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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Greve da Polícia da Bahia durou 12 dias e agora traz paz para Baianos e Brasileiros...

Após assembleia realizada na sede do Clube dos Bancários, em Salvador, no final da noite de ontem (11), policias militares decretaram o fim da greve da categoria. Os PMs da Bahia decidiram encerrar a paralisação, que já durava 12 dias.   (Foto: ERNESTO RODRIGUES/AGÊNCIA ESTADO/AE)Após assembleia, policias militares decretaram o fim da greve da categoria, que já durava 12 dias.
(Foto: Ernesto Rodrigues/ Agência Estado/ AE



Em assembleia realizada no fim da tarde deste sábado (11), policiais militares decidiram encerrar a greve na Bahia, que já completava 12 dias. A desarticulação total do movimento acontece a cinco dias do início do carnaval de Salvador. O grupo que participou do encontro havia insistido na manutenção da greve mesmo após desocupação da Assembleia Legislativa e da convocação oficial do governo do estado para o retorno imediato ao trabalho.
Na saída, manifestantes cantavam em coro "A PM voltou" e a maioria não quis conversar com a imprensa. Um deles disse que a "greve acabou pelo bem da sociedade". Segundo PMs, cerca de 300 pessoas participaram da reunião, entre policiais e familiares.
A decisão na noite deste sábado contou com a mediação do capitão Tadeu Fernandes, da Polícia Militar. Segundo ele, o principal argumento utilizado com os líderes do movimento foi a garantia dada pelo governo de não aplicar punições administrativas aos policiais que não retornaram ao trabalho. "Os líderes estavam querendo resolver essa questão. Eu fui apenas um mediador. Fui chamado para conversar com o comandante [coronel Alfredo Castro] e com os grevistas. Enquanto não conversasse com os líderes aqui, não teria solução", disse ao G1.
O policial militar Ivan Leite, que representava a categoria em greve, disse que a garantia de não haver punição administrativa foi fundamental. "As negociações continuam, mas ninguém estava ganhando com essa paralisação. Vamos parar por nossos irmãos baianos. Não é por causa do carnaval. Vamos fazer policiamento desde agora", declarou.
Após a assembleia, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e o secretário de Comunicação do Estado, Robson Almeida, receberam a imprensa para fazer comunicado oficial sobre a manutenção da proposta do governo com relação ao reajuste de 6,5% e o pagamento escalonado das gratificações.
Interior
Policiais militares grevistas decidiram encerrar a paralisação no final da tarde desta sexta-feira nas cidades de Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, segundo informações da Associação dos Praças Policiais Militares do extremo sul da Bahia (Apratef). PMs de Paulo Afonso, na região norte do estado, também decidiram encerrar a paralisação. Em Ilhéus, os grevistas continuam ocupando o 2º Batalhão da Polícia Militar. A juíza da Infância e Juventude já determinou a retirada das crianças que estão no local acompanhando os pais.>>>>

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A poligamia pode ser causa de violência em sociedades poligâmicas... Estudo desconfia disso!

Quem sabe, amor de menos, paixão de menos seria uma oportunidade de ter mais paz 
Cena de 'Big Love', extinta minissérie da HBO sobre um clã polígamo. Para cientistas canadenses, esse tipo de relação acirra tensões e gera violência (Reprodução/Nova Temporada)


Como seria o mundo se a poligamia fosse a regra? Segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, o mundo seria mais violento, com altas taxas de estupros e homicídios. A pesquisa, que acaba de ser publicada na revista Philosophical Transactions of the Royal Society, afirma que a monogamia se tornou a regra em quase todas as culturas do planeta justamente por evitar problemas que se tornariam crônicos em um sistema em que as pessoas têm mais de um cônjuge.

Saiba mais

POLIGAMIA
É a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma mesma espécie. Entre os humanos, já foi a regra. O Velho Testamento faz várias referências ao assunto. O personagem Jacó, por exemplo, teve duas esposas e 12 filhos, que teriam dado origem às doze tribos de Israel. 
Ainda é praticada no Oriente Médio e em partes da África e da Ásia, além dos Estados Unidos, onde seitas fundamentalistas, não reconhecidas pela organização principal da religião mórmon, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, permitem o casamento poligâmico. Regulamentada pelo Alcorão, é relativamente comum no mundo islâmico, apesar de estar perdendo adesão. O profeta Maomé chegou a ter 16 esposas, mas hoje o permitido são, no máximo, quatro. Foi proibida no Nepal em 1963, na Índia, parcialmente, em 1955, na China em 1953 e, no Japão, em 1880. Nunca foi permitida no Brasil.
A maioria das civilizações já permitiu alguma forma de poligamia em determinado momento de sua história. Invariavelmente, a prática beneficiava (e ainda beneficia, onde ela é vigente) os sujeitos mais poderosos, que podem sustentar mais esposas. Esses fatos intrigaram os pesquisadores, que acabaram concluindo que o bem estar social motivou a institucionalização da relação monogâmica.

"Nosso objetivo foi entender a razão de o casamento monogâmico ter se tornado a regra na maioria das nações desenvolvidas nos últimos séculos, já que historicamente a maioria das culturas praticou a poligamia", afirmou Joseph Henrich, professor de antropologia cultural
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A razão, descobriu o estudo, é a estabilidade social que a monogamia traz, um contraponto às altas taxas de crimes como estupros, sequestros, roubos e homicídios das sociedades poligâmicas. Para os pesquisadores, grupos de homens solteiros são os responsáveis por crimes desse tipo. "A escassez de mulheres disponíveis aumenta a competição entre os solteiros", afirma Henrich. Como o número de homens e mulheres é parecido, mesmo com uma pequena maioria de mulheres, se alguns homens casam com várias mulheres, outros ficam sem nenhuma.

O maior ganho evolutivo da monogamia, conforme a pesquisa, é garantir uma distribuição igualitária de casamentos. Com a diminuição no foco da competição, as famílias podem gastar mais tempo fazendo planos, produzindo riqueza e investindo na educação dos filhos. Além disso, a menor competição aproxima a idade média de maridos e esposas, o que faz com que a mulher ganhe poder de decisão no casamento.

sábado, 8 de outubro de 2011

A Paz é feminina?

http://revistaepoca.globo.com/Mundo/noticia/2011/09/paz-e-feminina.html
"Helena, Júlia, Nadine. Três mulheres a favor da tolerância religiosa e contra o absurdo da guerra. Helena Salem, judia sefardita, teve de se passar por árabe para cobrir a Guerra do Yom Kippur como jornalista, em outubro de 1973. Júlia Bacha dirigiu um documentário revelador sobre a resistência pacífica num vilarejo palestino, Budrus, que será lançado em DVD no Brasil em outubro. Nadine Labaki, libanesa cristã, ganhou no domingo passado o Festival de Toronto, com seu filme encantador numa aldeia remota onde uma mesquita e uma igreja ficam lado a lado..."