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sábado, 9 de abril de 2016

Reportagem-boma de Veja no blog de Aluizio Amorim

sexta-feira, abril 08, 2016


REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA ROUBALHEIRA INDECENTE E CRIMINOSA NA TENTATIVA DE SALVAR O MANDATO DA DILMA. REVISTA CHEGA A FAZER UM APELO AOS DEPUTADOS PARA QUE NÃO SE VENDAM.

A reportagem-bomba da revista Veja que vai para as bancas nas primeiras horas da manhã deste sábado aborda também, como a IstoÉ, a escandalosa compra de deputados levada a efeito por Lula, Dilma e seus sequazes na tentativa de implodir o impeachment que ganha corpo e velocidade refletindo desta forma uma exigência da esmagadora maioria dos brasileiros. 
E vejam só. Essa barbaridade que vem sendo cometida pelo governo do PT é tamanha que Veja faz no canto da capa, abaixo, uma chamada:  "Atenção, Deputados: Só os senhores, com seu voto e sua consciência podem acabar com esta farra".
Só esta chamada de capa na nessa revista - fato inaudito, talvez, na história da imprensa brasileira, pois não lembro de algo semelhante - já é suficiente para se ter uma ideia desse roubo escandaloso e criminoso do dinheiro público para comprar a consciência de deputados vigaristas e, por isso mesmo, também criminosos.
Transcrevo do site de Veja, um aperitivo do conteúdo da reportagem-bomba. Leiam:
FAZENDO O DIABO
Quando era candidata à reeleição, Dilma Rousseff disse que poderia "fazer o diabo" para vencer a sucessão presidencial. Disse e fez, arruinando as finanças do país. Agora, com o mandato ameaçado, ela recorre outra vez ao tinhoso - o tinhoso do fisiologismo, aquele que mercadeja emendas e cargos em ministérios e estatais por um punhado de votos, ou um único voto. Para escapar do impeachment, a faxineira ética de outrora passou a assediar congressistas dispostos a colocar seu "sim" ou "não" no mercado. O baixo clero, formado pelos políticos mais inexpressivos do Congresso, está, naturalmente, em festa. É o caso do deputado José Maria Macedo Júnior, do PP do Ceará. Macedão, como é conhecido, é dono de uma empresa que fornece canos e tubulações para obras federais, inclusive para a transposição do Rio São Francisco, que lhe rendeu 50 milhões de reais em 2015. Apesar de exercer seu primeiro mandato na Câmara, ele foi alçado, na semana passada, à gloriosa condição de responsável pela indicação do novo diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), que tem orçamento anual de mais de 1 bilhão de reais e cujos projetos atiçam a cobiça da firma... da firma... do próprio Macedão!
É isso: em troca de um único voto, o governo colocou o deputado-empresário nos dois lados do balcão de negócios. Deu resultado. Macedão, antes indeciso, agora fechou contra o impeachment. Com o desembarque do PMDB do consórcio governista, Dilma e o ex-pre­si­den­te Lula passaram a cortejar partidos de médio e pequeno portes e oferecer as benesses do poder aos integrantes do baixo clero, que se preocupam menos com a opinião pública e, por isso, têm mais facilidade para mudar de lado, principalmente quando convidados a participar do rateio de um butim suculento. Calouro na Câmara, o deputado Francisco Chapadinha, do PTN, foi convidado a indicar o novo superintendente do Incra em Santarém, na região oeste do Pará, sua base eleitoral. De pronto, aceitou a proposta. De pronto, trocou a condição de indeciso e passou a entoar o coro "Não vai ter golpe". De pronto, justificou-se a um colega: "Nunca ganhei nada. Agora que me ofereceram, não posso deixar de aceitar". O esforço contra o impeachment conta com a ajuda de governadores amigos, que acertam com os deputados de seus respectivos estados a parte de cada um no queimão do governo.

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