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sexta-feira, 29 de junho de 2012

A leviana diplomacia do espetáculo... // Elio Gaspari // Blog Aluízio Amorim


O BRASIL E O PARAGUAI: A LEVIANA DIPLOMACIA DO ESPETÁCULO

Assunção, capital paraguaia: país retoma a senda democrática.
Dificilmente concordo com o Elio Gaspari, mas seu artigo na Folha de São Paulo desta quarta-feira merece destaque aqui no blog. Além disso, o Gaspari tem um magnífico texto. O título original é a "A leviana diplomacia do espetáculo", e faz um crítica perfeita sobre a trapalhada do governo da Dilma a respeito da crise paraguaia. Vale a pena ler:
 
POUCAS VEZES a diplomacia brasileira meteu-se numa estudantada semelhante à truculenta intervenção nos assuntos internos do Paraguai. O presidente Fernando Lugo foi impedido por 39 votos a 4, num ato soberano do Senado.
Nenhum soldado foi à rua, nenhuma linha de noticiário foi censurada, o ex-bispo promíscuo aceitou o resultado, continua vivendo na sua casa de Assunção e foi substituído pelo vice-presidente, seu companheiro de chapa.
Nada a ver com o golpe hondurenho de 2009, durante o qual o presidente Zelaya foi embarcado para o exílio no meio da noite.
Quando começou a crise que levou ao impedimento de Lugo, a diplomacia de eventos da doutora Dilma estava ocupada com a cenografia da Rio+20.
Pode-se supor que a embaixada brasileira em Assunção houvesse alertado Brasília para a gravidade da crise, mas foi a inquietação da presidente argentina Cristina Kirchner que mobilizou o Brasil.
A doutora achou conveniente mobilizar os chanceleres da Unasul, uma entidade ectoplásmica, filha da fantasia do multilateralismo que encanta o chanceler Antonio Patriota.
As relações do Brasil com o Paraguai não podem ser regidas por critérios multilaterais. Foi no mano a mano que o presidente Fernando Henrique Cardoso impediu um golpe contra o presidente Juan Carlos Wasmosy em 1996. Fez isso sem espetacularização da crise. A decisão de excluir o Paraguai da reunião do Mercosul é prepotente e inútil. Quando se vê que o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, cortou o fornecimento de petróleo ao Paraguai e que a Argentina foi além nas suas sanções, percebe-se quem está a reboque de quem. Multilateralismo no qual cada um faz o que quer é novidade. Existe uma coisa chamada Mercosul, banem o Paraguai, mas querem incluir nele a Venezuela, que não está na região e muito menos é exemplo de democracia.
Baniu-se o Paraguai porque Lugo foi submetido a um rito sumário. O impedimento seguiu o rito constitucional. Ao novo governo paraguaio não foi dada nem sequer a palavra na reunião que decidiu o banimento.
Lugo aceitou a decisão do Congresso e agora diz que liderará uma oposição baseada na mobilização dos movimentos sociais. Direito dele, mas se o Brasil se associa a esse tipo de política, transforma suas relações diplomáticas numa espécie de Cúpula dos Povos. Vai todo mundo para o aterro do Flamengo, organiza-se um grande evento, não dá em nada, mas reconheça-se que se fez um bonito espetáculo.
O multilateralismo da diplomacia da doutora Dilma é uma perigosa parolagem. Quando ela se aborreceu, com razão, porque um burocrata da Organização dos Estados Americanos condenou as obras da hidrelétrica de Belo Monte, simplesmente retirou do foro o embaixador brasileiro. A OEA é uma irrelevância, mas para quem gosta de multilateralismo, merece respeito.
A diplomacia brasileira teve um ataque de nervos na bacia do Prata. O multilateralismo que instrui a estudantada em defesa de Lugo é típico de uma política externa biruta. O chanceler Antonio Patriota poderia ter se reunido com o então vice-presidente paraguaio Federico Franco 20 vezes, mas se a Argentina queria tomar medidas mais duras, ele não deveria ter ido para uma reunião conjunta, arriscando-se ao papel de adorno.

