domingo, novembro 16, 2014
DEPOIMENTO: "O QUE EU VI HOJE, 15 DE NOVEMBRO DE 2014, NA AVENIDA PAULISTA EM SÃO PAULO".
O que eu vi hoje, 15 de Novembro de 2014, na Avenida Paulista:
vi que, no momento de maior concentração, as duas pistas da Avenida Paulista, do MASP até o prédio da Gazeta estavam totalmente tomadas;
vi e acompanhei grande parte dessa multidão descendo a Av. Brigadeiro Luís Antônio, sentido Centro, crescendo ao longo do percurso e tomando pelo menos quatro quadras;
vi inúmeros idosos (inclusive cadeirantes e gente usando bengala), muitos casais (inclusive gays), famílias com crianças, carrinhos de bebê;
vi o comércio todo ABERTO, sem nenhum receio (lojas, farmácias, bancas de jornal, bares e restaurantes), como fosse um sábado qualquer;
vi policiais em grande número acompanhando todo percurso (PMs a pé, motos da Rocam, viaturas da Força Tática), numa tranquilidade inenarrável: os PMs caminhavam sorrindo e conversando entre eles;
vi vários cartazes pedindo IMPRENSA LIVRE, muitos fazendo referência ao Foro de São Paulo, uma faixa enorme com os dizeres "Menos Estado, Mais Cidadania" e inúmeros mencionando a corrupção no governo e a possível fraude nas eleições.
O clima no evento era de PASSEIO. Não havia tensão alguma. Todo mundo RIA. As pessoas dos prédios aplaudiam.
Dos coros, o mais popular e repetido foi "Lula, cachaceiro, devolve o meu dinheiro".
Uma pessoa (só UMA) desfraldou uma bandeirinha vermelha do PT de uma janela: foi obviamente vaiada, ridicularizada e ouviu um corinho em sua homenagem (foi o momento mais hilário da tarde).
Não vi NENHUM cartaz ou faixa pedindo intervenção militar ou algo do gênero: dizem que havia, eu não vi.
Também não vi ou ouvi NENHUMA manifestação em FAVOR de políticos, nem mesmo ao senador Aécio Neves. Só vi dois políticos presentes ao ato: o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC) e o senador por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB), aliás, uma grata surpresa.
Não vi nenhuma bandeira, faixa ou camiseta na cor vermelha; mas vi um MAR de verde, amarelo e azul.
Não presenciei nenhuma briga ou mero desentendimento que fosse. Nada foi quebrado, pichado, vandalizado; NADA. Quando voltei à Paulista, pouco mais de uma hora depois, após ter descido parte da Brigadeiro, nada indicava que uma multidão passara por ali: estava tudo de volta à normalidade, o trânsito fluindo, as calçadas limpas.
Eu vi a manifestação LIMPA e ORDEIRA, de pelo menos 50 mil pessoas, entre as quais, muitas, certamente a maioria, que recém acordaram para real situação política do país e que parecem DETERMINADAS a não se calarem.
Poderia ter sido melhor, mais organizado? Óbvio que sim. Mas, em se tratando de uma manifestação sem apoio de nenhum partido político e de nenhuma instituição, que sequer tinha uma liderança definida, o que presenciei foi extraordinário.
Agora, você, que não teve a oportunidade de estar lá, por favor, compare esta narrativa com as matérias publicadas nos principais portais de internet.
Você é inteligente.
Saberá tirar suas conclusões.
Saberá tirar suas conclusões.
(E, se julgarem que este relato é honesto, por favor, compartilhem)
UM VÍDEO DE 6 MINUTOS COMPROVA A EXTRAORDINÁRIA MARCHA ANTI-PT QUE ACONTECEU EM SÃO PAULO. REDES SOCIAIS E BLOGS INDEPENDENTES JÁ FAZEM UM APRECIÁVEL CONTRAPONTO COM A GRANDE MÍDIA.
O que se pode notar é que além de protestar contra o turbilhão de roubalheiras promovidas pelo governo do PT, os manifestantes demonstraram alto nível de politização, centrando-se no repúdio ao PT pela ameaça que representa esse partido comunista bolivariano à democracia e à liberdade.
Trata-se como se pode constatar que foi uma manifestação grandiosa, pacífica e ordeira. Além disso não contou com apoio de partidos políticos, não há por trás da iniciativa nenhum "movimento social" com financiamento público, como ocorre no âmbito do PT que controla uma miríade de movimentos e ONGs, todos eles mamando nas tetas governamentais.
