terça-feira, outubro 04, 2016/ no
A descoberta de petróleo no pré-sal do Albacora reforça a hipótese de que ela é a bacia original
A descoberta do pré-sal no campo de Albacora, depois de já ter ocorrido no campo de Marlim, ambos na Bacia de Campos, reforça a hipótese de que ela seria, na verdade, a bacia original e não o inverso.
Esta hipótese (desconfiança) é antiga entre os geólogos que trabalharam e trabalham nas equipes de sondagem e estimativas sobre reservas de poços de petróleo no mar.
Se a hipótese se confirmar como tese, a ideia em relação à Bacia de Campos e às reservas de petróleo brasileira ganham ainda e muito mais relevância e podem reforçar também as interpretações geopolíticas que envolvem o Brasil, como temos insistido aqui no blog e em outros espaços de debates.
Hoje, a Bacia de Campos produz 1,6 milhão de barris por dia, ou 55% do total de 2,9 milhões de barris diários produzido no Brasil, pela Petrobras – cerca de 90% - e 10% somado da produção das demais empresas petroleiras.
No pré-sal de Albacora, a Petrobras já teria perfurado 5 poços. Foi nesta última perfuração que a estatal chegou a 4.600 metros de profundidade - concluída em junho último – e encontrou uma coluna de 45 metros de extensão e cerca de 500 metros de espessura, com "óleo leve de boa qualidade e com estimativa de vazão média de 15 mil barris".
A Petrobras está se organizando para fazer o primeiro Teste de Longa Duração (TLD) que é aquele que confirmam o volume das reservas que passam a ser denominadas de "provadas".
Outra grande notícia é que a descoberta no pré-sal do Albacora permitirá uma rápida preparação para a produção de petróleo, considerando que o campo já opera no pós-sal com duas plataformas.
A notícia ruim para os municípios da região, mas boa para todos os demais municípios brasileiros é que os royalties e as participações espaciais (PE) deste reservatório - no pré-sal do campo de Albacora - não reverterão em receitas - para estes municípios, antes chamados de produtores por estarem no litoral, na direção das projeções das paralelas e ortogonais dos extremos do continente rebatido sobre o mar, o ambiente offshore.
A maior comemoração deve estar sendo feita pelos controladores do Porto do Açu. Esta descoberta que deve orientar outras aumentam a potencialidade deste terminal portuário, já com base de apoio às explorações offshore montadas e com aumento paulatino de atuação.
Assim, o fato também expande o que tenho denominado em meus estudos do Circuito Espacial de Produção do Petróleo na direção de Macaé para SJB até o Açu. Veja mapa abaixo.> (acima)
Resta saber se a nova direção da Petrobras se interessará em produzir e alocar este novo ativo ao seu rol, ou se poderá entrega-los como fez com o campo de Carcará, também na reserva do Pré-sal, só que da Bacia de Santos, vendido recentemente à norueguesa estatal, Statoil.
Assim, volto a insistir como fiz na postagem, ontem, sobre o assunto aqui no blog: a descoberta do pré-sal no litoral brasileiro já é a maior fronteira de petróleo da última década no mundo e deverá permanecer e ampliar por mais uma ou duas décadas. Entregar esta joia da coroa é mais que crime de lesa-pátria!
Sobre esta nova descoberta estima-se que o petróleo anterior seria aquele que teria vazado e atravessado o selante de sal para chegar à camada de pós-sal que é aquele mais próximo à linha d´água - e de menor profundidade e mais próximo ao continente - como se havia descoberto há 42 anos (1984) na bacia que na ocasião ganhou o nome de Campos, apesar de ser mais próximo de Macaé.
Esta hipótese (desconfiança) é antiga entre os geólogos que trabalharam e trabalham nas equipes de sondagem e estimativas sobre reservas de poços de petróleo no mar.
Se a hipótese se confirmar como tese, a ideia em relação à Bacia de Campos e às reservas de petróleo brasileira ganham ainda e muito mais relevância e podem reforçar também as interpretações geopolíticas que envolvem o Brasil, como temos insistido aqui no blog e em outros espaços de debates.
Hoje, a Bacia de Campos produz 1,6 milhão de barris por dia, ou 55% do total de 2,9 milhões de barris diários produzido no Brasil, pela Petrobras – cerca de 90% - e 10% somado da produção das demais empresas petroleiras.
No pré-sal de Albacora, a Petrobras já teria perfurado 5 poços. Foi nesta última perfuração que a estatal chegou a 4.600 metros de profundidade - concluída em junho último – e encontrou uma coluna de 45 metros de extensão e cerca de 500 metros de espessura, com "óleo leve de boa qualidade e com estimativa de vazão média de 15 mil barris".
A Petrobras está se organizando para fazer o primeiro Teste de Longa Duração (TLD) que é aquele que confirmam o volume das reservas que passam a ser denominadas de "provadas".
Assim, a Petrobras obedecendo a legislação já comunicou o feito à Agência Nacional de Petróleo (ANP). E empresa atesta que está é a maior das descobertas já feitas no pré-sal na Bacia de Campos tradicional reserva no pós-sal.
Outra grande notícia é que a descoberta no pré-sal do Albacora permitirá uma rápida preparação para a produção de petróleo, considerando que o campo já opera no pós-sal com duas plataformas.
A notícia ruim para os municípios da região, mas boa para todos os demais municípios brasileiros é que os royalties e as participações espaciais (PE) deste reservatório - no pré-sal do campo de Albacora - não reverterão em receitas - para estes municípios, antes chamados de produtores por estarem no litoral, na direção das projeções das paralelas e ortogonais dos extremos do continente rebatido sobre o mar, o ambiente offshore.
A maior comemoração deve estar sendo feita pelos controladores do Porto do Açu. Esta descoberta que deve orientar outras aumentam a potencialidade deste terminal portuário, já com base de apoio às explorações offshore montadas e com aumento paulatino de atuação.
Assim, o fato também expande o que tenho denominado em meus estudos do Circuito Espacial de Produção do Petróleo na direção de Macaé para SJB até o Açu. Veja mapa abaixo.> (acima)
Resta saber se a nova direção da Petrobras se interessará em produzir e alocar este novo ativo ao seu rol, ou se poderá entrega-los como fez com o campo de Carcará, também na reserva do Pré-sal, só que da Bacia de Santos, vendido recentemente à norueguesa estatal, Statoil.
Assim, volto a insistir como fiz na postagem, ontem, sobre o assunto aqui no blog: a descoberta do pré-sal no litoral brasileiro já é a maior fronteira de petróleo da última década no mundo e deverá permanecer e ampliar por mais uma ou duas décadas. Entregar esta joia da coroa é mais que crime de lesa-pátria!
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