Golpe no Mercosul... /// Aluízio Amorim

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/06/golpe-no-mercosul-manobra-do-brasil.html

Sexta-feira, Junho 29, 2012


GOLPE NO MERCOSUL! MANOBRA DO BRASIL, ARGENTINA E URUGUAI TROCA PARAGUAI PELA VENEZUELA CHAVISTA!

Os coveiros da democracia
Uma manobra de Brasil, Argentina e Uruguai garantiu a entrada da Venezuela no Mercosul. Nesta sexta-feira, o bloco decidiu suspender temporariamente o Paraguai até a realização de novas eleições – marcadas para 2013 – e aprovou a incorporação do país governado pelo ditador Hugo Chávez a partir do próximo dia 31 de julho. A entrada da Venezuela como membro pleno no bloco estava pendente desde 2006, devido à negativa do Congresso paraguaio em ratificar o protocolo de adesão, mas a suspensão do Paraguai, destravou o processo.
O anúncio foi feito pela presidente argentina, Cristina Kirchner, durante o discurso de encerramento da Cúpula do Mercosul, na cidade de Mendoza. 
Com alta dose de hipocrisia, os governantes do grupo, que em nenhum momento mencionaram as artimanhas de Chávez para se manter no poder, afirmaram que a suspensão do Paraguai ocorreu devido ao “rompimento do processo democrático” no país – como tem sido definido pelos sul-americanos o impeachment sofrido pelo presidente Fernando Lugo, ocorrido estritamente dentro das regras da Constituição paraguaia. 
Dilma Rousseff, por exemplo, defendeu da seguinte forma a suspensão paraguaia: “Nossa posição mostra a sobriedade desta região. Há 140 anos vivemos sem guerras, conflitos étnicos ou perseguições religiosas no Mercosul. Fizemos todos os nossos organismos baseados no compromisso fundamental com a democracia, e o protocolo de Ushuaia evidencia isso”. O protocolo de Ushuaia determina que os países-membros do bloco possuam governos democráticos.
A respeito da entrada da Venezuela no bloco, Dilma disse que o Mercosul espera que "o processo contínuo e sistemático pelo qual passou a integração da Venezuela seja concluído" no próximo mês. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o ingresso da Venezuela no Mercosul já fazia parte da agenda da cúpula, que teve a presença do chanceler venezuelano, Nicolás Maduro. 
Impeachment - Ambas as medidas são uma retaliação aoimpeachment sofrido por Fernando Lugo, na semana passada. Os países latino-americanos criticam o pouco tempo dado à defesa do ex-presidente, que foi substituído de imediato pelo vice, Federico Franco. Cristina Kirchner qualificou nesta sexta-feira como uma "paródia" o julgamento político que levou à cassação de Lugo, e pediu atenção ao que chamou de "golpes suaves" na região.
Além da governante argentina, participaram da reunião em Mendoza os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, Uruguai, José Mujica, Peru, Ollanta Humala, Bolívia, Evo Morales, Chile, Sebastián Piñera, Equador, Rafael Correa, e Suriname, Desiré Bouterse. Colômbia, Venezuela e Guiana foram representados por chanceleres e outros altos funcionários. Do site da revista Veja

Google apresenta o seu talbet : Nexus 7

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/06/tablet-nexus-7-e-perfeito-para-o-mercado-brasileiro-diz-google.html

29/06/2012 16h42 - Atualizado em 29/06/2012 17h21

Tablet Nexus 7 é perfeito para o mercado brasileiro, diz Google

Hugo Barra, diretor do Google, diz que preço é importante para o Brasil.

Filmes, seriados e músicas do Google Play chegam no final do ano ao país.

