Donos de cães agredidos se revoltam
em pet shop denunciado no Rio
Flagrante foi feito por um cinegrafista amador e mostrado no RJTV.
Cachorros recebem água no focinho e levam pancadas na cabeça.
Donos de cães agredidos, clientes e vizinhos do Pet Shop Quatro Patas, que fica na Rua Pernambuco, no Engenho de Dentro, Subúrbio do Rio, se reuniram revoltados, na tarde desta quinta-feira (18), em frente ao estabelecimento onde uma testemunha gravou imagens de maus-tratos contra os animais. Eles pedem por justiça e querem explicações dos donos.
A gravação foi exibida no RJTV. Ao término do telejornal, houve uma mobilização na rua onde fica a loja. A polícia foi chamada para fazer segurança no local. Equipes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) revistaram o estabelecimento, com a presença de um veterinário da Prefeitura. O caso foi registrado na 26ª DP (Todos os Santos).
A professora Ana Paula Siqueira Santos estava aos prantos. Ela é dona da primeira cadela que aparece nas imagens, um vira-lata, chamada Pink. “Nunca desconfiei, a dona é um amor, foi ela que me deu a cachorra”, contou ela, chorando. “Eu vou acionar eles judicialmente”, completou.
A professora Ana Paula Siqueira Santos estava aos prantos. Ela é dona da primeira cadela que aparece nas imagens, um vira-lata, chamada Pink. “Nunca desconfiei, a dona é um amor, foi ela que me deu a cachorra”, contou ela, chorando. “Eu vou acionar eles judicialmente”, completou.
As imagens foram feitas há cinco meses. A testemunha, que não foi identificada e gravou o vídeo, ficou indignada com as agressões. De acordo com ela, os maus-tratos eram constantes e os animais chegavam a gritar de dor. Alguns até saíam machucados e traumatizados com as pancadas.
A técnica de enfermagem Isis Álvaro Duarte é dona do yorkshire que também aparece levando socos no vídeo. Ela se disse chocada e revoltada. “A dona parecia muito boazinha com todo mundo, dava brinquedos para os cachorros. O filho dela eu conheço desde a época da escola, nunca imaginei”, disse ela, com o cão Oliver, de 4 anos, no colo.
De acordo com o veterinário da Secretaria de Proteção aos Animais Alceu Cardoso, a Prefeitura vai publicar nesta quinta-feira (19) a suspensão temporária do alvará de funcionamento da clínica.
De acordo com o veterinário da Secretaria de Proteção aos Animais Alceu Cardoso, a Prefeitura vai publicar nesta quinta-feira (19) a suspensão temporária do alvará de funcionamento da clínica.
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Para muitos, foi uma surpresa. “Já dei banho no meu gato, não vi nenhum problema, mas ele chegou quietinho. Achei que não era nada, fiquei impressionada”, disse Ângela Peçanha, moradora do bairro.
“Eu trazia sempre meu cão, ele voltava tristinho mas foi uma surpresa, nunca desconfiei”, a estudante Elaine Borges, dona de um shitzu de 5 anos. Ela afirmou que vai depor na polícia.
A dona de casa Fabiane Caldeiras disse que o cachorro da irmã voltou machucado da pet shop mais de uma vez. “Ele voltava sem querer comer, sem brincar. Eles alegavam que ele ficava agressivo na pet, mas é mentira”, desabafou. Ela também disse que pretende ir à polícia.
“Eu trazia sempre meu cão, ele voltava tristinho mas foi uma surpresa, nunca desconfiei”, a estudante Elaine Borges, dona de um shitzu de 5 anos. Ela afirmou que vai depor na polícia.
A dona de casa Fabiane Caldeiras disse que o cachorro da irmã voltou machucado da pet shop mais de uma vez. “Ele voltava sem querer comer, sem brincar. Eles alegavam que ele ficava agressivo na pet, mas é mentira”, desabafou. Ela também disse que pretende ir à polícia.
Redes sociais
No facebook, por volta de 16h10 desta quinta-feira (18), 13.482 compartilhamentos foram feitos da foto do funcionário flagrado ao agredir os animais.
No facebook, por volta de 16h10 desta quinta-feira (18), 13.482 compartilhamentos foram feitos da foto do funcionário flagrado ao agredir os animais.
Tumulto No início da tarde, agentes do 3º BPM (Méier) foram acionados para uma confusão na porta da pet. Segundo a Polícia Militar, donos de animais também atendidos queriam linchar a proprietária do estabelecimento.
Surpresa Procurada pela equipe do RJTV, a dona do estabelecimento, Solange Barroso, ficou surpresa com as denúncias. Ela disse que nunca recebeu reclamações de maus-tratos.
Solange reconheceu o agressor dos animais como o próprio filho — Daniel, de 20 anos. No entanto, mesmo aparecendo nas imagens, ela negou que soubesse das agressões. Na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja alguns meses atrás. Atualmente, tem a função de levar e buscar os cachorros em casa.
"Isso não era do meu conhecimento. São coisas que acontecem no momento e que não dar você controlar. É so isso que posso dizer. Pedir mil desculpas porque realmente, eu não tenho nem o que dizer", contou Solange.
Sequência de socosAs agressões também aconteceram com cachorros pequenos e tranquilos. As cenas mais chocantes, no entanto, são com um cachorro da raça labrador. O animal, mesmo dominado, recebe uma sequência de socos na cabeça. Ele apanha praticamente durante todo o banho, que dura 15 minutos.
Pelas imagens, é possível observar que o funcionário usa uma garrafa de plástico para agredir o cachorro. Em seguida ele pega outro frasco de xampu para bater no animal. As agressões não param. O cachorro não reage, está aparentemente calmo, mas continua recebendo socos.
Como denunciar
Quem quiser denunciar os maus tratos, pode tomar três atitudes: procurar a delegacia mais próxima ou Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, além de poder ligar para o número 1746. Após a denúncia, agentes da Secretaria especial de Defesa dos Animais vão até o local para fazer uma vistoria. Caso a denúncia seja comprovada, o dono da loja pode ser notificado e o pet shop tem um prazo para se adequar. No entanto, se o erro persistir, o alvará de funcionamento do estabelecimento pode ser suspenso
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Quem quiser denunciar os maus tratos, pode tomar três atitudes: procurar a delegacia mais próxima ou Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, além de poder ligar para o número 1746. Após a denúncia, agentes da Secretaria especial de Defesa dos Animais vão até o local para fazer uma vistoria. Caso a denúncia seja comprovada, o dono da loja pode ser notificado e o pet shop tem um prazo para se adequar. No entanto, se o erro persistir, o alvará de funcionamento do estabelecimento pode ser suspenso
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