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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Do blog de Sergio Rodrigues / Todoprosa


Sergio Rodrigues>
02/2012
 às 13:25 \ Pelo mundo

Quando escritores falam de sexo – e isso não é ficção


Desta vez a lista do Flavorwire (em inglês) é picante: cartas de amor com conteúdo sexual, na maior parte dos casos explícito, assinadas por escritores famosos. Leitura muito divertida. James Joyce (foto), insuperável, faz até Charles Bukowski parecer um coroinha.
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O crítico acadêmico João Cezar de Castro Rocha publicou na última edição do Prosa & Verso um artigoalentador e de leitura obrigatória. Ainda bem que a fauna e a flora da universidade são diversificadas a ponto de incluir visões lúcidas, autocríticas e generosas como esta:
Dada a pluralidade da produção atual, é impossível decretar a morte da crítica ou o impasse definitivo da literatura, simplesmente porque há muito tempo não mais existe uma única forma de poesia, prosa ou crítica — aspecto que desautoriza juízos totalizadores.
A tarefa atual da crítica é realizar uma arqueologia das formas do presente, a fim de descrever os movimentos novos esboçados na prosa, na poesia, no ensaio e na interlocução crescente com os meios audiovisuais e digitais. O único modo de fazê-lo é dedicar-se à leitura atenta da produção contemporânea, em lugar de proferir sentenças magistrais, com base na hermenêutica mediúnica dos profissionais do obituário alheio.
Trata-se de evitar a vocação fóssil do crítico que recorre ao truque fácil de confundir o agudo com o obscuro.
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Este artigo (em inglês) de um renomado pesquisador acadêmico americano – sobre suas tentativas frustradas de consertar um artigo torto na Wikipedia citando fontes primárias, todas rejeitadas em nome de fontes secundárias duvidosas – levanta um ótimo debate sobre os limites do crowd-sourcing, que ambiciona engarrafar a tal “sabedoria das multidões”.
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Não se deve acusar de provincianismo aqueles que vêm da província, mas, quando se comportam com arrogância sem igual, como fizera o Sr. Piffl-Percevic, aí, havendo oportunidade, cumpre, sim, registrar o fato.
Há um certo estado de espírito — entre o cansaço, a desilusão e a impaciência difusa — em que o último resquício de humor se despede do cidadão. Para esses casos extremos existe um bálsamo chamado Thomas Bernhard (aqui em “Meus prêmios”, Companhia das Letras, 2011).

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