Insatisfeito com o ambiente no Flamengo após a derrota para o Emelec na Copa Libertadores, Ronaldinho Gaúcho irá pedir rescisão de seu contrato com o clube. O camisa 10 deseja deixar o Rubro-Negro por causa da pressão e do protesto organizado pelos torcedores – na manhã desta quinta-feira, membros de organizadas do Flamengo levaram ovos ao Aeroporto Internacional Tom Jobim para jogar nos atletas, mas não os encontraram na área de desembarque. O Flamengo está desesperado com a possibilidade de perder o craque.
Segundo apurou o UOL Esporte, a presidente Patricia Amorim considera que a saída de Ronaldinho seria um fracasso para a sua gestão. O ano de 2012 ainda é eleitoral, e a rescisão com o Gaúcho é péssima para a sua imagem.
Além disso, ter o jogador durante pouco mais de um ano e encerrar um contrato que vale até o final de 2014 sem garantir um patrocinador forte ou fazer uma grande jogada de marketing vinculada à imagem de Ronaldinho também seria preocupante para os cartolas rubro-negros.
A intenção do jogador já é conhecida pelos dirigentes do Flamengo, que se reuniram na tarde desta quinta-feira para discutir uma maneira de evitar tal desfecho. Ronaldinho manifestou o interesse de encerrar o vínculo, mas quer que a participação do Flamengo no Estadual do Rio e na Copa Libertadores esteja encerrada antes de definir o seu futuro.
Principal alvo da fúria dos torcedores, Ronaldinho irá encarar mais críticas na manhã desta sexta-feira. Os jogadores irão treinar no Ninho do Urubu e não devem escapar dos protestos. Membros das torcidas organizadas do Flamengo estarão na porta do centro de treinamento a partir das 8h.
Na tarde desta quinta, Assis afirmou que Ronaldinho não fugiria da responsabilidade pelo desempenho ruim do Fla na Libertadores. O irmão do camisa 10 destacou o papel de líder do atleta no elenco e assegurou foco do craque neste momento conturbado do time.
“Qualquer tipo de situação como essa representa o futebol, que é esporte e paixão. Não o abala. O Flamengo está acostumado com esse tipo de preocupação e tomou precaução. O resultado não foi bom e faz parte do futebol esse tipo de cobrança. Sou contra qualquer tipo de cobrança e violência, mas faz parte”, disse ao UOL Esporte.
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