O governo brasileiro pode ter de se explicar à ONU sobre a operação policial realizada no início do mês na área de São Paulo conhecida como Cracolândia.
Isso porque quatro ONGs fizeram na terça-feira uma denúncia formal a relatores independentes das Nações Unidas, criticando abusos do poder público.
O documento faz acusações como o uso excessivo da força por parte da Polícia Militar contra usuários de drogas da região, o tratamento desumano e falta de assistência em saúde.
"O que nos levou a fazer essa denúncia foram os inúmeros casos de violação de direitos humanos que presenciamos durante a ação na Cracolândia", disse à BBC Brasil Lucia Nader, diretora executiva da Conectas, uma das ONGs responsáveis pelo documento.
O caminho que a denúncia percorrerá a partir desta quarta-feira começa nas mãos de três relatores da ONU - a brasileira Raquel Rolnik (responsável pelo direito à moradia adequada), o indiano Anand Grover (direito à saúde física e mental) e o argentino Juan Mendez (tortura e tratamentos desumanos).
Os relatores independentes, responsáveis por examinar e monitorar possíveis violações aos direitos humanos, se reportam ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com sede em Genebra, na Suíça.
Após analisar as queixas por cerca de uma semana, eles devem encaminhar um questionamento ao Ministério das Relações Exteriores. Como são citadas responsabilidades do município e do governo de São Paulo na operação, ambos poderão ter de responder às indagações da ONU.
Interessante perguntar de quem são as ONG's tão diligentes em se preocupar com os 'zumbis' ou os moradores do espaço da cidade de São Paulo conhecido como ""Cracolândia"? Aliás, o "Pinheirinho" vai ser tema de discurso de palanque e de preocupação de uma ONG qualquer em pouco tempo!
Pelo que sei, as ONG's são entes - do Terceiro Setor - que funcionam ou vivem com dinheiro público ou escassamente com recursos privados. A Cracolândia vivia da omissão do Estado e, então, vivia de uma moeda coerente e corrente com as ações da Bolsa Política do Brasil de hoje. No Brasil que vivemos a moeda da omissão é distribuída e passada de mão em mão, creditada, debitada, quer dizer de Partido para Partido; de Poder para Poder; de Diplomas para Diplomas; de Titularidade para Titularidade; de Efemeridade para Efemeridade... e assim por diante.
Para apresentar uma evidência que corrobora a experiência da moeda de troca ou de poder, uma história, não... muitas histórias cansadas de serem mostradas pela TV em que aparecem um monte de pessoas de todos os sexos, de todas as profissões, de todas as idades, de todas as particularidades profissionais...colocando dinheiro vivo em cuecas, em pastas, em bolsos e bolsas, em meias, em paletós ou então ouve-se vozes de titulares de órgãos públicos combinando tramoias entre o crime e o castigo... e tudo em horário considerado nobre. Todas essas ações são vistas por dezenas de milhões de lares de trabalhadores, humildes ou não, e que, inexplicavelmente não conduzem a nenhuma punição; nenhuma ONG se preocupa em acionar um Ministério Público Federal, Estadual, Municipal, Especial ou a um relator independente em algum assunto específico.
(fiz um break e fui tomar água e resolvi ver outras notícias e o que vejo)> um bem nutrido garoto, bem vestido, bem educado em artes marciais usando seus recursos contra autoridades que foram à Catedral da Sé para rezar por habitantes do Pinheirinho e da Cracolândia..Atualmente, parece, que rezar, também, é uma iniciativa perigosa...
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