O tablet Nexus 7, apresentado pelo Google na quarta-feira (27) "é perfeito para o mercado brasileiro", de acordo com o diretor de produto da empresa, Hugo Barra. Em entrevista ao programa "Conta Corrente", da Globo News, o executivo afirma que o preço é o fator fundamental para o sucesso do aparelho no país.
Barra, brasileiro que trabalha no Google há mais de quatro anos, foi o responsável pela apresentação do Nexus 7 durante o evento Google I/O, realizado em San Francisco nos Estados Unidos. Para ele, o concorrente do iPad, da Apple, e do Surface, da Microsoft, é um modelo inédito.
"É o primeiro tablet de 7 polegadas com [processador de] quatro núcleos e tela em HD. Nunca se fez um aparelho como este. Nosso objetivo é colocar nas mãos das pessoas um tablet Android ultrapoderoso por um preço acessível e que dá acesso a tudo: navegador [de web], revista e livro [digitais], filme, jogos 3D. Na minha opinião, é o primeiro dispositivo tablet de alta performance e baixo custo do mundo."
Para Barra, os games irão impulsionar as vendas do Nexus 7. "Ele é um dispositivo feito para games 'hardcore'. Tivemos 50 desenvolvedores que criaram aplicativos exclusivamente para o Nexus 7 adaptados para a tela de sete polegadas antes mesmo de ele chegar às lojas".
Ainda não há previsão de lançamento nem o preço de o aparelho chegar ao país, mas Barra afirma que o Brasil, pelos resultados, está no topo das prioridades do Google. "O número de aparelhos com Android cresceu seis vezes em um ano no Brasil. Por isso, é um mercado muito estratégico para a empresa".
O mesmo vale para o serviço de conteúdo digital Google Play como filmes, músicas e seriados, que devem ser lançados no país ainda no final do ano. Por enquanto, os brasileiros têm acesso apenas a aplicativos na loja virtual. "É difícil conseguir lançar tudo isso junto porque a parte de licenciamento é totalmente separada com diversos 'players' da indústria. Mas a previsão é trazer tudo este ano".
Google Glass
Os "óculos do futuro" do Google já podem ser comprados por desenvolvedores que participaram do evento Google I/O. Por US$ 1,5 mil, eles receberão o dispositivo em 2013, mas, de acordo com o diretor da empresa, este não será o valor final do aparelho.

"Este preço inicial sai de um processo de fabricação limitado e o preço é realmente alto. O que custa caro é a tela, que é uma tecnologia nova que criamos do zero e que tem custo elevado. A haste de titânio também é muito cara de se fazer com o processo que usamos atualmente. A expectativa é reduzir o preço do aparelho uma vez que o produto esteja refinado. Estamos nessa fase de refinamento."

Nova ideia > Filtro 'antipum' é vendido na internet e custa cerca de 60 reais


29/06/2012 14h06 - Atualizado em 29/06/2012 14h18

Empresa lança filtro 'antipum' por R$ 60


Filtro é descartável e extremamente fino.
Dispositivo vem com dez 'filtros' e é vendido na internet.



Uma empresa criou um dispositivo chamado "Flatulence Deodorizer", que funciona como um filtro que elimina o cheiro quando a pessoa solta gases. O produto vem com dez "filtros" e é vendido na internet por US$ 29,95 (cerca de R$ 60), segundo o site "Gawker"
'Flatulence Deodorizer' funciona como um filtro que elimina o cheiro quando a pessoa solta gases. (Foto: Reprodução)

O filtro é descartável e extremamente fino. Ele precisa ser colocado sobre a calcinha ou cueca

A Educação vai bem... obrigado vovô!



29/06/2012 14h50 - Atualizado em 29/06/2012 15h34

À espera de obras, avô de aluna reforma 

telhado de escola em SC

Foram feitos oito pedidos de reforma para a instituição desde abril de 2011.
Verba foi liberada, mas obras só devem começar em 45 dias.

