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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Brasileiros da Natação pescam metais de ouro, prata e bronze nas águas de piscinas de Doha, do outro lado do planeta e acham com muito esforço


08/12/2014
 às 17:41 \ Direto ao Ponto

Cinco anfíbios geniais venceram o campeonato mundial apesar do Brasil

Natação - homens
Guilherme Guido, Felipe Franca, Nicholas Santos e Cesar Cielo (4 x 100 medley)
Etiene-Medeiros--size-598
Etiene Medeiros, ouro e recorde mundial nos 50m de costas
O vencedor do campeonato mundial de natação em piscina curta não foi o Brasil. Foram cinco brasileiros: Etiene Medeiros, Guilherme Guido, Felipe França, Nicholas Sanos e Cesar Cielo. As dez medalhas (sete de ouro, duas de prata e uma de bronze) conquistadas em Doha, no Catar, pertencem a esses anfíbios geniais. Eles triunfaram apesar do Brasil.
Além dos maiores nadadores do planeta, os cinco tiveram de derrotar o viveiro de doutores em futebol, um Ministério do Esporte rebaixado a curral do PCdoB, a inexistência de qualquer coisa parecida com política esportiva, cartolas que só descobrem grandes atletas já descobertos por outros países, a crônica escassez de verbas, centros de treinamento em decomposição, uma infraestrutura indigente e tantos outros frutos do casamento da inépcia lucrativa com o oportunismo.
Dilma Rousseff, para quem piscina curta é aquela em que o neto está aprendendo a nadar, não vai perder a chance de enrolar-se na bandeira do Brasil. Ela ainda acha que festejar façanhas alheias fará o povo esquecer que o país do Petrolão logo estará liderando o campeonato mundial da corrupção.

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