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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Copa Libertadores // Visão do Estadão...

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Corinthians a um passo da América

Vitória simples sobre o Boca Juniors garante o título inédito para o time de Parque São Jorge. Empate no tempo normal leva decisão para a prorrogação. Depois, pênaltis

04 de julho de 2012 | 3h 07
Libertadores: Corinthians x Boca

O Estado de S.Paulo   
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Desde que se credenciou para disputar a final desta Libertadores, dia 20 de junho, ao eliminar o Santos, a torcida do Corinthians - estimada em 30 milhões em todo o País - contava as horas para o confronto decisivo diante do Boca Juniors, um dos gigantes da América do Sul. Entre preces, promessas e uma comunhão de fé no triunfo final do time, os corintianos, enfim, estão a 90 minutos do sonho.

Para a Fiel sair em festa do Pacaembu, no final da noite de hoje ou início da madrugada de amanhã, basta uma vitória simples do Corinthians. Se prevalecer o empate, a angústia se prolongará por mais 30 minutos de prorrogação e, se não houver um vencedor, a história vai ser escrita na torturante decisão por pênaltis.

Neste cenário não vão faltar emoção e aflição dentro do velho estádio. Nem fora também. São Paulo está impregnada com as cores do Corinthians. Não há um beco, uma sala de altos executivos, um botequim de esquina, um fino restaurante, a rua Oscar Freire ou a 25 de Março, entre outros endereços do colosso da metrópole, que não se fale da epopeia do Corinthians nesta Libertadores. Não é para menos. Dos quatro grandes clubes paulistas, o alvinegro de Parque São Jorge é o único que ainda não levantou a taça continental. Então hoje é para fazer história.

Tudo parece conspirar a favor do time, ainda invicto na competição, que vai completo ao Pacaembu. Os jogadores se encaixaram bem no esquema de Tite, um exterminador de adversários argentinos. O árbitro Wilmar Roldán, da Colômbia, é uma revelação e não tem os "vícios" de juízes tarimbados que costumam interferir nas finais da Libertadores. O atual time do Boca também não é aquela potência. Só tem o Riquelme. A festa está encaminhada. Por mais que os corintianos façam figa, não há sinal de tragédia no ar.





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