Avô de uma estudante de uma escola emSão José, na Grande Florianópolis, o militar da reserva Walmor Nicolau da Silva, 62 anos, cansou de esperar pelo poder público e resolveu agir. O colégio existe há 25 anos, mas nunca recebeu uma reforma no telhado, como mostra a reportagem desta sexta-feira (29) do Jornal do Almoço (veja o vídeo ao lado).
Walmor agora ajuda a consertar o telhado, que sofre com a ação dos cupins. "A diretora disse que tinha mandado um pedido para a secretaria, mas até agora nada veio, né? Quer dizer, a coisa complicou e eu tive essa atitude de vir fazer este trabalho.", lamenta o militar da reserva.
Desde abril de 2011, foram feitas oito solicitações para reformar a escola. O requerimento para a reparação do telhado, especificamente, foi realizado há mais de um mês. Em dias de chuva, alunos reclamam de que o material escolar fica molhado e que a água chega a formar poças no chão. "É livro molhado, os alunos se molhando com goteiras", reclama a estudante Bruna Marques.
Segundo o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Flávio Bernardes, já existe uma verba de R$ 2 milhões para reformar oito escolas da região. Porém, as obras só devem começar em 45 dias. "É uma questão de legislação. Depois do prazo legal para receber as propostas, temos um outro prazo de cinco dias. É um procedimento normal", explica o diretor.
 

A esquerda ou o vício ideológico /// Yoani Sánchez


La intelectualidad cubana: debatir o esconderse

Imagen tomada de http://krusay.blogspot.ca/
Imagen tomada de http://krusay.blogspot.ca/
¿Qué es un académico? ¿Qué es un intelectual? Son algunas de las interrogantes que me han atormentado durante años, incluso desde antes de graduarme en Filología Hispánica. Sumergida en la insolencia adolescente, creí en algún momento que para ser lo uno o lo otro era necesario asumir ciertas poses, gestos, seseos y hasta formas de vestir o de fumar. Con el tiempo, comprendí que la erudición no tiene que venir acompañada por una barbita puntiaguda, una mirada desde arriba, unas gafas a media nariz ni una de esas boinas ladeadas que tanto gustan a nuestros estudiosos. Conocí personas que llevaban a la par los conocimientos y la audacia, la sapiencia y la espontaneidad, un inmenso bagaje cultural y una humildad encomiable. Muchos de ellos ni siquiera lograron un diploma universitario ni publicaron un solo libro. También advertí que, frecuentemente, el mundo intelectual cubano no se estructura sobre la base de la sabiduría, sino del oportunismo y de la fidelidad ideológica. Ejemplos sobran de “honoris causa” otorgados como premio a la militancia, en lugar de galardonar con ellos las aptitudes profesionales. Abundan también -lamentablemente- los expulsados o relegados en centros de investigación por motivos de estricto corte político y no científico.
Pero más allá de las apariencias, como marca de una cofradía sabia o de las muestras de lealtad al gobierno que profesan tantos de nuestros ilustrados, hay una característica que se repite alarmantemente en la intelectualidad nacional: se trata de su incapacidad para sostener un debate con personas que dentro de la Isla no pertenecen a las instituciones santificadas y creadas desde el poder; su ineptitud a la hora de aceptar el reto de la discusión con quienes piensan diferente. Un académico cubano viaja de La Habana a San Francisco y tolera que desde el público cualquier norteamericano le haga preguntas y cuestionamientos que jamás admitiría ni siquiera escuchar en su propia patria. Toma un vuelo para participar en LASA 2012 y parece dispuesto a sentarse en un panel donde hay perspectivas liberales, demócratas y anti-totalitarias a las que jamás daría cabida aquí. Para colmo, la intervención que pronuncia fuera de nuestras fronteras es –a las claras- unos grados más atrevida y crítica que la dicha ante sus alumnos, sus lectores o sus colegas en Cuba. Sin embargo, una vez de regreso al territorio insular, si se le convoca a un intercambio de ideas desde la sociedad civil, la oposición o la escena alternativa, hace como que no escuchó la invitación o insulta a la contraparte. Denigra, se convulsiona, llama a Papá Estado para que lo defienda; todo eso y más antes que aceptar el intercambio de argumentos y posiciones que tan urgentemente necesita nuestro país. En fin, se esconde.
Así que ya he pasado la etapa de buscar en los diccionarios y los manuales la definición de lo que es un hombre sabio. No voy a describir aquí todos los puntos que me ayudan a hacerme una idea muy personal de la cultura de cada quien, pero les diré cuál es la característica que encabeza mi muy subjetiva lista. Se trata del arte para la polémica y la controversia que tenga una persona, de su disposición a escuchar incluso las tesis más antagónicas o los criterios más enfrentados. Admiro a quienes son capaces de debatir con el contrincante ideológico o académico sin caer en la arrogancia, la violencia verbal o la ofensa personal. No me molesta que algunos se vistan con lo que creen es la indumentaria de un intelectual, ni siquiera que digan coincidir ciento por ciento ideológicamente con el gobierno que –casualmente- les paga su salario. Lo que me irrita y decepciona es que, siendo supuestamente la vanguardia de la palabra y el pensamiento de esta nación, se nieguen a usar el verbo y las ideas en el debate, evadan su compromiso científico de buscar la verdad teniendo en cuenta todas las variables.

