Postagem em destaque

NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

domingo, 12 de junho de 2016

Mais do mesmo... PT se defende de todas maneiras para ficar longe da Lava Jato

sábado, junho 11, 2016

JORGE VIANA, O CUPINCHA DO LULA, QUER SE TORNAR O CABOCLO TRANCA RUA DO IMPEACHMENT

Jorge Viana em dois momentos: pronto para atacar no plenário e numa festa beija Marina Silva
Ainda que fora da jogada o PT continua esperneando e poderá ir às últimas consequências para manter o poder. O lance é eliminar Renan Calheiros para colocar o vice-presidente do Senado, o petista Jorge Viana, irmão de Tião, o governador do Acre, na Presidência da Casa. Nestas alturas estão todos enterrados na lama da corrupção e da roubalheira. Todavia, o Jorge Viana, como todos os petistas, bate o recorde no ranking das maldades contra o Brasil e os brasileiros de bem que exigem que tudo seja passado a limpo, começando pela deposição da Dilma e, em seguida, a proscrição do PT.

A revista IstoÉ publicou uma reportagem que dá a folha corrida desse catarro do PT acreano que uma vez investido na presidência do Senado quer se transformar no caboclo tranca rua do impeachment. Segundo a revista ele já propôs ao Lula que ataque o Juiz Sergio Moro. E acha que o PT, que não reúne mais do que meia dúzia de mortadelas na av. Paulista, como se viu, poderia incendiar o país, bastando para isso que Lula desafie Sergio Moro.

Imaginem que um tipo desses chegou à condição de vice-presidente do Senado Federal e está apenas esperando que a iniciativa de Rodrigo Janot logre resultado imediato. Entretanto, as coisas não são bem assim, como se pode aferir nesta reportagem de IstoÉ. Leiam:

Caso Renan Calheiros (PMDB-AL) venha a ser afastado da Presidência do Senado, o responsável pela condução do processo de impeachment na Casa será o senador Jorge Viana, do Acre. Trata-se de um dos petistas mais empenhados na defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, e um dos maiores entusiastas em barrar a Lava Jato. Em março deste ano, após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento à Polícia Federal, o senador acriano telefonou para o advogado Roberto Teixeira e sugeriu uma ação criminosa como estratégia para desmoralizar o juiz Sérgio Moro e tumultuar as investigações. O que o senador não sabia é que a conversa estava sendo gravada, com autorização judicial. A gravação foi entregue à Procuradoria-Geral da República, que até agora não se pronunciou.
OBSTRUÇÃO DA JUSTIÇA
Na conversa de aproximadamente três minutos, Jorge Viana diz que é preciso tirar a Lava Jato do campo jurídico e transformar a investigação conduzida por Moro em um confronto político. Assim, segundo o senador, o PT teria como “virar o País de cabeça de baixo”. “O presidente Lula precisa transformar esse confronto numa ação política”, disse Viana ao advogado Roberto Teixeira. Para tanto, o senador propõe que Lula convoque uma entrevista coletiva e desafie o juiz. “Na entrevista o Lula precisa se rebelar, dizer que não aceita mais o Moro, que agora se ele mandar um ofício ele não vai”, afirmou o senador. Durante o diálogo, o advogado Teixeira pouco falou. Praticamente de forma monossilábica, se resumia a dizer: “perfeito”. O senador, no entanto, mostrava-se quase um incendiário. Depois de sugerir que Lula desafiasse Moro, recomendou que o ex-presidente passasse a ofender o juiz, provocando sua prisão por desacato à autoridade. “(o Lula) precisa dizer que ele (Moro) está agindo fora da lei, chamar de bandido. E diga: venha me prender, agora eu que estou desafiando, venha me prender”, propunha o senador. “Se prenderem ele, aí vão prender e tornar um preso político, aí nós fazemos esse país virar de cabeça pra baixo”, disse ainda Viana.
ALVO DE INVESTIGAÇÕES
Jorge já foi governador do Acre e prefeito da capital Rio Branco. Ironicamente, seu irmão Tião Viana (PT-AC) que também já foi senador, ocupou a presidência do Senado com o afastamento do próprio Renan em 2007. Hoje, Tião é governador do Acre. A família não ostenta uma ficha limpa. Em 2010, o Ministério Público Eleitoral do Estado pediu a cassação dos irmãos por suspeitas de irregularidades em suas campanhas. Na época, após uma denúncia anônima, a Polícia Federal apreendeu computadores com listas de nomes, números de títulos eleitorais e respectivos locais de votação. Cinco anos depois, em abril de 2015, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu arquivar os inquéritos por falta de provas. No mesmo ano, em março de 2015, entretanto, Tião Viana voltou a ser alvo de investigações. Ele é citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa por ter recebido R$ 300 mil da empresa Iesa Óleo e Gás, investigada na Lava Jato. Segundo o governador, “a doação foi devidamente registrada no TRE do Acre”. Em fevereiro deste ano, a PGR contrariou a Polícia Federal e pediu o arquivamento do inquérito. A decisão cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ainda não se pronunciou.
A possibilidade de um petista como Viana substituir Renan no comando do Senado, justamente nos meses que antecedem ao julgamento final do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, é preocupante. Embora haja pouco espaço para manobras regimentais durante os trabalhos da comissão especial, dominada por senadores favoráveis ao impedimento, a postura do presidente da Casa já foi determinante em outras ocasiões. Um exemplo levantado como sinal de alerta por senadores contrários a Dilma foi a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de tentar anular a votação de impeachment. Na época, Renan optou por desconsiderar a decisão e seguir com o processo dentro da normalidade. Caso estivesse em seu lugar um senador com o perfil de Jorge Viana o desenlace poderia ter sido outro. 
Do site de IstoÉ

Nenhum comentário:

Postar um comentário