quinta-feira, fevereiro 21, 2013
Campos tem 183,6 mil veículos licenciados. E aí?
Para ser mais exato com a estatística do Detran RJ o número, agora em janeiro de 2013, foi de 183.776 veículos licenciados em Campos dos Goytacazes assim distribuídos:
Automóveis: 110.935
Motos – 31.919
Motonetas – 9.953
Ciclomotor – 29
Triciclo - 62
Ônibus – 1.421
Microônibus - 893
Caminhonete – 7.365
Caminhoneta – 7.644
Caminhões – 6.963
Tratores – 849
Reboque – 4.084
Semireboque – 937
Sidecar – 13
Utilitários - 534
Total - 183.776 veículos.
Com 183,7 mil veículos licenciados temos um veículo para cada 2,5 habitantes, uma média muito alta e que explica as dificuldades que se vive na setor viário na área urbana de nosso município.
Observem que este número despreza os licenciamentos feitos no vizinho estado do Espírito Santo, onde o IPVA é menor que em nosso estado.
Os governos se sucederam. As medidas tomadas foram tímidas e insuficientes, mesmo que algumas tenham sido implementadas. Os problemas acumularam apesar do nosso orçamento generoso. O adensamento urbano é um complicador para uma área central com vias estreitas e limitadas.
Ainda é hora de se planejar alterações e mudanças urgentes em nossa infraestrutura, num plano de mobilidade urbana, num transporte coletivo de qualidade e eficiente, para além do programa de passagem a um real. Não se deve também esquecer das ciclovias enquanto alternativa segura para o transporte saudável e seguro nesta planície.
A população precisa conhecer esta realidade e cobrar dos gestores, quem quer que sejam, soluções, que o nosso orçamento comporta e que, se bem projetados e articulados, têm tudo para contar com o apoio dos governos estadual e federal.
Automóveis: 110.935
Motos – 31.919
Motonetas – 9.953
Ciclomotor – 29
Triciclo - 62
Ônibus – 1.421
Microônibus - 893
Caminhonete – 7.365
Caminhoneta – 7.644
Caminhões – 6.963
Tratores – 849
Reboque – 4.084
Semireboque – 937
Sidecar – 13
Utilitários - 534
Total - 183.776 veículos.
Observem que este número despreza os licenciamentos feitos no vizinho estado do Espírito Santo, onde o IPVA é menor que em nosso estado.
Em janeiro do ano passado o número de veículos licenciados era de 169,5 mil veículos, o que significa dizer que em um ano o número de veículos licenciados aumentou em cerca de 14 mil veículos de 2012 para 2013.
Por este índice de crescimento anual é possível dizer, que já em 2014, o número de veículos licenciados em Campos já deverá alcançar o número de 200 mil veículos.
Verdade que cerca de 40 mil destes veículos licenciados são de motos e motonetas. Ainda, assim, as estatísticas assustam.
Se observarmos só os automóveis deixando motos, caminhonetes, caminhões, ônibus, etc. ainda assim, o índice de crescimento anual é muito grande, cerca de 9 mil novos automóveis licenciados por ano em Campos dos Goytacazes.
Recordo-me quando em 2005, este índice de crescimento ainda era de 5 mil por ano, atuando como representante da sociedade civil, no Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo chamei a atenção e insisti para a necessidade de se tomar providências.
Recordo-me quando em 2005, este índice de crescimento ainda era de 5 mil por ano, atuando como representante da sociedade civil, no Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo chamei a atenção e insisti para a necessidade de se tomar providências.
Recordo-me que o prefeito de Campos na ocasião, era Carlos Alberto Campista. Ele se assustou com os números e quis saber a procedência da estatística.
Quando lhe informei que os dados eram oficiais e eram do Detran-RJ, e que eu já vinha acompanhando e tabulando os mesmos há mais de cinco anos, ele teve a certeza da necessidade de avançar na discussão do Plano Diretor do município e de um plano viário e de mobilidade urbana. Seu mandato durou menos de um semestre e aqui estamos com os problemas que todos conhecemos.
Os governos se sucederam. As medidas tomadas foram tímidas e insuficientes, mesmo que algumas tenham sido implementadas. Os problemas acumularam apesar do nosso orçamento generoso. O adensamento urbano é um complicador para uma área central com vias estreitas e limitadas.
Ainda é hora de se planejar alterações e mudanças urgentes em nossa infraestrutura, num plano de mobilidade urbana, num transporte coletivo de qualidade e eficiente, para além do programa de passagem a um real. Não se deve também esquecer das ciclovias enquanto alternativa segura para o transporte saudável e seguro nesta planície.
A população precisa conhecer esta realidade e cobrar dos gestores, quem quer que sejam, soluções, que o nosso orçamento comporta e que, se bem projetados e articulados, têm tudo para contar com o apoio dos governos estadual e federal.
O blogueiro, como faz, há pelo menos 13 anos, desde que ajudou a organizar o Observatório Socioeconômico do Norte Fluminense, oferece a sua contribuição ao debate que se pretende qualificado, para o tema que diz respeito ao nosso cotidiano de cidadão campista.
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