O golpe no Paraguai /// Sandro Vaia


Enviado por Sandro Vaia - 
29.6.2012
 | 9h45m
POLÍTICA

O verdadeiro golpe no Paraguai, por Sandro Vaia

A TV estatal do Paraguai ficou 26 minutos fora do ar por falta de energia elétrica e os alucinados constitucionalistas da Constituição alheia que cresceram como erva daninha nas redes sociais, viram isso como um sintoma de “repressão” e atentado às liberdades públicas.
Nunca se viu um golpe de Estado tão modorrento. Fora dos protestos protocolares de partidários do presidente deposto, o Paraguai continuou levando a sua vida de rotina.
O microfone da TV pública ficou aberto, o ex-presidente protestou diante de suas câmeras, o Congresso fez tudo dentro da normalidade, a Suprema Corte disse que tudo foi feito dentro da normalidade e até o advogado do deposto disse que tudo foi feito dentro da normalidade.
Mas muita gente não gosta da normalidade paraguaia e insiste em chamar de golpe uma decisão tomada por mais de 90% dos parlamentares, que se basearam rigorosamente na letra do artigo 225 da Constituição de seu país.
Dizem que foi tudo muito rápido e surpreendente. Que não houve tempo para defesa. Que o rito foi muito sumário. Mas tudo está previsto na Constituição, que dá ao Senado a atribuição de fixar o rito para o julgamento, o que foi feito através da Resolução 878.
O que resta dizer? Que a Constituição é de mau gosto e “disgusting” ao fixar um etéreo “mau desempenho” como motivo de impeachment?
Que o Legislativo paraguaio não tem polidez, educação e bons modos ao dar tão pouco prazo para a defesa do acusado?
É um pouco de cinismo e hipocrisia achar que dar mais tempo de defesa ao presidente destituído poderia salvá-lo do impeachment.
Leia a íntegra em O verdadeiro golpe no Paraguai

Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez. E.mail: svaia@uol.com.br

Charge de Chico Caruso


Enviado por Ricardo Noblat - 
29.6.2012
 | 10h30m
HUMOR

A Charge de Chico Caruso

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Alemães lamentam o fim do sonho da Eurocopa e "culpam" Mario Balotteli...


