Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra as obras realizadas no 9º andar do Edifício Liberdade. O prédio, de 18 pavimentos, veio abaixo na noite do dia 25 de janeiro, na Avenida Treze de Maio, no centro do Rio. O incidente também acabou demolindo outro edifício de 10 andares e um sobrado localizado entre os dois prédios, com quatro pavimentos.
Além da obra do 9º andar, outra intervenção estava sendo feita no 3º pavimento do Edifício Liberdade, também ocupado pela TO. Em entrevista à imprensa, um dos cinco diretores da empresa, Sérgio Alves, disse que as obras no 9º andar tiveram início sem que o laudo técnico da engenharia estivesse pronto.
Ele afirmou que as obras eram de repaginação e não necessitavam de autorização do governo, apenas do síndico do prédio. Durante as obras do 9º andar, dois banheiros removidos. O sócio da TO afirmou que também foram retiradas três paredes de tijolos ou plástico e não de ferro e ou cimento. "Tenho certeza de que minhas obras não abalaram o prédio", disse, na ocasião.
A Polícia Civil ainda investiga as causas do acidente. Para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), a hipótese mais provável é de que as reformas tenham causado um abalo na estrutura do Edifício Liberdade. Dezessete corpos foram encontrados entre os escombros no centro do Rio. Cinco pessoas seguem desaparecidas.
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