<Quando Haddad decidiu fazer dessa prova um mecanismo de seleção para as universidades federais, estufou o peito: seu objetivo era, dizia, acabar com a angústia do vestibular e coisa e tal. Hoje, os estudantes não têm a menor noção, reitero, de por que tiram nota A, B ou C. O sistema da Teoria da Resposta ao Item (TRI) transformou-se num instrumento de discricionariedade. Mais: aluno que entrega gabarito em branco recebe a nota média da área, que é o mínimo atribuído a cada candidato. Alguns leitores afirmam: “Ora, Reinaldo, considere que essa nota mínima é o “zero” do sistema. Eu fui um bom aluno de matemática. O ponto é outro: quem entregou a prova em branco tirou o zero clássico. Trata-se de mera questão de processamento de dados. Não lhe cabe nem mesmo a média da área como nota mínima porque ele não participou. Mas esse está longe de ser o maior problema do Enem....
Acreditem: ele recebeu um relatório do consórcio Cespe/UNB, que realizou a prova - escolha milionária feita por Fernando Haddad sem licitação - tentando justificar a nota. As pessoas que redigiram o texto explicitam a sua pontuação em cada item, como vocês verão. A soma dá 520 pontos! Não obstante, a organização do exame nega-se a fazer revisão. Para o Cespe/UNB, 120 +100 +100+100+100 = 500.....>
O Brasil segue construindo uma sede do Paraíso......
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