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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Preço do petróleo subirá, de hoje até 2018, se houver guerras entre poderosos... segundo especialistas em previsões / blog de Roberto Moraes


quarta-feira, janeiro 27, 2016

As previsões para o preço do petróleo até 2018 e o cuidado com a renovação das esperanças para um novo ciclo nos municípios da região

O Banco Mundial e o banco Goldman Sachs refizeram as previsões de preço do barril de petróleo, médio para este ano 2017 e 2018.

O primeiro estimou o preço médio para o 1º trimestre deste ano em US$ 29,25. Para se ter uma ideia a previsão anterior, para o preço médio de todo o ano era de US$ 51.

A previsão para o período de julho a setembro é subir para um valor entre US$ 38 e US$ 40. Assim, o valor médio do preço do barril ano seria US$ 36,25, equivalente a 27% menor do que a previsão anterior que era de US$ 51.

Para 2017, a estimativa de preço médio seria de US$ 54. Para 2018, a estimativa de preço médio é de US$ 67, já num novo ciclo.

Sem guerra entre os poderosos, preços acima de US$ 100 como ocorreu entre 2009-2014 não está na previsão de ninguém. 

Assim, o cinto continuará apertado nos municípios petrorrentistas, porque eles terão que viver com valores de receita equivalentes a este de agora do menor preço.

Isto acontecerá porque a ligeira folga de 2017 e 2018, seria consumida integralmente, pelos empréstimos feitos pelas prefeituras junto aos bancos, em 2015, e agora, em 2016.

Ou seja, há que se saber dos candidatos aos cargos eletivos a nível destes municípios da região, no pleito de outubro próximo, como pretendem caber dentro deste cinto já previamente apertado.

Este esforço não será uma tarefa simples, porque a busca da confiança do cidadão para representá-lo, costumeiramente, se pauta num ambiente de esperança e expectativas.

É no pleito e no contato direto que a democracia eleitoral oferece para que esta confiança e esperança sejam renovadas, mas há também que se ter o cuidado, para não enganar mais uma vez as pessoas, com promessas inexequíveis e incompatíveis, à dramática realidade a que se chegou nestas cidades, a despeito dos inúmeros alertas feitos, por parte da sociedade.

Há que se buscar coragem e determinação para enxergar as saídas, junto com quem mais precisa dos governos.

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