12 OUTUBRO 2011
Papa Bento XVI e seu grande amor por gatos
O Papa sempre quis escrever livros sobre gatos, conta seu secretário; é o seu desejo secreto, se ele tivesse tempo, esse era o seu sonho quando ainda era cardeal.
Como disse Joseph Ratzinger em abril de 2005, durante o funeral do Papa João Paulo II, ele finalmente depois de 24 anos em Roma iria voltar para a Alemanha, porque ele tinha um plano: escrever histórias, histórias sobre os gatos.
O Papa ama os animais e cuida dos abandonados
Joseph Ratzinger teve gatos ao seu redor durante décadas, especialmente quando ele era o líder da Congregação para a Doutrina da Fé. A Congregação ficava em uma das ruas mais movimentadas de Roma, a Via Aurelia. Nesta rua todos os dias, apareciam gatos feridos. E alguns animais eram deixados no jardim da Congregação, ou nas proximidades. Ele era o Cardeal Ratzinger, e cuidou de todos os gatos. Ele os alimentou com leite, quando estavam com fome, curou suas feridas, e os observava enquando se deitavam ao sol e via que aos poucos iam se recuperando. E deu a todos os gatos um nome.Então por que ele não se chamou "Papa Francisco” ?
Na verdade, alguns católicos se perguntam por que o papa não escolheu o nome Francisco, já que São Francisco de Assis, é o santo padroeiro dos animais, como seu nome papal.De acordo com informações da imprensa local, o papa costumava andar pelas ruas de Borgo Pio, seu antigo bairro romano a leste do Vaticano, onde os vizinhos o comparavam com o Dr. Dolittle, um encantador de gatos. Gatos abandonados e errantes, corriam em sua direção quando o viam chegar, e que ele diariamente preparava e separava a comida para eles.
"Os gatos estão invadindo a Santa Sé"
As regras no vaticano proíbem que se tenham animais de estimação dentro dos apartamentos, mas todo mundo sabe que há um cardeal que tem um cachorro morando com ele em Roma", disse o Cardeal Mahoney.
Quando ele era somente o Cardeal Ratzinger, ele mantinha dois gatos, agora como Papa não poderá mante-los no Vaticano
" Toda vez que ele encontra com um gato, o Papa vai falar com o bichano, e às vezes é uma longa conversa", disse o cardeal Tarcisio Bertone, sobre o Papa Bento XVI, ao Daily Telegraph
O clérigo disse ainda que quando o Papa era somente o cardeal Ratzinger ele já era apaixonado por gatos, e que uma vez cerca de 10 gatos o seguiram até o Vaticano, e que um dos guardas suíços interveio, dizendo: 'Olha, sua eminência, os gatos estão invadindo a Santa Sé ".
O caseiro da casa do papa em Regensburg, Alemanha, em entrevista ao NYT, disse
A casa que construída no estilo da década de 1970, em uma rua tranquila, e com um jardim murado, passa a sensação de um oásis. Nesse jardim há uma escultura de bronze da Virgem Maria que olha por sobre canteiros das rosas e narcisos, e há também uma estátueta de um gato que está ao lado de uma porta de vidro deslizante. E completa o caseiro “O Papa, ama gatos” .
Ratzinger diz que, sua família sempre teve gatos. Mas agora, diz ele, os gatos são uma "coleção de pratos de porcelana com pinturas de gatos, que são lembranças das férias pela Europa com meu irmão."
Konrad Baumgartner, o chefe do departamento de teologia na Universidade de Regensburg em entrevista ao Kansas City Star, disse; –..depois de celebrar a missa, ele entrou no velho cemitério atrás da igreja.E eu o acompanhei, e lá estava cheio de gatos, e quando ele saiu, todos eles correram para Joseph . Eles o conheciam e o amavam. Ele ficou ali, acariciando e conversando com alguns gatos, por muito tempo. Ele sempre visita os gatos, quando visita a igreja. Seu amor por gatos é bastante conhecida.
[A empregada do Papa] apontou ao repórter, uma escada onde havia uma parede cheia de pratos pintados, e em cada prato havia um gato diferente pintado, e que pertencem a família do Papa.
Quando o cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa Bento XVI em abril de 2005, funcionários PETA estavam emocionados , porque o novo papa era conhecido como um apaixonado por gatos, e que gostava de alimentar os gatos e os cães de rua dos Jardins do Vaticano, e que ele também escreveu contra o tratamento desumano que era dado aos animais.
