sábado, julho 04, 2015
REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' FAZ ENTORNAR O TONEL DE ROUBALHEIRAS E CORRUPÇÃO DO PETROLÃO. AS PROVAS DA DELAÇÃO DO EMPRESÁRIO GRANDALHÃO JOGAM A PÁ DE CAL SOBRE A VÍBORA VERMELHA AGONIZANTE.
Um pergunta que não quer calar e que é evocada em todos os diálogos travados pelos cidadãos brasileiros no seu âmbito familiar, nos seus círculos de amizade e no trabalho: o que está faltando para o impeachment imediato da Dilma e a prisão de Lula e seus sequazes? A resposta evidente é que não falta mais nada.
Todavia se era mesmo pela suposta ausência de provas para cassar imediatamente Dilma e processar criminalmente Lula com endereço direto sem escala para a Papuda, a reportagem-bomba de Veja que chega às bancas neste sábado, mais uma da longa série, detona, ou seja, prova com fatos, fotos e cópias de planilhas das propinas, a mega roubalheira que faz enrubescer o mais vil dos ladravazes.
Esse fantástico dossiê da orcrim, a organização criminosa que floresceu nos governos petistas, faz parte do arquivo do empresário grandalhão, Ricardo Pessoa, entregue à polícia para comprovar a sua delação cujo prêmio é diminuir o cheiro da cadeia que o opulento empresário já farejou nos dias em que passou na carceragem da Polícia Federal.
Velho de guerra, Ricardo Pessoa, segundo a reportagem-bomba de Veja guardou tudo minuciosamente e com detalhes nos quais há desde as quantias entregues aos donos do poder, até seus telefones, emails e contas bancárias. Tudo. Tudo. Tudo.
Enquanto os caminhões se enfileiram para pegar a volumosa tiragem de Veja impressa na grande gráfica do Grupo Abril em São Paulo para desovar nas bancas ao longo desta madrugada, os assinantes digitais da revista já têm acesso a ela.
No entanto o site de Veja já deixou um aperitivo da reportagem-bomba da revista, que transcrevo para saciar a curiosidade, digamos assim, de um público heterogêneo: os cidadãos que desejam limpar o Brasil dessa imundice que é o PT e também os consumidores de calmantes e soníferos... Leiam:
Uma amostrinha do acervo do empresário grandalhão. É o suficiente para estimar o impacto e o corre-corre nas redações dos jornalões neste início da madrugada. |
O engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, é famoso por sua grande capacidade de organização - característica imprescindível para alguém que exercia uma função vital no chamado "clube do bilhão". Ele foi apontado pelos investigadores como o chefe do grupo que durante a última década operou o maior esquema de desvio de dinheiro público da história do país. O empreiteiro entregou à Justiça dezenas de planilhas com movimentações financeiras, manuscritos de reuniões e agendas que fazem do seu acordo de delação um dos mais contundentes e importantes da Operação Lava-Jato. O material constitui um verdadeiro inventário da corrupção. Em uma série de depoimentos aos investigadores do Ministério Público, Pessoa detalhou o que fez, viu e ouviu como personagem central do escândalo da Petrobras. Na sequência, apresentou os documentos que, segundo ele, provam tudo o que disse.
VEJA teve acesso ao arquivo do empreiteiro. Um dos alvos é a campanha de Dilma de 2014 e seu tesoureiro, Edinho Silva, o atual ministro da Comunicação Social. Segundo o delator, ele doou 7,5 milhões de reais à campanha depois de ser convencido por Edinho Silva. "O senhor tem obras no governo e na Petrobras, então o senhor tem que contribuir. O senhor quer continuar tendo?", disse o tesoureiro em uma reunião. O empreiteiro contou que não interpretou como ameaça, mas como uma "persuasão bastante elegante". Na dúvida, "para evitar entraves" nos seus negócios com a Petrobras, decidiu colaborar para que o "sistema vigente" continuasse funcionando - um achaque educado. Mas há outro complicador para Edinho: quem apareceu em nome dele para fechar os detalhes da "doação", segundo Pessoa, foi Manoel de Araujo Sobrinho, o atual chefe de gabinete do ministro. Em plena atividade eleitoral, Manoel se apresentava aos empresários como funcionário da Presidência da República. Era outro recado elegante para que o alvo da "persuasão" soubesse com quem realmente estava falando. Do site de Veja
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