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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Fogueira de vaidades...! "Terá valido a pena?" / Zuenir Ventura

Enviado por Ricardo Noblat - 
6.11.2013
 | 16h16m
GERAL

Terá valido a pena?, por Zuenir Ventura

Zuenir Ventura, O Globo
Fui cobrado por ter escrito há 15 dias que a polêmica sobre as biografias “já deu o que tinha que dar” e que ninguém mais iria convencer ninguém que já não estivesse convencido. Como, parodiando Machado de Assis, “sofro de tédio à controvérsia”, quando elas viram bate-boca, propunha que se aguardasse então a decisão da Justiça.
Estava enganado, as discussões continuaram e ficaram ainda mais acirradas. Esqueci que no Brasil polêmica acaba em polêmica, isto é, não acaba, uma dá início a outra, como agora, com a aparente mudança de posição do Procure Saber e o real racha entre seus integrantes.
A novidade é a transferência das divergências para o âmbito dos próprios membros do grupo, a julgar pelo que tem vazado para a imprensa. Zózimo Barroso do Amaral noticiaria assim: “Não convidem para a mesma mesa Roberto Carlos e Caetano Veloso”.
Essa parceria foi responsável por um dos momentos mais emocionantes da música brasileira, quando o Rei foi visitar Caetano no exílio de Londres, em 1970, e de lá saiu com inspiração para a bela canção-homenagem “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”.

                                                         Caetano Veloso e Roberto Carlos

Porém, em termos de ação política conjunta, é difícil a dupla ter futuro. De um lado, o Rei, um moita, cheio de segredos, mistérios e cismas. De outro, Caetano, transparente, franco, expansivo, exibido e sem papas na língua.
O desacordo interno surgiu com a destituição de Paula Lavigne como porta-voz do grupo e sua substituição por um hábil advogado da confiança de Roberto, junto com um “gerenciador de crises” para orientar o “vídeo do recuo”.
A partir de uma experiência pessoal, acho que foi uma injustiça. A culpa pelo ruído entre os dois e pela desunião da turma não deve ser atribuída a Paula, que, apesar da fama, é mais conciliadora do que briguenta (peço licença para uma revelação: Caetano ficou 15 anos sem falar comigo por causa do “1968”. Um dia, ela pegou os dois pelas mãos, disse “Vamos deixar de viadagem” e jogou um nos braços do outro).
Discute-se agora para descobrir se a nova posição do Procure Saber é uma disfarçada confissão de derrota, um recuo estratégico em face da desaprovação da sociedade (também a Academia Brasileira de Letras decidiu apoiar no STF a ação dos editores de livros) ou se, como advertiu Merval Pereira, é uma proposta mais perigosa do que a anterior porque contém um maquiavélico “efeito colateral”, capaz de amordaçar por extensão a imprensa.
Rompendo um demorado silêncio, Roberto Carlos criticou publicamente a “posição mais radical” adotada até então. Poderia então, já que se mostra menos radical, aceitar a sugestão do editor Roberto Feith e retirar a proibição ao livro sobre ele. O que pensam os colegas sobre o discurso do novo porta-voz?
Até agora, essa aliança de artistas deixou como saldo imagens arranhadas e relações estremecidas, sem falar no estigma de ter trazido à cena o fantasma da censura prévia. Terá valido a pena tanto desgaste, inclusive para as biografias dos envolvidos? O objetivo não era preservá-las?

Zuenir Ventura é jornalista.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Roberto Carlos ganhou importante fã : Dilma ( VEJA a melhor foto da presidente Dilma)

Dilma se emociona ao encontrar Roberto Carlos e diz que as músicas dele marcaram sua vida - Notícias - R7 Brasil

4/7/2013 às 00h10 (Atualizado em 4/7/2013 às 07h35)

Dilma se emociona ao encontrar Roberto Carlos e diz que as músicas dele marcaram sua vida

Artistas se reuniram com a presidente para tratar de mudanças no Ecad

Do R7, com Cláudia Gonçalves da TV Record, em Brasília
Presidente Dilma Rousseff se emociona ao abraçar Roberto Carlos e diz que as canções do rei marcaram a vida delaRoberto Stuckert Filho/PR
A presidente Dilma Rousseff chegou a se emocionar, nesta quarta-feira (3), ao se encontrar com Roberto Carlos durante a reunião com artistas para tratar de direitos autorais.
Além do rei, cantores como Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Fafá de Belém, Lenine, Gaby Amarantos, Fernanda Abreu e Rogério Flausino participaram do encontro, para discutir com a presidente mudanças no Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).
Ao abraçar Roberto Carlos, a presidente ficou visivelmente emocionada. Os outros artistas também se comoveram e ficaram de pé para aplaudir o abraço dos dois.
Dilma Rousseff desligou os microfones e disse a Roberto, Caetano e Erasmo que os três a fizeram lembrar da juventude dela e que as canções dos artistas foram marcantes em sua vida.
O encontro com os artistas durou aproximadamente uma hora e ocorreu em um clima bastante amistoso. Os servidores da presidência mais próximos de Dilma também aproveitaram para tietar os cantores.
O grupo deixou o Planalto somente depois que a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ligou para o gabinete de Dilma avisando que os senadores estavam iniciando a votação do projeto de lei que determina, entre outras coisas, que o Ecad seja fiscalizado pelo governo.
Enquanto os artistas se apressavam para partir para o Congresso Nacional, Roberto Carlos pediu para ficar mais um pouco, em conversa privada, com Dilma.
Depois do encontro particular, Roberto Carlos, supersticioso, saiu pela mesma porta que entrou.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Uma canção para o Rio+20 / Panorama Ecológico / Erasmo Carlos e Roberto Carlos

Emocione-se ......!!!!
Os poetas chegam antes em qualquer lugar, antecipam o futuro com facilidade, chegam à Lua com rimas, palavras, sentimentos e dispensam máquinas, artefatos, fatos......


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Texto de encantamento de uma fã tardia

No texto intitulado O Rei e Eu, o primeiro parágrafo, já condiz com sua admiração endógena...
"Uma espécie de euforia tomou conta de mim desde o começo de setembro. Há oito anos morando em Israel, cobrindo política, conflito e guerras, entrei no mundo-bolha de Roberto Carlos. Um mundo quase fantástico, de ingenuidade beata, de religiosidade divina, de uma calma azul clara – fruto do distúrbio compulsivo obsessivo do cantor de 70 anos de idade. Um mundo em total contraste com o qual eu vivo. Quase uma realidade paralela"

http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/09/10/o-rei-e-eu/
Leiam o texto com atenção e carinho pelos dois, o rei e a jornalista e nele um trecho que separo como digno do artigo delicado e emocionado da Letícia Kresh:
“Enquanto isso, vou beijar as meninas”, continuou, vindo em minha direção. Olhei para os lados para ter certeza de que seria a primeira das “meninas” a ser beijada. Fui"!!!