria importante papel no esquema, lavando o dinheiro da Oscip.
Deivson Vidal foi preso nesta segunda-feira (9) e está detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana. Ele é suspeito de fraude a licitação, peculato, corrupção ativa, falsidade ideológica, sonegação fiscal, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores e formação de quadrilha. As penas máximas dos detidos na operação podem chegar a 30 anos.

G1 tentou entrar em contato, por telefone, com algum representante do IMDC, mas as ligações não foram atendidas. O advogado do suspeito ainda não foi identificado pela reportagem.
Operação Esopo
A operação Esopo, da Polícia Federal, visa a desarticular um esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro em 11 estados brasileiros e no Distrito Federal. A suspeita levantada por investigações nos últimos cinco anos é de que o esquema organizado pela Oscip Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), em parceria com diversos servidores públicos e pessoas influentes no governo, além de empresários, teria custado mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos, em serviços contratados, porém não prestados à sociedade. 22 pessoas foram presas nesta segunda-feira (9), 15 delas em Minas Gerais. Entre os presos, há ex-prefeitos, empresários, os diretores da oscip, e pessoas que ocupavam cargos de alto escalão em entidades.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Máquinas de guerra para serem usadas rapidamente.... / portal Terra

http://noticias.terra.com.br/infograficos/raio-x-maquina-guerra/
Clique na foto.... >>>>>>


Veja as máquinas de guerra dos EUA prontas para uma possível intervenção militar na Síria...

Povo sem independência...



Independência sem povo

Publicado:
A celebração do 191º aniversário da Independência foi um espetáculo deprimente nas antiga e nova capitais do país. Em Brasília, além de deprimente, o espetáculo foi melancólico. O escasso público foi afastado das centenas de militares que desfilavam e das autoridades da República pelas centenas de militares que protegiam o desfile. No Rio de Janeiro, além de deprimente, o espetáculo foi patético. Militares das Forças Armadas desfilaram impassíveis isolados de algumas dezenas de manifestantes por centenas de policiais militares, em meio à fumaça das bombas de efeito moral. Que festa cívica é esta que tem que isolar o povo?
É verdade que a celebração do 7 de setembro entre nós sempre foi uma festa para o povo, nunca uma festa do povo. Nisso ela se aproxima mais da celebração da data nacional na antiga União Soviética, marcada pela exibição de poderio militar, do que do 4 de julho americano, uma festa integralmente popular. Entre nós, até os estudantes, forçados a participar, tinham que marchar e no velho estilo de martelar o chão com as solas dos sapatos. Este tipo de desfile nada tinha, e nada tem, a ver com os fatos de nossa independência. Ela não se fez no 7 de setembro de 1822, como quer o quadro famoso de Pedro Américo, no qual se exalta Dom Pedro, espada erguida diante do séquito militar. Houve muito povo nos acontecimentos anteriores e posteriores ao dia 7. Basta lembrar que Dom Pedro foi quase constrangido a ficar no Brasil por um manifesto de 8 mil habitantes de uma cidade de 150 mil, e que, dois dias depois, 10 mil pessoas se reuniram no Campo de Santana para enfrentar, armas na mão, a Divisão Auxiliadora portuguesa, afinal expulsa do país. Fora da capital, a independência custou sangue de brasileiros na Bahia, no Maranhão, no Piauí, no Pará. Nossa emancipação é mais adequadamente representada na fantasia do quadro de François-René Moreaux , de 1844, que mostra Dom Pedro no meio do povo erguendo o chapéu. Ou mesmo no quadro de Debret sobre a aclamação do imperador em 12 de outubro de 1822, onde ele aparece em uma janela sendo ovacionado pelo povo.
Depois das jornadas de junho deste ano, quando o povo invadiu em massa as ruas de nossas cidades reclamando da exclusão política, não faz mais sentido, se alguma vez o tenha feito, excluí-lo da participação nesta que é a maior festa cívica nacional. É preciso trazer o povo de volta à festa de uma Independência que ele ajudou a fazer, alterando radicalmente a natureza do evento. Para além da festa, e como requisito, é também indispensável trazer todo esse mesmo povo para dentro da República. Excelente agenda para preparar o segundo centenário da Independência, daqui a nove anos.



