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segunda-feira, 31 de outubro de 2011


Pequena súmula do Pan-Americano de Guadalajara, México.
O Pan distribuiu quase 1.200 medalhas. O total de competidores foi 6.000. Então, 1 atleta em cada 5 conseguiu uma medalha. A proporção do Brasil foi de 20%. Ou seja, ficou na média. O Brasil tinha cerca de 700 atletas e teve 141 prêmios.
A partir do ponto de vista estatístico a atuação do esporte brasileiro foi mais que mediana. 
O perfil técnico da competição foi bom. Mais da metade dos esportes que contam recordes foram superados pelos atletas.
Outro comentário pertinente é que os cinco primeiros países da competição ficaram com quase 80% dos prêmios. Se dividirmos 80 por cinco países a divisão acusaria 16% para cada país. Nessa situação ficamos um pouco acima da média.
Das 42 delegações esportivas das Américas no Pan quinze delas não foram ao pódio.
Como curiosidade vê-se que o número de medalhas distribuídas nunca coincide com a verdade da distribuição. A razão da diferença é a premiação dos esportes coletivos. Exemplo: o futebol, o basquete, o vôlei, o handebol merecem uma medalha de ouro e as demais prata e bronze. Na verdade elas são 54 para o futebol; são 36 para o basquete; são 36 também para o vôlei e o handebol. Se formos levantar mais algumas incorreções podem ser aumentadas para o remo com barcos de 8, 4, 4 com; podemos seguir para o tênis com os prêmios para duplas, duplas mistas, na natação, na ginástica olímpica, no atletismo com os 4x100 feminino e masculino e tantos outros... O número de medalhas de um Pan-Americano chega a 1.500.
Na área de logística do Pan houve reclamações. Faltou água na Vila Olímpica; a piscina foi outra queixa dos nadadores; atrasos do início de jogos e houve outras falhas...
Na parte técnica houve reclamação de juízes, de marcações de tempo, ou seja, as reclamações de sempre.
Para o bem da competição seria interessante mudar a maneira de distribuir o quadro de medalhas. A oportunidade para esta providência seria a partir do próximo Pan, em Toronto, no Canadá em 2015. A inovação traria transparência e ética. É uma ideia!
Caso aconteça a mudança do quadro de medalhas de um Pan-Americano o modo de se estudar a projeção de uma competição desse nível seria completamente diferente. Seria uma plataforma que apresentaria e cumpriria melhor a distribuição das forças esportivas da América.