O novo papa ainda inspirou um livro infantil , "Joseph e Chico”, um livro para crianças que conta a vida de Bento XVI, tendo como narrador um gato chamado Chico, descrito como um dos melhores amigos do Papa, tem cerca de 40 páginas e está repleto de ilustrações. A obra, conta com uma introdução escrita pelo secretário pessoal do Papa, Georg Gänswein.O livro é publicado pela editora Messaggero Padova, escrito pela jornalista Jeanne Perego e ilustrado por Donata Dal Molin Casagrande.
De acordo com o secretário, o leitor vai descobrir que, além de amar os gatos, o Pontífice também ama as crianças e reza por elas diariamente.
José e Chico''(Edizione Messaggero Padova) tem autorização papal e inclui um prefácio de Georg Gaenswein, secretário pessoal de Bento XVI desde 2003.
Chico o gato, confessa ali, ter arranhada o rosto de Bento XVI em uma noite de Natal, mas diz que como ele que o papa era amigo de gatos, quando viu uma escultura de um gato no jardim. Se fosse uma escultura de cachorro – “Eu teria pensado duas vezes antes de dar-lhe uma arranhadinha', diz ele.
Chico o gato, confessa ali, ter arranhada o rosto de Bento XVI em uma noite de Natal, mas diz que como ele que o papa era amigo de gatos, quando viu uma escultura de um gato no jardim. Se fosse uma escultura de cachorro – “Eu teria pensado duas vezes antes de dar-lhe uma arranhadinha', diz ele.
O gato, de cor alaranjada, existe de verdade. Chico relembra, numa linguagem divertida e coloquial, episódios da infância de Joseph Ratzinger, como a ocasião em que atacou o então cardeal na noite de Natal, arranhando-o no rosto. «Ele me perdoou imediatamente», diz o bichano.
A popularidade do pontífice entre os defensores dos animais sofreu uma queda, quando ele começou a usar a estola de arminho, petições na Internet correram o mundo.
Mas ao se tornar Papa, a vida dentro do Vaticano, não conseguiu alterar, seu amor e amizade pelos gatos.
O Papa já teria até o título para o primeiro livro “Um gato no Coliseu em Roma”.
E era sobre estes gatos, que ele queria escrever. Mas sua eleição, que o corou como Papa parou esses planos. Como Papa Bento XVI, a partir de então, ele tinha que cuidar da grande Igreja, em vez de uns poucos gatos na Via Aurelia.
A Guarda Suiça antigamente dispersava e enxotava os animais que cruzavam a passagem para a Sala Pública Paulo VI. Depois que Ratzinger virou Papa, os guardas quando veem um gato, sabem que eles tem passagem livre, então eles simplesmente os deixam ficar nos belos jardins do Papa. Porque eles sabem que se Bento XVI, vai até lá rezar na parte da tarde na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, no Vaticano, e ele sempre fica muito contente quando ele vê um gato. Porque então ele retorna ao seu antigo sonho: de escrever histórias de gatos.
A Guarda Suiça antigamente dispersava e enxotava os animais que cruzavam a passagem para a Sala Pública Paulo VI. Depois que Ratzinger virou Papa, os guardas quando veem um gato, sabem que eles tem passagem livre, então eles simplesmente os deixam ficar nos belos jardins do Papa. Porque eles sabem que se Bento XVI, vai até lá rezar na parte da tarde na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, no Vaticano, e ele sempre fica muito contente quando ele vê um gato. Porque então ele retorna ao seu antigo sonho: de escrever histórias de gatos.
Apesar de Bento XVI, ser o primeiro papa a ser descrito por um gato, ele faz parte de uma longa tradição do Vaticano.
De acordo com o papado: An Encyclopediapor Philippe Levillain, Papas anteriores também têm mantido animais de estimação.
- O Papa Paulo II, no c. 15 teve seus gatos tratados por seu médico pessoal.
- Leão XII, em 1820, levava seu gato '”Micetto”, dentro de sua batina.
- O Papa Leão XII tinha um cão e um gato.
- Do Papa Paulo VI, diz-se que uma vez vestiu seu gato em uma versão felina das vestes dos cardeais
- Papa Pio XII manteve pássaros engaiolados no apartamento papal e um peixinho dourado chamado Gretchen.
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