Leia mais sobre esse assunto 

Mercosul é inviável pelo horror ao livre-mercado dos países que o compõe

http://www.imil.org.br/artigos/diplomacia-ideologia/

Diplomacia e ideologia

10 de setembro de 2013 
Autor: Denis Rosenfield
pequeno normal grande
Denis Rosenfield2
A diplomacia é uma arte de defesa dos interesses nacionais, no que tradicionalmente se considera a soberania de cada país. Como toda arte, tem de demonstrar habilidades, no caso, nas negociações. E, certamente, noção precisa de limites que não podem ser ultrapassados, sob pena de tomar inviável uma negociação diplomática e, no mundo atual, uma negociação comercial.
Historicamente, a diplomacia sempre esteve associada a guerras, sendo um instrumento quer para evitá-las, quer para conduzir negociações que levassem ao seu fim. Nesse sentido é que foi criado o instituto da inviolabilidade de embaixadas, mesmo em situações extremas de conflito, para que canais de negociação permanecessem abertos. Hoje em dia, além de suas funções clássicas, temos a entrada em pauta de organismos internacionais na regulação de questões comerciais e financeiras, que se tomaram poderoso instrumento de exercício do poder das nações.
Negociações comerciais entraram também com mais força na pauta diplomática, fazendo diplomatas se tomarem “mercadores” dos interesses econômicos de seus países, algo muito claro na política americana e de vários países europeus e asiáticos, como China e Japão. Apesar de a diplomacia brasileira ainda resistir parcialmente a essa tendência, deverá a ela resignar-se, pois, como dizia Hegel, estamos diante do “espírito do tempo”. Assim, não há lugar para devaneios ideológicos como alinhamentos em concepções que retomam pautas esquerdistas, antieconomia de mercado, há muito ultrapassadas.
O Brasil nos governos petistas, contudo, segue um alinhamento ideológico que contraria mesmo políticas pragmáticas, de corte social-democrático, adotadas por esses governos em várias questões internas e em reorientações de órgãos governamentais. É como se na política externa o país resistisse a um aggiornamento necessário. Doutrinariamente, a política externa brasileira permanece presa a dogmas do PT, abandonados em outras áreas. A troca de chanceleres poderia propiciar uma mudança de atitude. Não é isso, porém, que parece estar sendo sinalizado.
O episódio de espionagem da presidente Dilma Rousseff pelo governo dos EUA é um exemplo em que o antiamericanismo está sendo potencializado, usado como uma espécie de bode expiatório de fracassos da política externa brasileira, como os ocorridos recentemente na Argentina e na Bolívia. Não se trata, evidentemente, de justificar o injustificável: o fato de os EUA interferirem na soberania nacional, espionando o governo brasileiro, e até além dele, buscando obter informações comerciais que beneficiariam seus interesses. Nesse aspecto, a reação brasileira de considerar tal invasão inadmissível e inaceitável é plenamente condizente com uma resposta altiva e necessária.
O Mercosul é um projeto hoje inviável, constituído por países que têm horror à economia de livre-mercado
Entretanto, o tom acima do apropriado pode levar a uma situação insustentável. O Brasil, é evidente, não poderia dar-se ao luxo de cancelar uma viagem de Estado da presidente aos EUA, em vista da maior relevância das relações entre os dois países. Muito menos poderia chamar seu embaixador para consultas, numa exacerbação da resposta. Inimaginável cortaras relações. Logo, o jogo de cena está atingindo o limite.
Já passa da hora de o Brasil revisar as suas prioridades e defender os interesses nacional obrigando as duas partes a um faz de conta que permita a retomada das relações normais. O país do norte é a maior potência do planeta – na verdade, a única -, tem uma insuperável força militar, inigualável desenvolvimento científico e tecnológico e a economia mais pujante do mundo. Não é com o Mercosul que o Brasil equilibraria suas relações comerciais.
Melhor faria o país em olhar para o lado. O Mercosul é um projeto hoje inviável, constituído por países que têm horror à economia de livre-mercado, se aferram a ideias socialistas, pregam maior intervenção estatal na economia e se comprazem com diatribes “anti-imperialistas”. A Argentina está praticamente falida, sem acesso a financiamentos internacionais, gastando suas reservas internacionais, submetida a processos em Cortes norte-americanas pelo calote dado a credores e em pouco tempo terá problemas para honrar compromissos de suas importações. Ou seja, o mercado argentino importará cada vez menos do Brasil e não se vislumbra nenhuma saída. É a crônica de uma falência anunciada. Apesar disso, o Brasil continua se alinhando à Argentina em foros internacionais, tomando posição conjunta contra o livre-comércio, como acabamos de ver,na reunião do G-20, em São Petersburgo.
Já no caso da Bolívia, a omissão brasileira, que se tornou completa indiferença, foi a tônica no episódio do salvo-conduto para o senador Roger Pinto Molina, abandonado à própria sorte num cubículo da embaixada. De acordo com tratados internacionais assinados pelos dois países, o salvo-conduto deveria ter sido expedido imediatamente. O governo Evo Morales participou de um faz de conta com o Itamaraty, levando um diplomata digno a insurgir-se contra tal desprezo à lei internacional e à mínima consideração pelos direitos humanos. O fiasco do Itamaraty foi total, levando a uma crise que culminou na demissão do ministro das Relações Exteriores.
A comunhão ideológica em torno do projeto bolivariano/socialista preponderou, como já se havia expressado na lamentável participação brasileira na suspensão do Paraguai do Mercosul, dando ensejo ao ingresso da Venezuela. Goste-se ou não da Constituição paraguaia, todos os trâmites foram seguidos na destituição do ex-presidente Lugo, o que não foi o caso dos trâmites venezuelanos que levaram Maduro a ascender ao poder, na agonia e morte de Chávez. Com tudo isso o país compactuou em nome de uma ideologia comum.
Já passa da hora de o Brasil revisar as suas prioridades e adotar a defesa pragmática de seus interesses nacionais e comerciais, dando adeus a ideologias de antanho.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 09/09/2013

