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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ONG recolhe 100 animais deixados para trás após desocupação no Pinheirinho - saopaulo - saopaulo - Estadão

ONG recolhe 100 animais deixados para trás após desocupação no Pinheirinho - saopaulo - saopaulo - Estadão


O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Mais de cem animais de estimação já foram recolhidos no entulho deixado pela reintegração de posse na comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos. No dia 22, cerca de 1.500 famílias foram retiradas do local por determinação da Justiça. Como a operação ocorreu sem aviso prévio, muitos animais  ficaram para trás.
Cerca de 50 pessoas ligadas a entidades protetoras dos animais agora percorrem a área atrás de outros bichos, que não param de aparecer. A estimativa é de que os animais abandonados ultrapassem os 600." Muitos estavam mortos entre os destroços. É uma situação muito triste, como se tivesse passado um tsunami por aqui", afirma Vicente Define Neto, diretor da ONG Cão Sem Dono, de São Paulo, que foi para São José ajudar nas buscas.
Segundo os voluntários, a quantidade de bichos abandonados é o retrato de uma comunidade estável. Além de gatos e cachorros, havia cavalos, porcos, galinhas e cabritos. Durante a chegada da polícia, muitos animais correram e se espalharam pela área de 1,3 milhão de m² onde viviam os moradores de Pinheirinho.
A prefeitura de São José dos Campos afirmou que já retirou da área 24 animais, que foram enviados a um abrigo.
Férias. Para atrair os animais, os voluntários oferecem ração. Só a ONG Cão sem Dono levou mais de 1 tonelada. "Pode-se ter a dimensão da situação pela quantidade de animais mortos que ficaram para trás. Tanto que o mau cheiro por aqui é muito forte", afirma a assistente administrativa Telma Rodrigues de Carvalho, que passou a trabalhar como voluntária em Pinheirinho aproveitando as férias.
Ela já tem mais de 46 gatos e 10 cachorros vivendo em sua casa. Os animais primeiro vão receber cuidados veterinários. Depois de curados, a ideia é que eles voltem para seus donos. Caso os proprietários não os queiram de volta, podem ser feitas campanhas e feiras de adoção.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Em época de eleições iniciativas como essa é comum, muito comum....

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/01/120123_cracolandia_onu_mdb.shtml
O governo brasileiro pode ter de se explicar à ONU sobre a operação policial realizada no início do mês na área de São Paulo conhecida como Cracolândia.
Isso porque quatro ONGs fizeram na terça-feira uma denúncia formal a relatores independentes das Nações Unidas, criticando abusos do poder público.

O documento faz acusações como o uso excessivo da força por parte da Polícia Militar contra usuários de drogas da região, o tratamento desumano e falta de assistência em saúde.
"O que nos levou a fazer essa denúncia foram os inúmeros casos de violação de direitos humanos que presenciamos durante a ação na Cracolândia", disse à BBC Brasil Lucia Nader, diretora executiva da Conectas, uma das ONGs responsáveis pelo documento.
O caminho que a denúncia percorrerá a partir desta quarta-feira começa nas mãos de três relatores da ONU - a brasileira Raquel Rolnik (responsável pelo direito à moradia adequada), o indiano Anand Grover (direito à saúde física e mental) e o argentino Juan Mendez (tortura e tratamentos desumanos).
Os relatores independentes, responsáveis por examinar e monitorar possíveis violações aos direitos humanos, se reportam ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com sede em Genebra, na Suíça.
Após analisar as queixas por cerca de uma semana, eles devem encaminhar um questionamento ao Ministério das Relações Exteriores. Como são citadas responsabilidades do município e do governo de São Paulo na operação, ambos poderão ter de responder às indagações da ONU.


Interessante perguntar de quem são as ONG's tão diligentes em se preocupar com os 'zumbis' ou os moradores do espaço da cidade de São Paulo conhecido como ""Cracolândia"? Aliás, o "Pinheirinho" vai ser tema de discurso de palanque e de preocupação de uma ONG qualquer em pouco tempo!
Pelo que sei, as ONG's são entes - do Terceiro Setor - que funcionam ou vivem com dinheiro público ou escassamente com recursos privados. A Cracolândia vivia da omissão do Estado e, então, vivia de uma moeda coerente  e corrente com as ações da Bolsa Política do Brasil de hoje. No Brasil que vivemos a moeda da omissão é distribuída e passada de mão em mão, creditada, debitada, quer dizer de Partido para Partido; de Poder para Poder; de Diplomas para Diplomas; de Titularidade para Titularidade; de Efemeridade para Efemeridade... e assim por diante.
Para apresentar uma evidência que corrobora a experiência da moeda de troca ou de poder, uma história, não... muitas histórias cansadas de serem mostradas pela TV em que aparecem um monte de pessoas de todos os sexos, de todas as profissões, de todas as idades, de todas as particularidades profissionais...colocando dinheiro vivo em cuecas, em pastas, em bolsos e bolsas, em meias, em paletós ou então ouve-se vozes de titulares de órgãos públicos combinando tramoias entre o crime e o castigo... e tudo em horário considerado nobre. Todas essas ações são vistas por dezenas de milhões de lares de trabalhadores, humildes ou não, e que, inexplicavelmente não conduzem a nenhuma punição; nenhuma ONG se preocupa em acionar um Ministério Público Federal, Estadual, Municipal, Especial ou a um relator independente em algum assunto específico. 
 (fiz um break e fui tomar água e resolvi ver outras notícias e o que vejo)> um bem nutrido garoto, bem vestido, bem educado em artes marciais usando seus recursos contra autoridades que foram à  Catedral da Sé para rezar por habitantes do Pinheirinho e da Cracolândia..Atualmente, parece, que rezar, também, é uma iniciativa perigosa...