DEUTSCHLAND VERLIERT IM HALBFINALE

Einfach besser

Löws Aufstellung mit Gomez, Podolski und Kroos funktioniert nicht, gegen Italiens Mario Balotelli ist die deutsche Innenverteidigung nicht richtig eingestellt. Das war's.VON MICHAEL BRAKE
Das Bild der EM. Balotelli. Bild:  reuters
Das Spiel: Das ist also der Abend, an dem Deutschland seine Grenzen aufgezeigt bekommt. Und das deutlich. Dabei beginnen die Deutschen stärker: Eine frühe Chance von Hummels klärt Pirlo auf der Linie, gute Fernschüsse von Kroos und Khedira entschärft Buffon. Und Italien mit ungewohnten Flüchtigkeitsfehlern, Barzagli nach einem Missverständnis fast mit einem Eigentor. Bis in der 20. Minute Cassano auf dem linken Flügel Hummels vernascht, scharf flankt und Balotelli aus fünf Metern mit dem Kopf eindrückt. 1:0.
Jetzt kippt das Spiel. Deutschland verliert den Zugriff. Es ist wurstig. Es ist statisch. Zweimal warten freistehende Italiener noch mit dem Schuss so lange, bis deutsche Verteidiger im Weg stehen. Dann erreicht in der 36. Minute ein 30-Meter-Pass aus dem linken Halbfeld den komplett freistehenden Balotelli. Der geht einige Schritte und nagelt den Ball ins obere rechte Toreck. Top 5 der schönsten EM-Tore, mindestens.
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Löw reagiert, für seine Verhältnisse früh: Schon zur Halbzeit bringt er Reus und Klose für die enttäuschenden Gomez und Podolski. Eine klare Belebung, vor allem Marco Reus bringt endlich Tempo ins deutsche Angriffsspiel. Aber wieder dauert die deutsche Drangphase nur circa 20 Minuten, danach kriegt Italien das Spiel besser in den Griff, nur noch eine wirklich gute Freistoßchance von Marco Reus gelingt.
Deutschland - Italien 1:2 (0:2)

Deutschland: Neuer - J. Boateng (71. T. Müller), M. Hummels, Badstuber, Lahm - B. Schweinsteiger, S. Khedira - T. Kroos, Özil, Podolski (46. Reus) - Gomez (46. M. Klose)

Italien: Buffon - Balzaretti, Barzagli, Bonucci, Chiellini - Pirlo - Marchisio, Montolivo (64. T. Motta), De Rossi - Balotelli (70. Di Natale), Cassano (58. Diamanti)

Schiedsrichter: Stéphane Lannoy (Frankreich)

Zuschauer: 55.540

Tore: 0:1 Balotelli (20.), 0:2 Balotelli (36.); 1:2 Özil (90.+2/Handelfmeter)

Gelbe Karten: M. Hummels - Bonucci, De Rossi, Balotelli, T. Motta
In der 71. Minute die letzte Option: Müller für Boateng. Deutschland mit Dreierkette oder so – egal, es muss jetzt eh nur noch nach vorne gehen. Doch Deutschland hat nur viele kleinere Chancen, alle Italiener verteidigen genauso abgekocht, wie man das im Handbuch für Klischees gelernt hat. Und haben nebenbei noch große Konterchancen: Balotelli, Di Natale, Marchisio, Diamante schießen und vergeben das 3:0.
Dann die 92. Minute: Italiens Balzaretti mit Handspiel im Strafraum. Zurecht Elfmeter. Özil verwandelt sicher. Doch mehr geht nicht. Mehr geht einfach nicht, an diesem Abend.
Der Moment des Spiels: Das 1:0. Der Moment, als die Deutschen den Glauben verloren haben. Sie sollten ihn nicht wiederfinden.
Der Spieler des Spiels: Mario Balotelli. Spielte eine reife EM, machte gegen Irland ein schönes Fallrückziehertor, war gegen England sehr präsent. Seine große Show hebt er sich aber fürs Halbfinale auf. Er sucht immer den Abschluss und heute findet er zweimal das Tor: Kopfball, Fernschuss. Die Nerven verliert er auch nicht.
Die Pfeife des Spiels I: Lukas Podolski. Kommt zurück in die Startelf, bringt wenig. Einmal gefährlich angespielt, aber ein Italiener ist vor ihm da. Löw lässt ihn zur Halbzeit draußen. Immerhin hat Podolski jetzt ein EM-Spiel in seinem Heimatland Polen gemacht. Schön. Für ihn.
Die Pfeife des Spiels II: Holger Badstuber. Man darf bei einer Flanke auch hochsteigen. Dann hat man zumindest die Möglichkeit, ein Kopfballduell zu gewinnen. Muss man aber nicht. Dann macht Balotelli halt das 1:0.
Schlussfolgerung: Joachim Löw wird ausgecoacht. Seine Aufstellung mit Gomez, Podolski und Kroos funktioniert nicht, gegen Balotelli ist die deutsche Innenverteidigung offenbar nicht richtig eingestellt, auch Pirlo wird nicht neutralisiert. Prandelli hat sein Team heute besser eingestellt. Und das ist ihm gegen Spanien auch zuzutrauen. Das Finale – es ist eine offene Angelenheit.
Und sonst? 2014 ist das Team immer noch jung. Aber der Druck wird weiter steigen. Es dürfte Löws letzte Chance sei