Vitrine de jornais e revistas, em 10/09/2013 / Folha de São Paulo

10/09/2013 - 07h20

Veja as manchetes dos principais jornais desta terça-feira
DE SÃO PAULO


Ouvir o texto
*

Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Espionagem na Petrobras tem interesse econômico, diz Dilma
O Globo
Petrobras na mira dos EUA: Dilma aponta motivação comercial em espionagem
Valor Econômico
Normas vão estimular troca de banco no crédito a imóvel
Correio Braziliense
Quadrilha na antessala do ministro do Trabalho
Estado de Minas
Prova de fogo para pais e filhos
Zero Hora
Dilma aos EUA - Espionagem da Petrobras tem motivação econômica
Jornal do Commercio
Espionagem teria pré-sal como alvo
*
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Obama aceita ideia para Síria ceder o controle de suas armas
The Washington Post (EUA)
Síria recebe plano russo para evitar ataque dos EUA
The Guardian (Reino Unido)
Esperança de avanço da paz na Síria após fala de Kerry
El País (Espanha)
"Os catalães foram educados no desprezo da cultura espanhola"

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O dinheiro público em más companhias ... 22 servidores presos na Operação Esopo

segunda-feira, setembro 09, 2013


AERONAVE, VEÍCULOS, JOIAS, DROGAS E DINHEIRO VIVO: 22 PESSOAS PRESAS POR DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO. ONG E MINISTÉRIO DO TRABALHO ENVOLVIDOS.
PF apreendeu 550 000 reais em moeda nacional e estrangeira, 
além de aeronave, veículos e joias. (Foto: Veja)

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta segunda-feira, 22 pessoas envolvidas em um esquema de desvio de dinheiro público por meio de fraudes em licitações em onze estados e no Distrito Federal. As detenções foram resultado da deflagração da Operação Esopo, que cumpriu 101 mandados judiciais em prefeituras de sete cidades mineiras, no Ministério do Trabalho, em Brasília, e em um instituto do governo de Minas Gerais.  
Além dos 22 presos, onze pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos na PF, entre eles o número dois do ministério, Paulo Roberto dos Santos Pinto (PDT). Uma aeronave, veículos, joias, relógios, drogas (lança-perfume) e 550 000 reais em moeda nacional e estrangeira foram apreendidos com os detidos. Duas pessoas foram presas em flagrante, uma por tráfico de drogas e a outra, por lavagem de dinheiro. Até o início da noite desta segunda, três pessoas com prisão temporária decretada ainda eram procuradas pela PF.
Segundo a PF, o grupo criminoso, composto por empresas, pessoas físicas, servidores públicos de alto escalão e agentes políticos, chegou a receber 400 milhões de reais dos cofres públicos. 
As investigações da PF concluíram que o esquema funcionava com a participação de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), uma espécie de ONG criada pela iniciativa privada que obtêm um certificado do governo federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente de normas de transparência administrativa. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que representam uma alternativa  aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.
“Uma vez firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou sequer eram executados, com repasses milionários às empresas integrantes da organização, possibilitando o desvio e apropriação de recursos públicos”, informou, em nota, a PF. Segundo oJornal Hoje, o dinheiro desviado deveria ser usado no oferecimento de cursos profissionalizantes gratuitos.  
Os presos devem responder por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão. Do site da revista Veja

Farra de viagens com aviões da FAB... / GTE


Repassando....GTE-2012.jpg (360×504)

Email de um militar da FAB.
Parece que o brasileiro acordou e não é mais bobo-manso. 
Email de um militar da FAB, de Florianópolis para o Pretinho Básico (Programa da rádio Atlântida FM) sobre a farra aérea brasileira, no dia 08/07/2013 às 18 hs. (Começa às 15:56 min). Por motivos óbvios o nome do militar foi omitido.
"Estou acompanhando as notícias e os escândalos acerca do uso de aeronaves da FAB para interesse particular de nossas autoridades. Pois bem, algumas coisas acontecem dentro dos órgãos militares e a imprensa não faz a menor idéia devido ao bloqueio das informações.
Estes vôos feitos pelo nosso "honesto!(militar da FAB)" Renan Calheiros não representa nem a ponta do iceberg do que acontece. 

