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sábado, 24 de novembro de 2012

Pode ser uma das últimas notícias do Clarín sobre o governo de Cristina Kirchner...


Enviado por Janaína Figueiredo - 
19.11.2012
 | 
15h57m

Polêmica pelo salário de Cristina


No último fim de semana, o jornal argentino "Clarín" informou que entre janeiro e outubro passados o salário da presidente Cristina Kirchner aumentou 42%,passando de 48.934 pesos (em torno de US$ 10.400) para 69.586,04 pesos (cerca de US$ 14.800). A Casa Rosada reagiu com indignação, mas não desmentiu os números publicados pelo principal jornal do país e, tampouco, informou qual é, atualmente, o salário da presidente. Este ano, economistas privados estimam que a inflação chegará a cerca de 25%.  
Em nota divulgada no site oficial da Presidência argentina, o governo acusou o Clarín de mentir e afirmou que o "nível salarial correspondente às Autoridades Superiores do Poder Executivo Nacional, incluida obviamente a Sra Presidente, é produto da aplicação das nomas vigentes e, de forma alguma, obedece a uma decisão unilateral da chefe do Poder Executivo". "Mais uma vez o Clarín está mentindo e já são...", diz o comunicado. Segundo a Casa Rosada, os salários das mais altas autoridades do Poder Executivo nacional são determinados por uma lei nacional, que tem como parâmetro o salário dos magistrados da Corte Suprema de Justiça.
A nota oficial não impediu a crítica de vários setores, entre eles representantes da Central deTrabalhadores Argentinos (CTA) e congressistas da oposição.
_   Saber dos aumentos recebidos pela presidente nos provoca profunda indignação _declarou o secretário adjunto da CTA, Ricardo Peidró.
As informações do Clarín foram publicadas duas semanas depois de o mesmo jornal ter informado que o governo argentino gastará cerca de US$ 2 milhões em reformas na Casa Rosada.

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