Fotos do portal UOL

As 'protestentes' do FEMEN repassam suas iniciativas através do mundo... Agora, uma brasileira se juntou a elas e então, dentro de pouco tempo, os hábitos de protestar das ucranianas deverão estar por aqui. 
Mas, existem outras fotos, tenho que lembrar....

  • Você viu as fotos da ressaca que atingiu as praias do Rio de Janeiro?
  • Chow-chow nasce com cor de panda <br>e faz sucesso em cidade no Paraná
  • Primeira brasileira a integrar o grupo ativista Femen é detida na Ucrânia
  • Veja as fotos vencedoras do "Travel Photographer of the Year 2011"
  • Campanha de zoo na Austrália registra pegada de 4.000 bichos

VOCÊ VIU?

Seleção da Itália vai jogar a final contra a Espanha na final da Eurocopa

http://www.repubblica.it/speciali/calcio/europei/polonia-ucraina2012/squadre/italia/2012/06/28/news/italia_germania-38160702/?ref=HREA-1

TRIONFO DEGLI AZZURRI

Balotelli porta l'Italia in finale

Balotelli porta l'Italia in finale
La formazione di Prandelli batte la Germania 2-1 con doppietta di Mario. Al 90' il gol dei tedeschi su rigore con Ozil. Gli azzurri hanno dominato. Domenica contro la Spagna dall'inviato MAURIZIO CROSETTI
VARSAVIA - La memorabile notte di Mario Balotelli, il ragazzo italiano con la pelle scura, si sovrappone e s'incrocia alla memorabile notte della squadra azzurra, implacabile nel martellare la solita storia contro i tedeschi: meglio noi, al punto che si potrebbe parafrasare la famosa battuta, "il calcio è quello sport che si gioca undici contro undici e alla fine vincono i tedeschi solo se non incontrano gli italiani".

Una prova senza sbavature, praticamente perfetta a parte il rigore concesso in extremis ai bianchi, per dare un po' di scossa alla finale già raggiunta, per metterla almeno un po' in dubbio: cosa che non è mai riuscita alla Germania, inferiore dal primo all'ultimo istante. Mario Balotelli l'ha stroncata con una doppietta in sedici minuti, vantaggio di testa e raddoppio di piede, poi la sua fotografia che sarà l'icona dell'Europeo: il centravanti immobile in area, una statua lucida e nuda con la faccia da finto cattivo. Poi, il bellissimo abbraccio tra Mario e la sua mamma italiana: e sarà pure da ingenui pensarlo e forse anche scriverlo, però immagini del genere fanno pensare che un mondo migliore è possibile.

Persino in Italia, dove tanti "g2", gli italiani di seconda generazione, devono passare nella strettoia della Bossi-Fini, e dopo avere compiuto 18 anni faticano ad avere il permesso di soggiorno, il passaporto e i più elementari diritti di cittadinanza. Mario Balotelli ha fatto gol anche a nome loro.
E' stata una grandiosa vittoria corale, 
un capolavoro tecnico, tattico ed emotivo, e dire che gli azzurri temevano di essere troppo stanchi dopo supplementari e rigori contro gli inglesi. Invece, con la superfavorita Germania è stato persino più comodo. E adesso ci aspetta la Spagna, domenica a Kiev, la potenza campione d'Europa e del mondo. L'abbiamo già affrontata e non ci ha battuto, anzi con noi ha rischiato di perdere. E nella semifinale contro i portoghesi s'è capito che le furie rosse stavolta sono un po' meno infuriate: poterle battere non è solo un sogno, anzi.
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