Gostaria que a população soubesse que existe em Brasília um esquadrão chamado GTE (Grupo de Transporte Especial), pois este esquadrão serve única e exclusivamente para o transporte de autoridades. Ele é composto por aeronaves de 1ª linha, todas com seu interior modificado, transformadas em VIP; ou seja, um avião que poderia levar 40 pessoas perde sua capacidade para poder levar 10 ou no máximo 15 pessoas (voam normalmente com 3 ou 4 passageiros apenas.
Em Florianópolis todas, eu disse TODAS as sexta-feiras a nossa Min. IDELI SALVATTI¹³ vem de Brasília para cá e volta no domingo à tarde utilizando uma dessas aeronaves (e não é a serviço). O pior é notar que normalmente ela chega sozinha ou no máximo com 2 ou 3 assessores, e, digo mais, seus vôos sempre saem de Brasília depois das 18:00 hs de sexta-feira. 
Mas, meus amigos, a imprensa nunca vai conseguir cobrir um desembarque destes, pois tudo ocorre dentro dos pátios da Base Aérea e infelizmente eu e meus irmãos de farda assistimos o dinheiro do povo ser rasgado e queimado nas turbinas de um belo avião.

Certa vez eu tive que viajar mais de 1000 km para fazer um curso pela FAB. Eu (
militar da FAB)paguei minha passagem aérea e ao ser ressarcido recebi o valor referente a passagem de ônibus, pois minha patente não me dá o direito a transporte de avião.

Acho que minha farda deveria ser de bolinhas coloridas com nariz bem vermelhinho, pelo menos assim eu me sentiria mais confortável cumprindo meu dever pela Pátria Amada."

"Esperar um mundo melhor é ter um sentimento megalomaníaco..." ? Martha Medeiros

Clique Ctrl + em cima da página de 
Martha Medeiros e leia com alguma esperança o que ela escreve 
A crônica é de 24/out/2010 na Revista O Globo



Conflito entre vida e morte no Sírio-Libanês... Ricardo Noblat será operado...!

Enviado por Ricardo Noblat - 
9.9.2013
 | 9h00m

O meu Dia D, por Ricardo Noblat


Depois de 10 dias internado, e submetido a uma dieta intensa de exames, daqui a pouco me encaminharão para um dos centros cirúrgicos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Se tudo correr como planejado, dali sairei oito horas depois carregando no coração quatro pontes: duas safenas e duas mamárias. Fora o stent, que já carrego.
Elas servirão para que o sangue volte a fluir livre de obstáculos – placas de gordura que dificultavam sua passagem por algumas artérias. A principal tem uma obstrução de 70%.

Dia D - o desembarque dos aliados na Normandia durante a 2ª Guerra Mundial

Do centro cirúrgico, ainda sob o efeito de anestesia, irei parar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Devo acordar no meio da madrugada de amanhã. Ficarei na UTI de dois a três dias.
A dor não faz parte da lista das dez queixas mais comuns formuladas por quem sofre uma cirurgia dessa natureza.
O modelo do aparelho de televisão da UTI faz parte da lista, sim. Bem como o tipo de iluminação do ambiente. Ou a temperatura, um pouco baixa.
Foi o que me disse Fábio Jatene, o senhor absoluto do meu coração pelas próximas horas em parceria com o médico Roberto Kalil.
O risco de morte gira em torno de dois a três por cento em diversos hospitais de grande porte. Kalil garante que no Sírio não chega a 1%.
Endereço seguinte: o apartamento 322, uma espécie de semi-UTI. Intensificarei os exercícios iniciados ainda na UTI – inclusive caminhadas curtas e sopro de bolinhas.
Passarão mais quatro ou cinco dias. Estando bem, ganharei alta desde que fique em São Paulo por mais oito ou 10 dias plantado nas vizinhanças do Sírio.
O retorno à vida normal será lento. E sujeito, a princípio, a uma série de restrições.
Rendição completa aos caprichos da nutricionista. Que quer me ver uma vez por mês pelos próximos seis meses.
Feijoada? Três por ano e olhe lá...
(A propósito: por acaso, disciplina ou simplesmente medo, perdi quatro quilos em uma semana. Desconfio que foi por medo. Não acho que vou morrer. Não acho mesmo. Quanto à dor...)
Uma a duas horas de exercícios cinco vezes por semana. E para sempre.Dormir mais cedo, acordar mais cedo.
Ser feliz.
O jornalismo resistirá a uma receita que guarda tão pouca ou nenhuma afinidade com ele?
Desejo que sim.