Outro dado importe refere-se ao fato de que essa mega-manifestação foi convocada exclusivamente por meio das redes sociais e de alguns blogs independentes que não estão alojados em nenhum portal da grande mídia.
Aliás, os jornalões e grandes redes de televisão quando não ignoraram a convocação que corria célere pelas redes sociais, tentaram minimizá-la reduzindo o noticiário para, como se diz no jargão de redação, ao rodapé. Aliás, fizeram de tudo para diminuir a primeira manifestação que aconteceu no dia 1º deste mês. As exceções são mínimas. Aliás, na passeata do dia 1º, os jornalões como a Folha de S. Paulo arranjaram no mesmo dia uma diminuta manifestação petista para poder dividir a manchete.
É verdade que a grande imprensa reúne os veículos de mídia que formam a opinião pública por meio do jornalismo profissional e adequada estrutura para cobertura bem como importante investimento econômico. Tanto é que dentre as faixas erguidas pelos manifestas estava uma consagrada à defesa da liberdade de imprensa, ao denunciar a tentativa do governo do PT e "controlar a mídia".
Todavia, a maioria das redações dos grandes veículos de comunicação continua sob o controle de jornalistas esquerdistas de todos os matizes e sobretudo militantes do próprio PT. Exemplo mais bem acabado disso se reflete na linha editorial da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e os veículos de mídia da Rede Globo, para citar os mais importantes. Escapa a revista Veja. Por isso mesmo o prédio do Grupo Abril que abriga a redação da revista, foi atacado por um bando de vândalos comunistas na véspera do pleito eleitoral do segundo turno.
Entretanto, o fato dessa extraordinária manifestação que ocorreu em São Paulo e em outras capitais e cidades do Brasil neste sábado no mesmo horário, refletem uma nova realidade no mundo da comunicação de massa imposta pela internet, sobretudo as redes sociais e o jornalismo profissional independente por meio dos blogs, como este modesto espaço de análises e notícias.
Isto não quer dizer que a internet, as redes sociais e pequenos blogs podem substituir os grandes veículos de comunicação. Não podem. Todavia já conseguem fazer um contraponto importante e levar milhares de pessoas às ruas em mega-manifestações, ao mesmo tempo em que influem de forma importante no contexto analítico dos fatos ao fornecer aos leitores uma visão contraposta ao domínio da visão marxista predominante no conjunto dos grandes veículos de comunicação.
Pode-se, assim, tipificar as redes sociais e blogs de jornalistas profissionais independentes como uma espécie de "imprensa alternativa", porém comprometida com a democracia e a liberdade, sobretudo a liberdade individual que o esquerdismo extra-radical do século XXI deseja imolar no altar diabólico daquilo que é designado como "nova ordem mundial".
Oxalá os grandes jornais e redes de televisão dedicassem a esse movimento pacífico e democrático que se agiganta no Brasil e em toda a América Latina o generoso espaço que dispensaram à "chamada primavera árabe", que desejava e ainda deseja, transformar todos os países do Oriente Médio em ditaduras islâmicas. Ou ainda, concedessem à luta democrática e libertária que se levanta no Brasil agora o mesmo espaço que rendem à degola de inocentes pelos tarados islâmicos. Sim, porque o noticiário e análises formuladas pelo jornalismo 'companheiro' é incapaz de emitir qualquer tipo de censura aos psicopatas de turbante. E, por fim, oxalá que os jornalistas da nossa grande mídia conferissem às manifestações que neste sábado sacudiram o Brasil o mesmo espaço que abriram aos black blocs mascarados do PT e seus satélites ou ainda aos criminosos invasores da propriedade privada liderados por um colunista da Folha de S. Paulo.
Apesar dos pesares as coisas começaram a acontecer. E as coisas são boas, porque são civilizadas, dentro da lei e da ordem. Quanto mais a grande mídia tentar desfazer e minimizar esses fatos mais pessoas deixarão de comprar jornais e ligar suas televisões. Aliás isto está acontecendo de norte a sul do Brasil. O comportamento dos jornalistas desses veículos é algo surrealista, haja vista que essas manifestações anti-PT têm entre as suas bandeiras justamente a liberdade de imprensa que o PT deseja sepultar, sob o eufemismo de "controle social da mídia!
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