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terça-feira, 17 de abril de 2012

Governo dos EUA adverte Argentina por estatizar YPF...


Internacional
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16/04/2012 - 20h59 | Atualizado em 16/04/2012 - 21h060
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Hillary adverte sobre riscos da Argentina estatizar empresa espanhola de petróleo

BRASÍLIA - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, advertiu nesta segunda-feira (16) que há riscos na decisão do governo da Argentina de estatizar a YPF...

Agência Brasil
foto: Wilson Dias/A BrHillary Clinton
Segundo Hillary Clinton, "a concorrência e o mercado de commodities [fazem parte de] um modelo que é muito mais favorável"
BRASÍLIA – A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, advertiu nesta segunda-feira (16) que há riscos na decisão dogoverno da Argentina de estatizar a empresa espanhola, YPF, de exploração de petróleo no país. Hillary disse que o modelo que estimula a concorrência e o mercado de commodities é o ideal. Porém, ela evitou entrar em detalhes sobre a medida, alegando que não dispunha de detalhes.
“Acho que essa decisão será muito debatida. Não vou dar opinião aqui porque não conheço em detalhes [a decisão tomada]”, disse a secretária, depois de se reunir por cerca de uma hora com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, no Itamaraty.
Em seguida, Hillary acrescentou que “a concorrência e o mercado de commodities [fazem parte de] um modelo que é muito mais favorável. As decisões [quando tomadas] devem ser justificadas e deve-se viver dentro desses padrões”.
Na tarde de hoje, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, avisou que o governo enviará uma proposta ao Congresso Nacional declarando de interesse público a exploração de petróleo e derivados.
Cristina anunciou ainda que o texto institui a expropriação das ações da empresa espanhola YPF, estabelecendo que 51% das ações da companhia pertencerão ao Estado e os 49% restantes às províncias, nas quais atua.
Segundo a presidente, o objetivo da proposta é fazer com que o país seja autossuficiente. De acordo com Cristina Kirchner, da forma como está a Argentina “corre o risco de se tornar inviável” devido às políticas empresariais em curso na região.